tag:blogger.com,1999:blog-4392099891682544122024-03-13T23:55:04.198-03:00Antropoética - Arte educaçãoArte educação, movimento lúdico e sensibilidade.
Encontros e vivências lúdicas para crianças, educadores e pais.Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.comBlogger148125tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-15214845464706665672015-01-13T17:59:00.000-02:002015-01-14T19:12:33.731-02:00O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA ATRAVÉS DO BRINCAR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-xpNBnF5u04E/VLV4lYUApJI/AAAAAAAACCs/x6ImiZWKwdE/s1600/10402854_10152518374290962_8068175286951561917_n%2B(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-xpNBnF5u04E/VLV4lYUApJI/AAAAAAAACCs/x6ImiZWKwdE/s1600/10402854_10152518374290962_8068175286951561917_n%2B(1).jpg" height="356" width="640" /></a></div>
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<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Imagem: Internet</span></div>
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(...)<br /><br />Para a criança o brincar não é apenas um passatempo ou "perda de tempo" como os adultos julgam. Suas brincadeiras e seus jogos estão relacionados a um aprendizado fundamental, ou seja, por meio dos jogos cada criança em determinada idade, cria uma série de indagações a respeito da vida.<br /><br />Segundo Friedmann (2006, p 17),"o brincar já existia na vida das pessoas bem antes das primeiras pesquisas sobre o assunto". E como surgiu esse interesse pelo lúdico? Acredita-se que pela diminuição do espaço físico e temporal destinado a essa atividade, que supostamente tenha sido provocada pelo aparecimento das instituições escolares e pelo incremento da indústria de brinquedos, além da influência da mídia televisiva e a inclusão da mulher no mercado profissional.<br /><br /> <br />JOGO, BRINCADEIRA, BRINQUEDO E BRINCAR<br /><br />Embora tudo se pareça, cada uma dessas palavras tem sua conotação e uma definição distinta, Friedmann (2006, p.17) as coloca da seguinte maneira:<br />JOGO – Designa tanto uma atitude quanto uma atividade estruturada que envolve regras.<br />BRINCADEIRA – Refere-se basicamente à ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não-estruturada.<br />BRINQUEDO – Define o objeto de brincar, suporte para a brincadeira.<br />BRINCAR - Diz respeito à ação lúdica, seja brincadeira, jogo, uso de brinquedos ou outros objetos, do corpo, da música, da arte, das palavras etc.<br /><br />Em cada enfoque, há várias formas de classificar o brincar. No estudo do jogo, da brincadeira ou do brinquedo, podemos observar o comportamento das crianças, suas características de sociabilidade, suas atitudes, reações e emoções. Ao passar para uma interpretação dos dados observados, surgem diferentes perspectivas de análise do comportamento de brincar: afetivas, cognitivas, sociais, morais, culturais, lingüísticas etc.<br /><br />De acordo com Friedmann (2006), podemos analisar o brincar sob vários enfoques:<br />Sociológico – a influência do contexto social em que os diferentes grupos de crianças brincam;<br />Educacional – a construção do brincar para a educação, desenvolvimento ou aprendizagem da criança;<br />Psicológico – o brincar como meio para compreender melhor o funcionamento da psique, das emoções e da personalidade dos indivíduos, (exemplo a ludoterapia);<br />Antropológico – a maneira como o brincar reflete, em cada sociedade, os costumes e a história das diferentes culturas;<br />Folclórico – o brincar como expressão da cultura infantil através das diversas gerações, bem como as tradições e os costumes nelas refletidos através dos tempos.<br /><br />JOGO<br /><br />O jogo tem origem no termo latino jocus, que significa "gracejo, graça, pilhéria, escárnio, zombaria". Em latim, essa é a palavra originalmente reservada para as brincadeiras verbais: piadas, enigmas, charadas etc. (Friedmann, 2006, p.41).<br /><br />Sabe-se que os jogos e as competições sempre despertaram interesse ao ser humano seja por esporte ou diversão. A educação lúdica esteve presente em todas as épocas, povos e contextos de inúmeros pesquisadores, formando hoje, uma vasta rede de conhecimentos não só no campo da educação, da psicologia, fisiologia, como nas demais áreas do conhecimento.<br /><br />O jogo, para Kishimoto, (1994, p.16) pode ser visto como "o resultado de um sistema lingüístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de regras; e um objeto". Esses três aspectos permitem a compreensão do jogo, diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam.<br /><br />Podemos definir como jogos, atividades lúdicas de: faz-de-conta, jogos simbólicos, motores, sensórios-motores, intelectuais ou cognitivos, jogos individuais ou coletivos, metafóricos, verbais, de palavras, políticos, de adultos, de crianças, de animas, de salão e uma infinidade de outros mostrando a multiplicidade de fenômenos incluídos na categoria ‘jogo' sendo que cada um joga à sua maneira, pois tais jogos, embora recebam a mesma denominação, cada um têm suas especificidades, suas regras, dentro do contexto social e cultural em que estão inseridos. (KISHIMOTO, 2003)<br /><br />Nas escolas, porém, é muito comum ouvirmos educadores dizerem que "os jogos não servem para nada e não têm significação alguma dentro das escolas, a não ser nas aulas de educação física". Tal opinião está muito ligada a pressupostos da pedagogia tradicional, que exclui o lúdico de qualquer atividade séria ou formal como observado nas escolas participantes da pesquisa.<br /><br />De acordo com Kishimoto (1994) o jogo, vincula-se ao sonho, à imaginação, ao pensamento e ao símbolo. A concepção de Kishimoto sobre o homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente e cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar e jogar com a realidade é fundamental para propor uma nova "pedagogia da criança". Kishimoto vê o jogar como gênese da "metáfora" humana. Ou, talvez, aquilo que nos torna realmente humanos.<br /><br />BRINCADEIRA<br /><br />"Brincadeira é o ato ou efeito de brincar. Etimologicamente, "Brincando + eria": significa divertimento, passatempo, distração". (Friedmann, 2006, p.42)<br /><br />A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do homem e, ao mesmo tempo, típica da vida humana como um todo – da vida natural interior escondida no homem e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso interno e externo, paz com o mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom. (...) Não é a expressão mais bela da vida, uma criança brincando? (...) A brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de profunda significância. Cultive-a e crie-a, oh, mãe; proteja-a e guarde-a, oh, pai! Para uma visão calma e agradável daquele que realmente conhece a Natureza Humana, a brincadeira espontânea da criança revela o futuro da vida interior do homem. As brincadeiras da criança são as folhas germinais de toda a vida futura; pois o homem todo é desenvolvido e mostrado nela, em suas disposições mais carinhosas, em suas tendências mais interiores. (Friedrich Froebel)<br /><br />A brincadeira é uma atividade inerente ao homem. Durante a infância, ela desempenha um papel fundamental na formação e no desenvolvimento físico, emocional e intelectual da criança. Naturalmente curiosa, a criança se sente atraída pelo ambiente que a rodeia, cada pequena atividade é para ela uma possibilidade de aprender e pode se tornar uma brincadeira. Onde quer que a criança esteja o lúdico está sempre presente para que desse modo ela descubra o mundo à sua volta e aprenda a interagir com ele.<br /><br />Froebel foi o primeiro educador a enfatizar a importância do brinquedo e do lúdico na educação infantil, "a brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de profunda significância". Zatz apud Froebel (2006, p.15). A criança leva sua brincadeira muito a sério, e é importante que o adulto a respeite nesse sentido. Quantas vezes não nos deparamos com respostas: "Agora não posso, estou brincando!" Ela considera que está ocupada quando está brincando, e merece toda a nossa consideração. Jamais deve-se interromper a concentração de uma criança nesse momento tão precioso e mágico.<br /><br />Outro ponto importante e que não devemos deixar de mencionar é que quando a criança brinca de faz-de-conta e tenta reproduzir situações do dia-a-dia, ou mesmo nas atividades escolares, por mais que se tenha vontade de interferir ou mesmo ajudá-la mostrando como manipular os utensílios ou como organizar a brincadeira, é importante deixar que ela a faça do seu jeito, precisamos conter nossos impulsos. Não é o momento de limitar, e sim de encorajá-la, deixando que ela use a sua criatividade e imaginação, para que possa dizer: eu consegui sozinha!<br /><br />BRINQUEDO<br /><br />A história do brinquedo é tão antiga quanto a história do homem. Estudiosos do assunto dizem até que os brinquedos podem contar a história do próprio homem e sua evolução social, cultural e até política.<br /><br />Muitos brinquedos por nós conhecidos hoje têm sua origem nas mais antigas civilizações. E alguns deles se apresentam em versões praticamente inalteradas, se considerarmos a distância temporal e cultural que nos separa deles.<br /><br />Alguns exemplos valem ser citados, é o caso das bonecas, elas foram construídas, possivelmente há quarenta mil anos, na Ásia e na África, eram usadas em rituais. Acredita-se ter sido no Egito, há cerca de dois mil anos, que elas se transformaram em brinquedo, feitos de corda, pano e papel. Outros exemplos são os piões, que apareceram por volta do ano 3000 a.C. na Babilônia, as pipas apareceram na China no ano 1000 a.C. Outros mais recentes são os soldadinhos de chumbo, que nasceram no século XVIII como peças de jogos de guerra, praticados por reis famosos como o francês Luís IX. (Zatz, 2007 p.19).<br /><br />De acordo com Zatz, (2007), "a presença do brinquedo no universo material das crianças de hoje é notável". Essa presença tão marcante dos brinquedos tem uma importância no mundo da criança que devemos reconhecer e respeitar. Entretanto, o lúdico não se restringe ao momento de interação com o brinquedo. Nem tão pouco há necessidade efetiva de a criança ter nas mãos um brinquedo para que possa brincar. Além do brinquedo como objeto específico, a noção de educação, num sentido mais amplo, pode envolver toda a rotina da criança. O lúdico está sempre presente, no que quer que ela esteja fazendo. O aprendizado e o desenvolvimento da sensibilidade podem ser estimulados no dia-a-dia, se os pais estiverem atentos e disponíveis para seus filhos.<br /><br />A criança pequena tem uma necessidade muito grande de satisfazer os seus desejos imediatamente. É exatamente neste ponto que atuam os brinquedos, justamente para que a criança possa experimentar tendências irrealizáveis. O mundo dos brinquedos representa o ilusório e o imaginário, onde seus desejos podem ser realizados. (Lev Vygotsky).<br /><br />Como já vimos, o ato de brincar é fundamental para a formação física, emocional e intelectual da criança. E os brinquedos são ferramentas que podemos oferecer aos nossos alunos para ajudá-los a se desenvolver de maneira mais saudável. Buscar o brinquedo ideal é um conceito que não existe. Cada brinquedo pode estimular determinadas qualidades e habilidades da criança, porém, não podemos esquecer que as fases do desenvolvimento podem tomar tempos diferentes da mesma. Se a criança apresenta alguma dificuldade com os brinquedos da idade apontada, não se deve hesitar em priorizar a criança e não o rótulo. Pois cada criança é única. (Zatz, 2007, p.30).<br /><br />É uma verdade que o brinquedo é apenas o suporte do jogo, do brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é verdade também que sem brinquedo e muito mais difícil realizar a atividade lúdica. (...) Se a criança gosta de brincar, gosta também de brinquedo. Porque as duas coisas estão intrinsecamente ligadas. (Vital Didonet)</span><br />
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<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;">BRINCAR<br /><br />No brincar, casam-se a espontaneidade e a criatividade com a progressiva aceitação das regras sociais e morais. Assim como molda a cultura contextualizada no tempo e no espaço, o brincar dela deriva. Não sendo uma prerrogativa humana, mas muito mais amplo e precoce, o lúdico afirma suas raízes em sociedades animais constituindo-se, não apenas como uma preparação à vida adulta, mas como uma atividade que contém sua finalidade em si mesma, que é buscada no e para o momento vivido. (OLIVEIRA, 2008)<br /><br />Para Oliveira (2008, p.7), "é brincando que a criança elabora progressivamente o luto pela perda relativa dos cuidados maternos, assim como encontra forças e descobre estratégias para enfrentar o desafio de andar com as próprias pernas e pensar aos poucos com a própria cabeça, assumindo a responsabilidade pelos seus atos". Segundo ele, pais e educadores que respeitam a necessidade da criança de brincar estarão construindo, portanto, os alicerces de uma adolescência mais tranqüila ao criar condições de expressão e comunicação dos próprios sentimentos e visão de mundo.<br /><br />Segundo Oliveira (2008, p.15), "ao analisarmos o brincar da criança, do nascimento aos seis anos, percebemos uma significação especial para a psicologia do desenvolvimento e para a educação, em suas múltiplas ramificações e imbricações, uma vez que":<br />é condição de todo o processo evolutivo neuropsicológico saudável que alicerça neste começo;<br />manifesta a forma como a criança está organizando sua realidade e lidando com suas possibilidades, limitações e conflitos, já que, muitas vezes, ela não sabe, ou não pode, falar a respeito deles;<br />introduz a criança de formar gradativa, prazerosa e eficiente ao universo sócio-histórico-cultural;<br />abre caminhos e embasa o processo de ensino/aprendizagem favorecendo a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade.<br /><br />A criança, ao brincar, aprende que não basta ter uma idéia nova e divertida, mas que é preciso, para pô-la em prática, convencer o grupo de que vale a pena, argumentando. Portanto, reforça a habilidade de negociação fazendo com que a criança descubra a importância de saber escutar, inclusive para fazer-se ouvir. Aprende assim, a pensar em equipe, a discutir sem se alterar, a ouvir críticas, modificar seus planos sem se sentir excluído ou perseguido.<br /><br />ESTUDIOSOS DO BRINCAR<br /><br />Ao longo da história da humanidade, foram inúmeros os autores que se interessaram, direta ou indiretamente, pela questão da brincadeira, do jogo, do brincar e do brinquedo. Friedmann (2006) enumera alguns dos principais estudiosos e a área em que desenvolveram seus trabalhos sobre o tema.<br /><br />Historiadores: Huizinga, Caillois, Ariès, Margolim Jolibert (estudo do brincar a partir da imagem que cada contexto forma da criança), Manson.<br /><br />Filósofos: Aristóteles, Platão, Schiller, Dewey, Spencer (o brincar como possibilidade de eliminar o excesso de energia represado na criança), Gross ("o jogo prepara a criança para a vida futura"), Stanley-Hall.<br /><br />Linguistas: Vazden, Vygotsky, Weir.<br /><br />Antropólogos: Bateson, Schwartzman, Sutton-Smith, Henriot, Brougère (conceitos sobre o jogo de acordo com o uso que se faz dele).<br /><br />Escritores: Todos os escritores que relataram lembranças da infância de forma autobiográfica ou poética. Dentre eles, Cecília Meireles, Fernando Pessoa e Manoel de Barros.<br /><br />Psicólogos: Bruner, Jolly e Sylva, Frein, Freud, Claparède, Erickson, Winnicott (o brincar como elemento fundamental para o equilibrio emocional da criança), Susan Isaacs, Melanie Klein, Piaget, Wallon, Vygotsky, Elkonin.<br /><br />Educadores: Chateau, Vial, Alain (a importância do brincar infantil como recurso para educar e desenvolver a criança, desde que respeitadas as características da atividade lúdica), Rousseau, Dewey, Froebel.<br /><br />Biólogo: Maturana.<br /><br />Estudiosos da natureza do brincar: Huizinga (1951), Caillois (1967), Christie (1991), Fromberg (1987), Henriot (1989). Liberdade de ação do jogador ou o caráter voluntário e episódio da ação lúdica; o prazer (ou desprazer); a relevância do processo de brincar – o caráter improdutivo; a incerteza de seus resultados; a não-literalidade ou a representação da realidade; a imaginação e a contextualização no tempo e no espaço.<br /><br /> <br />IDÉIAS E DEFINIÇÕES SOBRE O BRINCAR ATRAVÉS DOS TEMPOS<br /><br />A seguir algumas definições sobre o lúdico. São definições bastante interessantes, uma vez que se encontram ao longo da história da humanidade e expressam as idéias de alguns importantes pensadores a respeito do brincar. Podemos perceber que o brincar é mesmo uma atividade muito antiga, porém necessária para resgatarmos nossas crianças.<br /><br />" A recreação é descanso do espírito" (Aristóteles, 344 a.C.)<br /><br />"Importância de aprender brincando, em oposição à utilização da violência e da repressão." (Platão, 420 a.C.)<br /><br />"O estudo do jogo pode fornecer-nos ensinamentos preciosos para a arte de inventar." (Pascal, 1653)<br /><br />"Os jogos da criança são o insubstituível lugar de uma auto-aprendizagem por si mesma, em que vemos que se trata de uma cultura livre... Por meio do jogo, a criança aprende a coagir a si mesma, a se investir de uma atividade duradoura, a conhecer e a desenvolver as forças do seu corpo." (Kant, 1787)<br /><br />"Um homem somente brinca quando ele é humano no sentido amplo da palavra, e ele somente é humano no sentido da palavra quando ele brinca." (Friederich Schiller, 1787)<br /><br />"O jogo é um remédio e um repouso que se dá ao espiríto para relaxá-lo, restabelecer suas forças, junto com as do corpo..." (Nicolas Delamare, século XVIII)<br /><br />"O jogo resulta em benefícios intelectuais, morais e físicos e o erige[1] como elemento importante no desenvolvimento integral da criança. Os brinquedos são atividades imitativas, livre, e os jogos, atividades livres com o emprego dos dons." (Froebel, 1912).<br /><br />"...A brincadeira é a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo... Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo... O Brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação." (Froebel, 1912)<br /><br />"Por que você pergunta sobre o significado do brincar ? /Quando é o que eu penso e faço a cada dia, /'Brincar' é fazer o que minha natureza deseja. / ‘Trabalhar' é fazer o que minhas aptidões conseguem." (C. Chester, 14 anos, 1915)<br /><br />"Brincando, as crianças observam mais atentamente e deste modo fixam na memória e em hábitos muito mais do que se elas simplesmente vivessem indiferentemente todo o colorido da vida ao redor." (Dewey, 1924)<br /><br />"A fonte da atividade lúdica é a mesma da ação criadora, que reside, sempre, na inadaptação, fonte de necessidades, anseios e desejos." (Vygotsky, 1933)<br /><br />"Há incerteza em toda conduta lúdica: nunca se tem conhecimento prévio da ação do jogador." (Caillois, 1958-1967)<br /><br />"Toda a atividade da criança é lúdica, no sentido de que se exerce por si mesma." (Piaget, 1964)<br /><br />"O jogo é uma atividade espontânea oposta à atividade do trabalho." (Piaget, 1964)<br /><br />"É uma atividade que dá prazer..." (Piaget, 1964)<br /><br />"Caracteríza-se por um comportamento livre de conflitos." (Piaget, 1964)<br /><br />"Se brincar é essencial é porque é brincando que o paciente se mostra criativo." (Winnicott, 1975)<br /><br />"O jogo infantil era uma questão de sobrevivência... O jogo tinha um potencial muito pequeno para modelar ou alterar a vida... A capacidade de fugir da realidade através do jogo... não poderia ser mais do que um mito. Mas era um mito maravilhoso – criava uma ambiguidade moral, mostrando as coisas como se poderia pensar que deveriam ser, não como eram... No holocausto...o jogo...tornou-se uma forma instintiva para compreender o absurdo e para ajustar o irracional...o jogo infantil é um reflexo da humanidade... a humanidade e a inumanidade estão refletidas nas crianças." (George Eisen, 1988)<br /><br />"Brincar é uma atividade realizada como plenamente válida em si mesma. Brincadeira é... qualquer atividade vivida no presente de sua realização e desempenhada de modo emocional, sem propósito que lhe seja exterior." (Maturana, 1993)<br /><br />"Viver no brincar é viver nossa relação biológica sem tentar controlá-la pela instrumentalização de nossas ações e relações. É viver sem confundir o fazer com intenções que levem a atenção para além da ação." (Maturana, 1993)<br /><br />"O brincar é compreendido como espaço de elaboração considerado como um laboratório do pensamento infantil constituído por uma linguagem simbólica singular apoiada em brinquedos, objetos de uso cotidiano, materiais de construção e baseada em regras que estejam diretamente associadas à infância." (Referenciais Curriculares Nacionais, 1998)<br /><br />"O brincar traz de volta a alma da nossa criança: no ato de brincar, o ser humano se mostra na sua essência, sem sabê-lo, de forma inconsciente. O brincante troca, socializa, coopera e compete, ganha e perde. Emociona-se, grita, chora, ri, perda a paciência, fica ansioso, aliviado. Erra, acerta. Põe em jogo seu corpo inteiro: suas habilidade motoras e de movimento vêem-se desafiadas. No brincar, o ser humano imita, medita, sonha, imagina. Seus desejos e seus medos transformam-se, naquele segundo, em realidade. O brincar descortina um mundo possível e imaginário para os brincantes. O brincar convida a ser eu mesmo." (Friedmann, 1998)<br /><br />"...Para o adulto o brincar é saudade ou a recuperação daquela criança que fomos um dia... O brincar é um jogar com idéias, sentimentos, pessoas, situações e objetos... O jogo é uma brincadeira que evoluiu. A brincadeira é o que será do jogo, é sua antecipação, sua condição primordial. A brincadeira é uma necessidade da criança; o jogo, uma de suas possibilidades à medida que nos tornamos mais velhos." (Lino de Macedo, 2005)<br /><br />O BRINCAR NA ESCOLA, UMA INVESTIGAÇÃO NECESSÁRIA<br /><br />Definido o tema e com as questões construídas, parto para a construção de novos entendimentos e formas de aproximação entre a realidade e minhas dúvidas. Abaixo relaciono as perguntas que compuseram minha pesquisa.<br /><br />O que é brincar?<br /><br />Qual é a importância desta atividade para o desenvolvimento infantil e por quê?<br /><br />Quais as formas utilizadas para estimular o brincar das crianças?<br /><br />Como é a rotina do brincar das crianças: onde, duração, com quem, tipos de brincadeira, objetos utilizados?<br /><br />Qual a relevância do brincar na escola?<br /><br />A importância do brincar no desenvolvimento da criança em seu processo de aprendizagem e socialização é há muito tempo a preocupação de muitos pensadores e educadores. Porém, percebi em minhas pesquisas, que a brincadeira não faz parte do projeto pedagógico da maioria das escolas e da ação dos professores entrevistados. Esta constatação despertou interesse e me levou a aprofundar-me nesta temática para melhor compreendê-la e descobrir como a brincadeira pode ajudar o professor em seu fazer pedagógico.<br /><br />Em trabalho de campo, entrevistando professoras da educação infantil da rede particular e privada, descobri que, embora a criança que brinca constrói-se como ser único e criativo, vejo que a prática pedagógica da maioria das professoras atuantes nas escolas públicas da cidade de Alvorada no Rio Grande do Sul ainda é desprovida de conhecimentos aprofundados sobre o significado e a importância dessa atividade para o desenvolvimento intelectual das crianças que estão sob sua responsabilidade. O mesmo não ocorre nas escolas privadas.<br /><br /> <br /><br />Na escola pública pude observar que, para o professor, na hora do recreio ou aula de educação física, é um momento de folga, ele autoriza brincadeiras livres e acredita que as crianças estão usufruindo de um momento de pura diversão, livre e prazerosa. Não podemos culpar apenas os professores, ouvimos freqüentemente comentários de pais, avós ou familiares que: "as crianças não estão fazendo nada, só brincando" e enquanto brincam, queimam energias ou se mantém ocupadas. Já na escola privada, o professor interage de maneira participativa e avaliativa. As atividades são dirigidas e orientadas. O tempo de brincar é respeitado e bem aproveitado por todos.<br /><br />A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL<br /><br />Cada vez mais cedo as crianças estão ingressando no ambiente escolar, fazendo com que percam boa parte de sua infância, e a infância se caracteriza pelo brincar. É através do brincar que a criança constrói sua aprendizagem acerca do mundo em que vive. Brincar livremente, correr, trabalhar suas potencialidades, é brincando que a criança fantasia, aceita desafios e melhora o seu relacionamento com o grupo em que esta inserida.<br /><br />Cabe à escola disponibilizar momentos lúdicos a criança, pois a escola ainda é um espaço seguro onde as crianças podem brincar e correr a vontade. Outro aspecto importante é que as crianças se relacionam com outras da mesma idade, mas com famílias e histórias bem diferentes, o que lhes proporciona um excelente laboratório de trocas de experiências.<br /><br />A organização desse espaço supõe que se tenha uma percepção positiva da criança, vendo-a como capaz de interagir espontaneamente, desde que não encontre cerceamento físico ou pessoal à sua liberdade de movimento, expressão e comunicação.<br /><br />Nesse sentido, a formação do educador infantil não se restringe a aspectos intelectuais e cognitivos, mas também aos psicológicos, com especial atenção aos afetivo-emocionais, já que, quanto menor a criança, menos consciência tem de si mesma como um ser separado e, conseqüentemente mais vulnerável e influenciável fica a estados de tensão, frustração, ansiedade, depressão, etc., por parte quem convive com ela.<br /><br />O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (MEC, 1998) estabeleceu a brincadeira como um de seus princípios norteadores, que a define como um direito da criança para desenvolver seu pensamento e capacidade de expressão, além de situá-la em sua cultura. Atividades de brincadeira na educação infantil são praticadas há muitos anos, entretanto, torna-se imprescindível que o professor distinga o que é brincadeira livre e o que é atividade pedagógica. Ao optar por fazer brincadeiras com a turma, deve considerar que o mais importante é o interesse da criança por elas; se o objetivo for somente a aprendizagem ou desenvolvimento de habilidades motoras, poderá trabalhar com atividades lúdicas, só que não estará promovendo a brincadeira, e sim atividades pedagógicas de natureza lúdica.<br /><br />Cabe ao professor a tarefa de estimular as brincadeiras, ordenar os espaços da escola, facilitar a disposição dos brinquedos disponíveis, mobiliário, e os demais elementos da sala de aula de maneira que se torne mais acessível e confortável tanto para ele como para as crianças. O professor também poderá brincar com as crianças, principalmente se elas o convidarem. Mas deverá ter o máximo de cuidado respeitando seu ritmo; é preciso muita sensibilidade, habilidade e bom nível de observação para participar de forma positiva.<br /><br />A chave desta intervenção é a observação das brincadeiras das crianças, o professor deve conhecê-las, conhecer sua cultura, como e com quê brincam. Melhor seria se aproveitasse este momento para observar seus alunos, para conhecê-los melhor.<br /><br />"A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder - alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si e do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor". (ALMEIDA,1987, p.195)<br /><br /> <br /><br />CONSIDERAÇÕES FINAIS<br /><br />Ao possibilitarmos à criança o acesso às brincadeiras e ao brincar, oferecemos a ela uma melhor qualidade de vida. Brincando ela expande uma grande quantidade de emoções, pela variedade de brincadeiras que vivencia, organiza melhor o seu mundo interior. E o mais importante, através do brincar acaba aprendendo de forma prazerosa, transformando um simples conhecimento em uma aprendizagem significativa.<br /><br />A utilização dos jogos e das brincadeiras, do brincar como um meio educacional é um avanço para a Educação Infantil. Tomar consciência disto requer mudanças, o que nos leva a resgatar nossas vivências pessoais para incorporar o lúdico em nosso trabalho. Ainda há muito a ser aprendido e questionado, pois, o lúdico oferece condições de sociabilidade, levando a criança a se organizar mutuamente nas ações e intensificando a comunicação e a cooperação. Permite ainda, a descoberta do ‘outro' e isso repercute sobre a descoberta de si mesmo.<br /><br />Diante de todas as questões expostas neste trabalho, evidencia-se que as atividades lúdicas, na escola possibilitam que sejam alcançados os objetivos educacionais que norteiam o trabalho pedagógico, como já foi comprovado por muitos pesquisadores e estudiosos, e que as experiências adquiridas pelas crianças nos seus primeiros anos de vida, são fundamentais para o seu desenvolvimento em todos os aspectos. Neste sentido, a educação infantil pode formar crianças que irão para a etapa de alfabetização, autônomas, críticas, criativas, ou ao contrário, dependentes, estereotipadas, com aversão ao trabalho escolar.<br /><br />Assim, espera-se que esta investigação possa servir de incentivo aos educadores que não utilizam o lúdico no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que se demonstrou a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento de crianças na Educação Infantil<br /><br />Espero desta maneira, ter contribuído no sentido de alertar para a importância da inserção das atividades lúdicas, no contexto escolar, e que estas não sejam deixadas em um segundo plano, ou apenas no período do recreio. Desejo, ainda, que este estudo possa servir de incentivo para os professores inovarem suas práticas, e que a partir de agora tenham, nos jogos e brincadeiras, aliados permanentes, possibilitando às crianças uma forma de desenvolver as suas habilidades intelectuais, sociais e físicas, de forma prazerosa e participativa, uma vez que os jogos e brincadeiras são de grande contribuição para o processo de ensino e aprendizagem e não devem jamais ficar fora desse contexto.<br /><br />Como relatei ao longo deste trabalho, acredito que a utilização dos jogos, brincadeiras e brinquedos na educação infantil ainda é, sem dúvida, um tema inesgotável. Novas opções têm se mostrado aos educadores, opções de aliados que vêm se integrando a esse mundo encantado que é a educação infantil. Novas profissões têm surgido na área do lúdico como, por exemplo, a de "brinquedista" e até mesmo os "doutores da alegria" que salvam vidas nos hospitais por onde andam. Creio que este seja um tema para uma nova pesquisa!<br /><br /> <br /><br />REFERÊNCIAS<br /><br />ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Edições Loyola, 1987.<br /><br />ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 15ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.<br /><br />BAZZANELLA, André. Manual do Trabalho de Graduação. Indaial: Asselvi, 2010.<br /><br />BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF, V1. 1998<br /><br />FANTIN, Mônica. No mundo da brincadeira – Jogo, Brinquedo e cultura na educação infantil. Florianópolis: Cidade Futura, 2000.<br /><br />FERNANDEZ, Alicia. Psicopedagogia em psicodrama: morando no brincar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.</span></div>
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<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;"><br />FRIEDMANN, Adriana. O desenvolvimento da criança através do brincar. São Paulo, SP: Moderna, 2006.<br /><br />KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.<br /><br />KISHIMOTO, Tizuko Morchida. (org). O brincar e suas teorias. 3ª Ed. São Paulo: Pioneira, 2002.<br /><br />KUHLMANN JR, Moysés. Infância e educação infantil: uma abordagen histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998.<br /><br />HEINKEL, Dagma. O brincar e a aprendizagem na infância. Ijuí, RS: Ed. Unijuí, 2003.<br /><br />OLIVEIRA, Vera Barros de. (organizadora) O Brincar e a criança do nascimento aos seis anos. 7ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.<br /><br />OLIVEIRA, Marta Kohl de. VYGOTSKY - Aprendizado e desenvolvimento: Um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 2003.<br /><br />PIAGET, Jean. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.</span></div>
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<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;"><br />SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e Aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil, Porto Alegre: Artmed, 2008.<br /><br />TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial: Asselvi. 2008.<br /><br />VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo, 1994.<br /><br />ZATZ, Silvia. ZATZ, André, HALABAN, Sergio. Brinca Comigo!: tudo sobre o brincar e os brinquedos. São Paulo: Marco Zero, 2006.<br /><br />[1] Erige, v. t. Erguer; construir; instituir; levantar</span></div>
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<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
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<span style="color: #073763;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Texto de </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Inez Kwiecinski</span></span><br />
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<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/o-desenvolvimento-da-crianca-atraves-do-brincar-4107949.html">http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/o-desenvolvimento-da-crianca-atraves-do-brincar-4107949.html</a></span></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-43957420064611272242015-01-12T13:26:00.002-02:002015-01-12T13:26:54.626-02:00A CRIANÇA E A MÚSICA: MUSICALIZAÇÃO DE FORMA INTUITIVA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-2zfF9PNfuBc/VLPniAfYHsI/AAAAAAAACCc/UUBj3TQ5t9E/s1600/10769_586879444747437_3006452317020879582_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-2zfF9PNfuBc/VLPniAfYHsI/AAAAAAAACCc/UUBj3TQ5t9E/s1600/10769_586879444747437_3006452317020879582_n.jpg" height="428" width="640" /></a></div>
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<span style="font-size: x-small;">Imagem: Internet</span></div>
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<br />O ambiente sonoro, assim como a presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que os bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Do primeiro ao terceiro ano de vida, os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais.<br /><br />A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música às demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam situações sonoras diversas, conferindo “personalidade” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e à sua produção musical.<br /><br />Os conteúdos podem ser tratados em contextos que incluem a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.<br /><br />A presença do silêncio como elemento complementar ao som é essencial à organização musical. Ouvir e classificar os sons quanto à altura, valendo-se das vozes dos animais, dos objetos e máquinas, dos instrumentos musicais, comparando, estabelecendo relações e, principalmente, lidando com essas informações em contextos de realizações musicais pode acrescentar, enriquecer e transformar a experiência musical das crianças. A simples discriminação auditiva de sons graves ou agudos, curtos ou longos, fracos ou fortes, em situações descontextualizadas do ponto de vista musical, pouco acrescenta à experiência das crianças.<br /><br />Em princípio, todos os instrumentos musicais podem ser utilizados no trabalho com a criança pequena, procurando valorizar aqueles presentes nas diferentes regiões, assim como aqueles construídos pelas crianças. Deve-se promover o crescimento e a transformação do trabalho a partir do que as crianças podem realizar com os instrumentos. Os jogos de improvisação podem, também, ser realizados com materiais variados, como os instrumentos confeccionados pelas crianças, os materiais disponíveis que produzem sons, os sons do corpo, a voz etc. O professor poderá aproveitar situações de interesse do grupo, transformando-as em improvisações musicais.<br /><br />Poderá, por exemplo, explorar os timbres de elementos ligados a um projeto sobre o fundo do mar (a água do mar em seus diferentes momentos, os diversos peixes, as baleias, os tubarões, as tartarugas etc.), lidando com a questão da organização do material sonoro no tempo e no espaço e permitindo que as crianças se aproximem do conceito da forma (a estrutura que resulta do modo de organizar os materiais sonoros).<br /><br />Deverão ser propostos, também, jogos de improvisação que estimulem a memória auditiva e musical, assim como a percepção da direção do som no espaço.<br /><br />O professor deve observar o que e como cantam as crianças, tentando aproximar-se, ao máximo, de sua intenção musical. Neste caso, após a fase de definição dos materiais, a interpretação do trabalho poderá guiar-se pelas imagens do livro, que funcionará como uma partitura musical. Os contos de fadas, a produção literária infantil, assim como as criações do grupo são ótimos materiais para o desenvolvimento dessa atividade que poderá utilizar-se de sons vocais, corporais, produzidos por objetos do ambiente, brinquedos sonoros e instrumentos musicais.<br /><br />A criança e a música – 0 a 3 anos<br /><br />Os bebês ampliam os modos de expresão musical pelas conquista vocais e corporais. Podem articular e entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrões, onomatopéias etc. explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés, especialmente depois de conquistada a marcha, a capacidade de correr, pular e movientar-se acompanhando com a música.<br /><br />A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música as demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam as situações sonoras diversas conferindo “personalidade”e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e a sua produção musical.<br /><br />Objetivos:<br /><br />O trabalho com a Música deve se organizar de forma a que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:<br />Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;<br />Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir canções musicais.<br /><br />O fazer musical:<br />Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o entorno e materiais sonoros diversos.<br />Interpretação de música e canções diversas.<br />Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.<br /><br />Orientações Didáticas:<br /><br />No primeiro ano de vida, a prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. O professor estará contribuindo para o desenvolvimento da percepção e atenção dos bebês quando canta para eles; produz sons vocais diversos por meio da imitação de vozes de animais, ruídos etc ou sons corporais, como palmas batidas nas pernas, pés, etc., embala-os e dança com eles. As canções de ninar tradicionais, os brinquedos cantados e rítmicos, as rodas e cirandas, os jogos com movimentos, as brincadeiras com palmas e gestos sonoros corporais.<br /><br />Resumindo<br /><br />Os primeiros anos de aprendizagem são propícios para que a criança comece a entender o que é a linguagem musical, aprenda a ouvir sons e a reconhecer diferenças entre eles. “Todo o trabalho a ser desenvolvido na educação infantil deve buscar a brincadeira musical, aproveitando que existe uma identificação natural da criança com a música. A atividade deve estar muito ligada à descoberta e à criatividade”.<br /><br />(Teca Alencar de Brito, diretora da Escola Oficina de Música e colaboradora do MEC na elaboração dos Referenciais Curriculares de Iniciação Musical)<br /><br />Brincando, as crianças estarão exercitando as habilidades que serão exigidas durante os anos seguintes.<br /><br />Apreciação musical:<br /><br />- Com histórias, fantoches, dramatizações, cativar a criança para que comece a freqüentar a aula de música perdendo o medo do novo,<br /><br />- Usar o carnaval para desenvolver o tema e participar de um baile carnavalesco,<br /><br />- Introduzir um instrumento musical do carnaval, como o tambor, por exemplo,<br /><br />- Utilização da flauta para audições instrumentais,<br /><br />- Socializar através da música,<br /><br />- Contacto inicial com instrumentos de percussão, utilizando-os também como objetos sonoros para emitir respostas musicais, a partir de estímulos dados pelo professor,<br /><br />- Exploração de alguns instrumentos de pequena percussão como, guizos, chocalhos, caxixis, castanholas, tambores, livremente e mais tarde orientados pelo professor,<br /><br />- Escutar músicas,<br /><br />- Intervenções feitas com os instrumentos nas músicas já escutadas anteriormente,<br /><br />- Introduzir instrumentos nas canções (clavas, tambor, etc.)<br /><br />Desenvolver a coordenação motora:<br /><br />- Exploração do corpo,<br /><br />- Percepção das partes do corpo separadamente,<br /><br />- Vivenciar os movimentos corporais através da música<br /><br />- Exploração do movimento corporal<br /><br />Desenvolver a memória musical:<br /><br />- Linguagem oral e vocabulário,<br /><br />- Cantar canções curtas e de fácil memorização com temas sobre o corpo, como: bater palmas, bater pés, gestos com os dedos, tornozelos, etc.,<br /><br />- Desenvolver a percepção auditiva,<br /><br />- Capacidade de se concentrar,<br /><br />- Capacidade de imitar,<br /><br />- Escutar várias gravações das músicas cantadas,<br /><br />Exploração da música e da cultura popular:<br /><br />- Divulgar nossa cultura, conhecer canções e brincadeiras populares,<br /><br />- Folclore,<br /><br />- Brincos,<br /><br />- Cantigas de ninar,<br /><br />Diferenciação de sons:<br /><br />- Sons: agudos e graves,<br /><br />Perceber os sons grossos e finos.<br /><br />Crianças de quatro a seis anos<br /><br />Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países.<br /><br />Orientações didáticas<br /><br />Nessa faixa etária, o trabalho com a audição poderá ser mais detalhado, acompanhando a ampliação da capacidade de atenção e concentração das crianças. As canções infantis veiculadas pela mídia, produzidas pela indústria cultural, pouco enriquecem o conhecimento das crianças. As crianças podem perceber, sentir e ouvir, deixando-se guiar pela sensibilidade, pela imaginação e pela sensação que a música lhes sugere e comunica.<br /><br />A produção musical de cada região do país é muito rica, de modo que se pode encontrar vasto material para o desenvolvimento do trabalho com as crianças. O contato das crianças com produções musicais diversas deve, também, prepará-las para compreender a linguagem musical como forma de expressão individual e coletiva e como maneira de interpretar o mundo.<br /><br />Resumindo<br /><br />O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil do MEC recomenda a Iniciação Musical na pré-escola e dá ênfase à escolha do repertório, uma das chances que o professor tem de ampliar a visão (e a audição) de mundo do aluno. A música deve ser de boa qualidade, variando desde MPB, músicas folclóricas, cantigas de roda, regionais, até eruditas.<br /><br />Trabalhar com música na educação infantil melhora a sensibilidade, o raciocínio lógico e a expressão corporal.<br /><br />A música é a linguagem que organiza som e silêncio. A criança vai tomar consciência da linguagem musical se conseguir ouvir e diferenciar sons, ritmos e alturas, saber que um som pode ser grave ou agudo, curto ou longo, forte ou suave.<br /><br />Apreciação musical:<br /><br />- Instrumentar as músicas e as atividades realizadas no período,<br /><br />- Os instrumentos musicais que:<br />Mais gostam e que menos gostam,<br />Sua utilidade,<br /><br />- Como e porque construir um instrumento musical,<br /><br />- O aproveitamento de sucata para isso e sua importância ecológica nesse fazer,<br /><br />- Perceber e descobrir a importância dos instrumentos musicais para a música,<br /><br />- Desenvolver o respeito pela natureza através da música,<br /><br />- Propiciar ambiente e material para criação de alguns instrumentos musicais de fácil execução,<br /><br />- Favorecer o trabalho em grupo,<br /><br />- Montar arranjos musicais com os instrumentos construídos.<br /><br />Desenvolver a coordenação motora:<br /><br />- Usar todas as aulas do período para desenvolver atividades que proponham movimentar o corpo sob vários ritmos e canções,<br /><br />- Desenvolver a coordenação motora fina,<br /><br />- Poder se expressar espontaneamente combinando movimento e música,<br /><br />- Improvisar movimentos/ maior desenvoltura na ação para:<br />Desinibir,<br />Socializar,<br /><br />- Poder se expressar espontaneamente combinando movimento e música,<br /><br />- Improvisar movimentos/ maior desenvoltura na ação,<br /><br />- Produzir sons com as partes do corpo separadamente, organizando-as numa percussão corporal,<br /><br />- Descobrir, experimentar, reconhecer e inventar sons com o corpo,<br /><br />- Movimentos rítmicos,<br /><br />- Facilitar a ampliação dos movimentos conhecidos,<br /><br />- Ampliar o respeito pelo outro,<br /><br />- Introduzir a reflexão musical (analisando, criticando, discutindo em grupo as danças e coreografias montadas).<br /><br />Desenvolver a memória musical:<br /><br />- Desenvolver a expressão verbal (versos na roda),<br /><br />- Escutar a si e ao outro,<br /><br />- Respeitar o outro quando escolhido,<br /><br />- Respeitar a seqüência da brincadeira,<br /><br />- Desenvolver o pensamento lógico,<br /><br />- Desenvolver concentração,<br /><br />- Desenvolver atenção,<br /><br />Exploração da música e da cultura popular:<br /><br />- As comemorações servem de apoio para o desenvolvimento musical,<br /><br />- Coletar músicas carnavalescas com as crianças:<br />O que é carnaval?<br />De onde vêm as fantasias, as máscaras,<br />Ampliar a marcação do ritmo e pulso,<br />Trabalhar pulso da marchinha carnavalesca,<br />Relembrar os instrumentos do carnaval introduzindo outros novos, exemplo: a-gô-gô,<br />Baile carnavalesco,<br /><br />- Resgatar histórias, cantigas, canções e brincadeiras que foram ensinadas por nossas mães, avós, babás e que estão esquecidas,<br /><br />- Brincadeiras de roda,<br /><br />- Conversar sobre o folclore e a cultura popular brasileira,<br /><br />- Escolher um outro país para cantar canções folclóricas de lá,<br /><br />- Incentivar e desenvolver as brincadeiras de roda usando cantigas folclóricas,<br /><br />- Pesquisar sobre a origem dos instrumentos.<br /><br />Diferenciação de sons:<br /><br />- Progredir no controle da voz ampliando sua expressão verbal,<br /><br />- Conhecimento das qualidades do som, altura do som agudo e grave,<br /><br />- Perceber timbres, representando os movimentos, agrupando e organizando,<br /><br />- Perceber a diferença entre agudos e graves, desenvolver a linguagem oral através da música,<br /><br />- Atividades que incentivem as crianças a imitar ruídos (telefone, pingo d’água, unha de gato riscando e arranhando),<br /><br />- Explorar o som da própria voz (gritando, chorando, sussurrando, murmurando),<br /><br />- Formar grupos dos sons,<br /><br />- Introduzir o silêncio,<br /><br />- Trabalhar o timbre,<br /><br /><br />ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR<br /><br />Para as crianças nesta faixa etária, os conteúdos relacionados ao fazer musical deverão ser trabalhados em situações lúdicas, fazendo parte do contexto global das atividades.<br /><br />A escuta é uma das ações fundamentais para a construção do conhecimento referente à música. O professor deve procurar ouvir o que dizem e cantam as crianças, a “paisagem sonora” de seu meio ambiente e a diversidade musical existente: o que é transmitido por rádio e TV, as músicas de propaganda, as trilhas sonoras dos filmes, a música do folclore, a música erudita, a música popular, a música de outros povos e culturas.<br /><br />As marcas e lembranças da infância, os jogos, brinquedos e canções significativas da vida do professor, assim como o repertório musical das famílias, vizinhos e amigos das crianças, podem integrar o trabalho com música.<br /><br />É importante desenvolver nas crianças atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, de valorização da voz humana e do corpo como materiais expressivos.<br /><br />Organização do tempo<br /><br />Cantar e ouvir músicas podem ocorrer com freqüência e de forma permanente nas instituições. Podem ser, também, realizados projetos que integrem vários conhecimentos ligados à produção musical. A construção de instrumentos, por exemplo, pode se constituir em um projeto por meio do qual as crianças poderão:<br />explorar materiais adequados à confecção;<br />desenvolver recursos técnicos para a confecção do instrumento;<br />informar-se sobre a origem e história do instrumento musical em questão;<br />vivenciar e entender questões relativas a acústica e produção do som;<br />fazer música, por meio da improvisação ou composição, no momento em que os instrumentos criados estiverem prontos.<br /><br />Jogos e brincadeiras<br /><br />A música, na educação infantil mantém forte ligação com o brincar. Em todas as culturas as crianças brincam com a música. Os jogos e brinquedos musicais da cultura infantil incluem os acalantos (cantigas de ninar); as parlendas (os brincos, as mnemônicas e as parlendas propriamente ditas); as rondas (canções de roda); as adivinhas; os contos; os romances etc.<br /><br />Os acalantos e os chamados brincos são as formas de brincar musical característicos da primeira fase da vida da criança. Os jogos sonoro-musicais possibilitam a vivência de questões relacionadas ao som (e suas características), ao silêncio e à música.<br /><br />Jogos de escuta dos sons do ambiente, de brinquedos, de objetos ou instrumentos musicais; jogos de imitação de sons vocais, gestos e sons corporais; jogos de adivinhação nos quais é necessário reconhecer um trecho de canção, de música conhecida, de timbres de instrumentos etc.; jogos de direção sonora para percepção da direção de uma fonte sonora; e jogos de memória, de improvisação etc. são algumas sugestões que garantem às crianças os benefícios e alegrias que a atividade lúdica proporciona e que, ao mesmo tempo, desenvolvem habilidades, atitudes e conceitos referentes à linguagem musical.<br /><br />Organização do espaço<br /><br />O espaço no qual ocorrerão as atividades de música deve ser dotado de mobiliário que possa ser disposto e reorganizado em função das atividades a serem desenvolvidas.<br /><br />As fontes sonoras<br /><br />O trabalho com a música deve reunir toda e qualquer fonte sonora: brinquedos, objetos do cotidiano e instrumentos musicais de boa qualidade. Pode-se confeccionar diversos materiais sonoros com as crianças, bem como introduzir brinquedos sonoros populares, instrumentos étnicos etc. O trabalho musical a ser desenvolvido nas instituições de educação infantil pode ampliar meios e recursos pela inclusão de materiais simples aproveitados do dia-a-dia ou presentes na cultura da criança.<br /><br />Os brinquedos sonoros e os instrumentos de efeito sonoro são materiais bastante adequados ao trabalho com bebês e crianças pequenas. Os vários tipos, como bongôs, surdos, caixas, pandeiros, tamborins etc., estão muito presentes na música brasileira. Ao experimentar tocar instrumentos como violão, cavaquinho, violino etc., as crianças poderão explorar o aspecto motor, experimentando diferentes gestos e observando os sons resultantes.<br /><br />É aconselhável que se possa contar com um aparelho de som para ouvir música e, também, para gravar e reproduzir a produção musical das crianças.<br /><br />Diferentes tipos de sons (curtos, longos, em movimento, repetidos, muito fortes, muito suaves, graves, agudos etc.) podem ser traduzidos corporalmente.<br /><br />Seqüência de exercícios de 4 a 6 anos<br /><br />Mostram que o som pode ser grave ou agudo, forte ou fraco, rápido ou lento. E dá o primeiro passo rumo à escrita musical.<br />Quando se pede para a criança de quatro a seis anos desmontar as teclas do xilofone e remontá-las por ordem de tamanho, ela descobrirá que peças de tamanhos diferentes emitem sons variados. Provavelmente a diferença entre eles será tratada como o som “grosso” e o som “fino”. Explique a ela que o “grosso” chama-se grave e o “fino”, agudo.<br /><br />Preencha três latas de refrigerante iguais, uma com pedras, outra com feijão e outra com arroz. Peça para seus alunos identificarem qual som é mais grave, qual é mais agudo e qual fica na faixa média. Aqui há uma evolução na aprendizagem iniciada com a seriação das notas no xilofone, pois, apesar das latas terem a mesma forma e tamanho, emitem sons diferentes.<br /><br />Peça para a turma colocar a lata com o som mais grave debaixo da mesa, a com o som médio sobre a mesa e a que for mais aguda em cima da cadeira. Em seguida, usando bolinhas de fita crepe, associe cada linha na lousa ao som de uma lata, colocando o som mais grave na linha de baixo, o médio na linha do meio e o agudo na linha alta. Desta forma, eles estarão dando o primeiro passo para entender o que é registro sonoro: a passagem do som para sua forma escrita.<br /><br />Use as latinhas para trabalhar outros conceitos importantes na música. Sacudindo uma delas de maneira forte ou fraca, você mostra a diferença de intensidade do som; agitando rápida ou vagarosamente, trabalha-se a noção do andamento. Crianças nesta idade costumam confundir os dois conceitos e uma pulsação rápida tende a ser compreendida como forte. Mostre a eles como um som pode ser fraco (na intensidade) e rápido (no andamento) ou forte e lento. Latinhas na mão, será a vez deles testarem.<br /><br />Observação, registro e avaliação formativa<br /><br />A avaliação na área de música deve ser contínua, levando em consideração os processos vivenciados pelas crianças, resultado de um trabalho intencional do professor. Deve basear-se na observação cuidadosa do professor. Por meio da voz, do corpo, de instrumentos musicais e objetos sonoros deverão interpretar, improvisar e compor, interessadas, também, pela escuta de diferentes gêneros e estilos musicais e pela confecção de materiais sonoros.<br /><br />Uma maneira interessante de propiciar a auto-avaliação das crianças nessa faixa etária é o uso da gravação de suas produções. Ouvindo, as crianças podem perceber detalhes: se cantaram gritando ou não; se o volume dos instrumentos ou objetos sonoros estava adequado; se a história sonorizada ficou interessante; se os sons utilizados aproximaram-se do real etc.<br /><br />Sugestões de obras musicais e discografia<br /><br />A ARCA DE NOÉ. Discos Marcus Pereira, 1978.<br /><br />ACERVO FUNARTE, MÚSICA BRASILEIRA. Antonio José Madureira, Selo Eldorado, 1987.<br /><br />BAILE DO MENINO DEUS. Cantos dos índios Bororo.<br /><br />CANÇÕES DE BRINCAR. • CANTO DO POVO DAQUI. Teca-Oficina de Música, SP, 1996.<br /><br />CARRANCAS. Canções.<br /><br />TV Cultura/SESI, Velas, 1995.<br /><br />COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO NORTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO NORDESTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO CENTRO-OESTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO SUDESTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO SUL. Canções.<br /><br />Cantos da Tradição Xavante,<br /><br />Quilombo Música, 1994.<br /><br />FOR CHILDREN. TODOS OS SONS. • MÚSICA NA ESCOLA. • MÚSICA PARA BEBÊS. Movieplay Brasil, 1994.<br /><br />NA PANCADA DO GANZÁ. • O CARNAVAL DOS ANIMAIS. • VILLA-LOBOS ÀS CRIANÇAS. • VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS. Espetáculo musical de cantigas infantis,<br /><br />Estúdio Eldorado, 1987.<br /><br />VILLA-LOBOS PARA CRIANÇAS.<br /><br /><br />BIBLIOGRAFIA<br /><br />BEAUMONT, Maria Teresa de e FONSECA, Selva Guimarães. O ENSINO DE MÚSICA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: saberes e práticas escolares. GT: Ensino Fundamental/nº13- 26aAnped.<br /><br />BELLOCHIO, Claúdia Ribeiro. A Educação Musical no Ensino Fundamental: Refletindo e discutindo práticas nas séries iniciais. UFSM, 23ª Anped, GT Currículo.<br /><br />BRITO, Teca Alencar. A música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003.<br /><br />DOHME, Vânia. Atividades lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2004.<br /><br />REFERENCIAL CURRICULAR DE EDUCAÇÃO INFANTIL – Volume III<br /><br /><br /><br />Autor: Bernadette Krutter<br /><br /><br /><br /><br />Fonte: http://pedagogiaaopedaletra.com/a-crianca-e-a-musica-musicalizacao-de-forma-intuitiva/</span>Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-17682518296559220572015-01-11T15:34:00.001-02:002015-01-11T15:34:59.142-02:00A MÚSICA E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-e1FBSe5hlUg/VLKx39Z_k7I/AAAAAAAACCM/FcogNof-E9s/s1600/971172_497721220305562_147613071_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-e1FBSe5hlUg/VLKx39Z_k7I/AAAAAAAACCM/FcogNof-E9s/s1600/971172_497721220305562_147613071_n.jpg" height="640" width="326" /></a></div>
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<span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;"> A presença da música na vida dos seres humanos é incontestável. Ela tem acompanhado a história da humanidade, ao longo dos tempos, exercendo as mais diferentes funções. Está presente em todas as regiões do globo, em todas as culturas, em todas as épocas: ou seja, a música é uma linguagem universal, que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço.<br /><br /> Entretanto, a forma pela qual a música, como linguagem, acontece no seio dos diferentes grupos sociais é bastante diversificada. A música que é vivenciada em uma cerimônia do Quarup, no Parque do Xingu, por exemplo, tem um caráter bastante diverso da música que colocamos no CD player do nosso carro; o mantra entoado em um templo budista, por sua vez, não apresenta a mesma função de um canto de lavadeiras do Rio São Francisco. Apesar dessas diferentes funções, em todas essas situações e em muitas outras, a música acompanha os seres humanos em praticamente todos os momentos de sua trajetória neste planeta. E, particularmente nos tempos atuais, deve ser vista como uma das mais importantes formas de comunicação: segundo o pedagogo Snyders (1992), nunca uma geração viveu tão intensamente a música como as atuais.<br /><br /> É exatamente para falarmos de uma das facetas dessa intensa relação que trata o texto. Será abordada, particularmente, a relação que se dá entre a música, entendida como prática e vivência, e o desenvolvimento da criança.<br /><br /> Inicialmente é preciso esclarecer nosso conceito de desenvolvimento. Desenvolvimento, segundo o dicionário Houaiss, é um termo que apresenta muitas acepções. Escolhemos algumas delas: “aumento de qualidades morais, psicológicas, intelectuais etc”, “crescimento, progresso, adiantamento” (HOUAISS, 2002, p. 989). No entanto, há uma tendência, em nossa civilização, de se concentrar a idéia de desenvolvimento da criança nos aspectos cognitivos, isto é, no que diz respeito ao aprendizado intelectual. É uma tendência natural em uma civilização tão competitiva e tecnicista. Em função disso, muito se tem falado a respeito do papel da música na melhoria do rendimento acadêmico de estudantes.<br /><br /> Nossa opção, contudo, vai pela contramão desta tendência. Entendemos que o processo de crescimento de uma criança está muito além apenas de seus aspectos físicos ou intelectuais; esse processo envolve outras questões, certamente tão complexas quanto às da maturação biológica. Dessa forma, optamos por trabalhar a idéia de desenvolvimento infantil a partir de uma abordagem mais ampla, abarcando também seus aspectos de amadurecimento afetivo e social, sem deixar de lado, obviamente, o aspecto cognitivo.<br /><br /> É importante fazer uma ressalva que toda criança está imersa em um caldo cultural, que é formado não só pela sua família, mas também por todo o grupo social no qual ela cresce. Nesse sentido, a forma como a música influencia o desenvolvimento de uma criança carajá, por exemplo, é muito diferente da forma como isso se dá com uma criança branca; da mesma forma, uma criança de classe média alta, que freqüenta ambientes nos quais a música é praticada de forma intensa, apresenta características bem diversas de uma criança que se vê vítima da exploração do trabalho infantil.<br /><br /> Obviamente nosso foco não será o de uma criança especial, de algum grupo social específico. Nossas observações levarão em consideração as pesquisas feitas na área que, na sua grande maioria tiverem como sujeitos crianças ocidentais, escolarizadas, de inteligência dita normal. Ainda que não concordemos com a idéia de um modelo de criança universal, entendemos que estas pesquisas, guardadas as devidas proporções, podem nos elucidar em muitos aspectos.</span><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Nesse sentido, entendemos que as reflexões a serem apresentadas neste artigo, a partir de um referencial específico, podem nos auxiliar a compreendermos melhor a relação criança-música-desenvolvimento, ressaltando que as particularidades de cada grupo social merecem ser investigadas com afinco, em outros momentos, por outros autores.</span><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br />A música e o desenvolvimento cognitivo da criança<br />A música e o desenvolvimento afetivo<br />A música e o desenvolvimento social da criança<br /> Inúmeras pesquisas, desenvolvidas em diferentes países e em diferentes épocas, particularmente nas décadas finais do século XX, confirmam que a influência da música no desenvolvimento da criança é incontestável. Algumas delas demonstraram que o bebê, ainda no útero materno, desenvolve reações a estímulos sonoros.<br /><br /> Schlaug, da Escola de Medicina de Harvard (EUA), e Gaser, da Universidade de Jena (Alemanha), revelaram que, ao comparar cérebros de músicos e não músicos, os do primeiro grupo apresentavam maior quantidade de massa cinzenta, particularmente nas regiões responsáveis pela audição, visão e controle motor (apud SHARON, 2000). Segundo esses autores, tocar um instrumento exige muito da audição e da motricidade fina das pessoas. O que estes autores perceberam, e vem ao encontro de muitos outros estudos e experimentos, é que a prática musical faz com que o cérebro funcione “em rede”: o indivíduo, ao ler determinado sinal na partitura, necessita passar essa informação (visual) ao cérebro; este, por sua vez, transmitirá à mão o movimento necessário (tato); ao final disso, o ouvido acusará se o movimento feito foi o correto (audição). Além disso, os instrumentistas apresentam muito mais coordenação na mão não dominante do que pessoas comuns. Segundo Gaser, o efeito do treinamento musical no cérebro é semelhante ao da prática de um esporte nos músculos. Será por isso que Platão já afirmava, há tantos séculos, que a música é a ginástica da alma?<br /><br />Outros estudos apontam também que, mesmo se o contato com a música for feito por apreciação, isto é, não tocando um instrumento, mas simplesmente ouvindo com atenção e propriedade (percebendo as nuances, entendendo a forma da composição), os estímulos cerebrais também são bastante intensos.<br /><br />Ao mesmo tempo que a música possibilita essa diversidade de estímulos, ela, por seu caráter relaxante, pode estimular a absorção de informações, isto é, a aprendizagem. Losavov, cientista búlgaro, desenvolveu uma pesquisa na qual observou grupos de crianças em situação de aprendizagem, e a um deles foi oferecida música clássica, em andamento lento, enquanto estavam tendo aulas. O resultado foi uma grande diferença, favorável ao grupo que ouviu música. A explicação do pesquisador é que ouvindo música clássica, lenta, a pessoa passa do nível alfa (alerta) para o nível beta (relaxados, mas atentos); baixando a ciclagem cerebral, aumentam as atividades dos neurônios e as sinapses tornam-se mais rápidas, facilitando a concentração e a aprendizagem (apud OSTRANDER e SCHOEDER, 1978).<br /><br /> Outra linha de estudos aponta a proximidade entre a música e o raciocínio lógico-matemático. Segundo Schaw, Irvine e Rauscher (apud CAVALCANTE, 2004) pesquisadores da Universidade de Wisconsin, alunos que receberam aulas de música apresentavam resultados de 15 a 41% superiores em testes de proporções e frações do que os de outras crianças. Em outra investigação, Schaw verificou que alunos de 2a. série que faziam aulas de piano duas vezes por semana, apresentaram desempenho superior em matemática aos alunos de 4 ª série que não estudavam música.<br /><br /> Enfim, o que se pode concluir a esse respeito é que efetivamente a prática de música, seja pelo aprendizado de um instrumento, seja pela apreciação ativa, potencializa a aprendizagem cognitiva, particularmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio abstrato.<br /> Um outro campo de desenvolvimento é o que lida com a afetividade humana. Muitas vezes menosprezado por nossa sociedade tecnicista, é nele que os efeitos da prática musical se mostram mais claros, independendo de pesquisas e experimentos. Todos nós que lidamos com crianças percebemos isso. O que tem mudado é que agora estes efeitos têm sido estudados cientificamente também.<br /><br /> Em pesquisa realizada na Universidade de Toronto, Sandra Trehub (apud CAVALCANTE, 2004) comprovou algo que muitos pais e educadores já imaginavam: os bebês tendem a permanecer mais calmos quando expostos a uma melodia serena e, dependendo da aceleração do andamento da música, ficam mais alertas.<br /><br /> Nossas avós também já sabiam que colocar um bebê do lado esquerdo, junto ao peito, o deixa mais calmo. A explicação científica é que nessa posição ele sente as batidas do coração de quem o está segurando, o que remete ao que ele ouvia ainda no útero, isto é, o coração da mãe. Além disso, a eficácia das canções de ninar é prova de que música e afeto se unem em uma mágica alquimia para a criança. Muitas vezes, mesmo já adultos, nossas melhores lembranças de situação de acolhimento e carinho dizem respeito às nossas memórias musicais. Já presenciamos vivências em grupos de professores que, a princípio, não apresentavam memórias de sua primeira infância. Ao ouvirem certos acalantos, contudo, emocionaram-se e passaram a relatar situações acontecidas há muito tempo, depois confirmadas por suas mães.<br /><br /> Por todas essas razões, a linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas de conhecimentos mais importantes a serem trabalhadas na Educação Infantil, ao lado da linguagem oral e escrita, do movimento, das artes visuais, da matemática e das ciências humanas e naturais. Em países com mais tradição que o Brasil no campo da educação da criança pequena, a música recebe destaque nos currículos, como é o caso do Japão e dos países nórdicos. Nesses países, o educador tem, na sua graduação profissional, um espaço considerável dedicado à sua formação musical, inclusive com a prática de um instrumento, além do aprendizado de um grande número de canções. Este é, por sinal, um grande entrave para nós: o espaço destinado à música em grande parte dos currículos de formação de professores é ainda incipiente, quando existe. É preciso investir significativamente na formação estética (e musical, particularmente) de nossos professores, se realmente quisermos obter melhores resultados na educação básica.<br /><br /> Ainda abordando os efeitos da música no campo afetivo, estudos recentes ampliam ainda mais nosso conhecimento a respeito. Zatorre, da Universidade de McGill (Canadá) e Blood, do Massachusetts General Hospital (EUA), desenvolveram uma pesquisa que buscou analisar os efeitos no cérebro de pessoas que ouviam músicas, as quais segundo as mesmas lhes causavam profunda emoção. Verificou-se que ao ouvir estas músicas, as pessoas acionaram exatamente as mesmas partes do cérebro que têm relação com estados de euforia. Segundo esses autores, isso confere à música uma grande relevância biológica, relacionando-a aos circuitos cerebrais ligados ao prazer (2001).<br /><br />Há também inúmeras experiências na área de saúde, trabalhos em hospitais que utilizam a música como elemento fundamental para o controle da ansiedade dos pacientes. A origem deste trabalho remonta à 2a. Guerra Mundial, quando músicos foram contratados para auxiliar na recuperação de veteranos de guerra por hospitais norte-americanos. Pode-se afirmar que esse foi um grande impulso para a área de musicoterapia, hoje com reconhecimento acadêmico consolidado. É cada vez mais comum a presença da música nestes locais, seja para diminuir a sensação de dor em pacientes depois de uma cirurgia, junto a mulheres em trabalho de parto (para estimular as contrações) ou na estimulação de pacientes com dano cerebral. Nesse sentido, não é exagero afirmar que os efeitos da música sobre os sentimentos humanos estão, cada vez mais, migrando da sabedoria popular para o reconhecimento científico.<br /> A música também traz efeitos muito significativos no campo da maturação social da criança. É por meio do repertório musical que nos iniciamos como membros de determinado grupo social. Por exemplo: os acalantos ouvidos por um bebê no Brasil não são os mesmos ouvidos por um bebê nascido na Islândia; da mesma forma, as brincadeiras, as adivinhas, as canções, as parlendas que dizem respeito à nossa realidade nos inserem na nossa cultura.<br /><br /> Além disso, a música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança. Quando uma criança brinca de roda, por exemplo, ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção, de dúvida, de afirmação. Fanny Abramovich, em memorável artigo, afirma:<br /><br />Ò ciranda –cirandinha, vamos todos cirandar, uma volta, meia volta, volta e meia vamos dar, quem não se lembra de quando era pequenino, de ter dados as mãos pra muitas outras crianças, ter formado uma imensa roda e ter brincado, cantado e dançado por horas? Quem pode esquecer a hora do recreio na escola, do chamado da turma da rua ou do prédio, pra cantarolar a Teresinha de Jesus, aquela que de uma queda foi ao chão e que acudiram três cavalheiros, todos eles com chapéu na mão? E a briga pra saber quem seria o pai, o irmão e o terceiro, aquele pra quem a disputada e amada Teresinha daria, afinal, a sua mão? E aquela emoção gostosa, aquele arrepio que dava em todos, quando no centro da roda, a menina cantava: “sozinha eu não fico, nem hei de ficar, porque quero o ...(Sérgio? Paulo? Fernando? Alfredo?) para ser meu par”. E aí, apontando o eleito, ele vinha ao meio pra dançar junto com aquela que o havia escolhido... Quanta declaração de amor, quanto ciuminho, quanta inveja, passava na cabeça de todos (1985, p. 59).<br /><br /> Essas cantigas e muitas outras que nos foram transmitidas oralmente, através de inúmeras gerações, são formas inteligentes que a sabedoria humana inventou para nos prepararmos para a vida adulta. Tratam de temas tão complexos e belos, falam de amor, de disputa, de trabalho, de tristezas e de tudo que a criança enfrentará no futuro, queiram seus pais ou não. São experiências de vida que nem o mais sofisticado brinquedo eletrônico pode proporcionar.<br /><br /> Mais tarde, já às voltas com as dores e as delícias do adolescer, ainda uma vez a música tem papel de destaque. Sem sombra de dúvida, a música é uma das formas de comunicação mais presente na vida dos jovens. Inúmeras vezes, é por meio da canção que temáticas importantes na inserção social desse jovem, não mais como criança, mas agora como preparação para a vida adulta, lhe são apresentadas. Como exemplo, temos os videoclipes que apresentam a jovens de classe média a dura realidade do racismo, da vida nas periferias urbanas e que podem ser utilizados por pais e educadores como forma de estabelecer um diálogo, uma porta para a construção da consciência cívica.<br /><br /> À guisa de conclusão, faremos agora uma breve reflexão sobre como podem os pais e adultos que se incumbem da educação de crianças agir em relação à sua formação musical. Comecemos, portanto, do útero. Como já foi dito, fetos reagem a estímulos sonoros externos e, portanto, deve ser benéfico que a mãe possa, ela mesma, desenvolver atividades musicais. Se você teve a oportunidade de aprender um instrumento musical, pratique-o muito durante a gravidez. Caso não seja esse o seu caso, cante bastante, pois esse instrumento – a voz – está bem aí ao seu alcance: utilize-o, entre para um coral, aprenda cantigas de ninar, cante no banheiro!<br /><br /> Além de cantar, ouça também boa música. Aproveite esse período para ficar a par de boas produções musicais para criança. Muitos pais reclamam, com razão, do lixo musical que infesta os grandes meios de comunicação. Contudo, há um razoável número de CDs de boa qualidade, voltado para o público infantil, como por exemplo, toda a obra de Bia Bedran, a Coleção Palavra Cantada, entre outros. Vale a pena buscar aqueles discos de vinil que fizeram sua alegria quando pequena (Saltimbancos, Arca de Noé, Coleção Disquinho), pois a maior parte deles já se encontra remasterizada para CD. Se você se dispuser a formar um pequeno acervo, não se preocupe com o lixo que seu filho ouvirá lá fora: oferecendo outras alternativas, dentro de casa, certamente ele terá meios para uma escolha mais crítica.<br /><br /> Mais tarde, depois do nascimento, faça dos momentos junto ao bebê momentos de puro prazer: cante enquanto lhe dá banho, faça brincadeiras ritmadas na troca de fralda, toque seu corpo ao ritmo da canção. E, principalmente, não abra mão das cantigas de ninar. Esqueça a conversa de que isso “põe a criança mimada”: atualmente, pediatras são unânimes em estimular esse contato. Lembre-se: criança quieta, que dorme sozinha, que não reclama companhia, nem sempre é sinônimo de criança feliz. Muitas vezes, o bebê super independente de agora, poderá vir a ser o adulto carente de amanhã.<br /><br /> Caso você sinta necessidade, procure serviços especializados na musicalização de bebês. Busque informações sobre os profissionais envolvidos, assista a algumas aulas, certifique-se do tipo de trabalho desenvolvido. Mas lembre-se: não busque por aceleração de aprendizagem, pela formação precoce de virtuoses. Tenha em foco apenas a possibilidade de momentos prazerosos e estimulantes para seu bebê. Todo o resto, que poderá vir a acontecer ou não, será lucro.<br /><br /> Mais tarde, por volta dos quatro, cinco anos, é comum os pais se perguntarem se não estará na hora de aprender um instrumento. É importante saber que o processo de musicalização deve anteceder o aprendizado de um instrumento específico. Em geral, as boas escolas de música desenvolvem um trabalho anterior, de vivência e sensibilização musical, para depois, quando a criança já se encontra alfabetizada, iniciar as aulas de instrumento e de leitura musical. Se esse for o seu interesse, vá em frente; caso não o seja, insista para que na escola de seu filho a música tenha espaço no currículo. Esse espaço não significa necessariamente uma aula específica de música: no caso da educação infantil, essa fragmentação do trabalho pedagógico nem é a mais indicada pelas tendências educativas mais sólidas. Esse espaço pode ser concretizado mesmo nas atividades de rotina, no repertório utilizado, nas brincadeiras musicais, na freqüência a eventos promovidos pela escola. Por outro lado, a presença de um professor especialista, um licenciado em música, pode potencializar um trabalho de qualidade, na parceria com os demais educadores: o importante é que esse trabalho não seja artificial, isolado do projeto pedagógico como um todo.<br /><br /> Por fim, dois lembretes: 1) todas essas atividades e preocupações, desde os embalos para ninar até a verificação do trabalho musical da escola são da responsabilidade de mães e pais, sem exceção; 2) não descuide do repertório. Isso pode parecer difícil, mas tente utilizar a mesma tática da boa alimentação: um fast food, de vez em quando, não faz mal a ninguém, desde que a nutrição básica seja feita por meio de uma dieta balanceada, rica em verduras, frutas, cereais e proteínas. Da mesma forma, os malefícios de se ouvir música descartável na TV podem ser minimizados se, em casa, você “nutrir” os ouvidos e cérebros de seus filhos com música rica, estimulante e de boa qualidade.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br />Autora<br /><br />Monique Andries Nogueira<br />Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo – USP. Profª. Adjunta da Faculdade de Educação da UFG.<br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br />Referências bibliográficas<br /><br />ABRAMOVICH, F. Quem educa quem? 5a. ed. São Paulo: Summus, 1985.<br />CAVALCANTE, R. Música na cabeça. In: <a href="http://www.habro.com.br/">www.habro.com.br</a>, acessado em 10 de fevereiro de 2004.<br />HOUAISS. Dicionário Houaiss de língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.<br />OSTRANDER, L. e SCHOEDER, L. Super-aprendizagem pela sugestologia. Rio de Janeiro: Record, 1978.<br />SHARON, B. A música na mente. Revista Newsweek, 24/07/2000.<br />SNYDERS, G. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo: Cortez, 1992.<br />ZATORE e BLOOD. Música tem o mesmo endereço que sexo e comida em nosso cérebro. In: <a href="http://www.prometeu.com.br/">www.prometeu.com.br</a>, acessado em 01 de outubro de 2001.<br /><br /><br /><br /><br /><br />Fonte: http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/infancia/G_musica.html</span><br />
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-21338475201892100282014-08-29T07:54:00.000-03:002014-08-29T07:58:58.481-03:00O uso do desenho infantil como atividade multidisciplinar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-qLIzMXvZwlQ/VABbfXHuBcI/AAAAAAAACAw/1HRQg6-ckI0/s1600/hq1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-qLIzMXvZwlQ/VABbfXHuBcI/AAAAAAAACAw/1HRQg6-ckI0/s1600/hq1.jpg" height="640" width="449" /></a></div>
<br />
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"> Imagem: HQ Calvin - Bill Watterson</span></span><br />
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">A pesquisa apresentada neste artigo teve como motor a trajetória de um pesquisador que cunhou </span><span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">uma ferramenta pedagógica, nascida a partir da metodologia de produção de histórias em </span><span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">quadrinhos denominada “Técnica dos Quadrantes”, para facilitar a produção textual verbal e </span><span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">não-verbal nos anos iniciais do ensino fundamental. Ao longo do artigo, mostra-se ao leitor a </span><span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">importância da transcrição do imaginário infantil através da utilização e valorização do desenho </span><span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">infantil em sala de aula, para que o professor, ao fim e ao cabo, consiga fazer com que seus </span><span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">aprendizes componham sua própria visão de mundo, seja por meio da linguagem verbal, seja </span><span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">por meio da linguagem não-verbal, no caso, o desenho infantil como atividade multidisciplinar.</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">Clique <a href="http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/170/143" target="_blank"><b>AQUI</b></a> para acessar o documento completo</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 23.520000457763672px;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;">Boa leitura!</span></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-33122034168313015772014-08-28T08:30:00.001-03:002014-08-28T08:30:21.470-03:00Modos de brincar - A cor da cultura - PUBLICAÇÃO PARA DOWNLOAD<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Modos de brincar - </span><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Caderno de saberes, fazeres e atividades</span><div>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Publicação: A cor da cultura</span><div>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Ba3WnHYGwGY/U_8N9wercXI/AAAAAAAACAU/iyNXAKk2CO0/s1600/livro-05.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Ba3WnHYGwGY/U_8N9wercXI/AAAAAAAACAU/iyNXAKk2CO0/s1600/livro-05.png" height="640" width="571" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns temas abordados:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Valores Civilizatórios e a Educação Infantil: uma contribuição afro-brasile</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Energia Vital</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Corporeidade</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Oralidade</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Circularidade</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Religiosidade</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Cooperativismo</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Ancestrlidade</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Memória</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Ludicidade</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Aprendendo com os valores civilizatórios afro-brasileiros</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Para ver esta publicação na íntegra acesse: <a href="http://goo.gl/syA2Kd">http://goo.gl/syA2Kd</a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Boa leitura!</span></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-80120347529668112292014-08-27T08:15:00.000-03:002014-08-27T08:15:38.258-03:00Cultura popular e educação - PUBLICAÇÃO PARA DOWNLOAD<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Z-Tq3eH_WJI/U_263_KoVlI/AAAAAAAAB_g/wDP9Iw9veW4/s1600/cultura-popular-e-educacao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Z-Tq3eH_WJI/U_263_KoVlI/AAAAAAAAB_g/wDP9Iw9veW4/s1600/cultura-popular-e-educacao.jpg" height="400" width="269" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns temas abordados:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Cultura Popular, linguagens artísticas e educação </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Entendendo o folclore</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Linguagens artísticas da cultura popular </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Memória, Identidade e Patrimônio</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">As festas populares como objeto de memória</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">A música como objeto de memória</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Conto e reconto, literatura e (re) criação</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Histórias da tradição oral: os contos etiológicos</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Conto popular, literatura e formação de leitores</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Aprender e ensinar nas festas populares</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Festas juninas</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;">Festas carnavalescas</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #b45f06;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #b45f06;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #b45f06;">Boa leitura!</span></span></div>
<div style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #b45f06;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<br /></div>
<div>
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;"><span style="color: #b45f06;">Para ver o documento completo acesse: </span></span><span style="color: #b45f06; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 22.399999618530273px;"><a href="http://goo.gl/PKBknr">http://goo.gl/PKBknr</a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-50042155843505026082014-08-19T07:58:00.000-03:002014-08-19T07:58:12.452-03:00Brincar.br - 40 brincadeiras típicas das regiões brasileiras - PUBLICAÇÃO <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-JbG0fCNUFJE/U_MtUX7BO0I/AAAAAAAAB-o/245sUoJ62RA/s1600/10298891_689067194494560_3835191838413740450_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-JbG0fCNUFJE/U_MtUX7BO0I/AAAAAAAAB-o/245sUoJ62RA/s1600/10298891_689067194494560_3835191838413740450_n.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="color: #0b5394;">E se pudéssemos conectar crianças de diferentes lugarejos do Brasil através do brincar?<br /><br />Após um intenso uni-duni-tê o Ministério da Cultura preparou um dossiê com 40 brincadeiras típicas das regiões brasileiras, para nossa alegria, afinal, valorizamos o brincar nas diferentes fases da vida educativa.</span></span><div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Boa leitura!</span></div>
<div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Para ver o documento completo acesse: <a href="http://goo.gl/TsWor8">http://goo.gl/TsWor8</a></span></div>
</div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-66012710274588114082014-07-21T17:52:00.002-03:002014-07-21T17:57:53.313-03:00O brincar como portador de significados e práticas sociais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-pvVi0iI0aEA/U819HmvXwzI/AAAAAAAAB8g/Pl2_fYK6n_k/s1600/E94EB12E9A459B75F923A34E1BD44F7B.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-pvVi0iI0aEA/U819HmvXwzI/AAAAAAAAB8g/Pl2_fYK6n_k/s1600/E94EB12E9A459B75F923A34E1BD44F7B.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Imagem: Internet</span></div>
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Neste artigo, estuda-se as concepções sobre o brincar de três professores da pré-escola, de uma instituição pública, que lecionam para crianças na faixa etária de cinco anos. São traduzidas pelo relato de suas experiências em interfaces com a memória e a comunicação oral. Após a análise qualitativa dos dados observa-se um paradoxo nas narrativas das professoras que comunicam a sua concepção do brincar como espaço de criação, de liberdade, fantasia e imaginação e, ao mesmo tempo, a idéia do brincar como estratégia pedagógica.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<div style="background-color: white;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><b>O BRINQUEDO E A BRINCADEIRA</b></span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white;">
</div>
<div style="background-color: white;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Diversos autores têm se referido às diferentes significações atribuídas aos brinquedos e brincadeiras. Entre eles a professora Tizuko M. Kishimoto que faz alusão aos brinquedos e brincadeiras em diferentes contextos sociais</span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote style="background-color: white;">
<br />
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Brinquedo e brincadeira aparecem com significações opostas e contraditórias: a brincadeira é vista ora como ação livre, ora como atividade supervisionada pelo adulto. O brinquedo expressa qualquer objeto que serve de suporte para brincadeira livre ou fica atrelado ao ensino de conteúdos escolares. A contraposição entre a liberdade e a orientação das brincadeiras, entre a ação lúdica concebida como fim em si mesma, ou com fins para aquisição de conteúdos específicos, mostra a divergência de significações (KISHIMOTO, 1997, p. 27).</span></blockquote>
<br />
<div style="background-color: white;">
</div>
<div style="background-color: white;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Para compreender essas significações recorremos à idéia de "semelhanças de família" de Wittgenstein (1999). Segundo o filósofo da linguagem, os termos "jogo, brinquedo e brincadeira" aproximam-se em certos momentos e afastam-se em outros, apresentando, por um lado, as semelhanças que se misturam e se confundem e, por outro, diferenças bastante nítidas. Referindo-se aos jogos de tabuleiros, de cartas e de bola, entre outros, o autor pergunta: O que é comum e o que é diferente em todos eles? Exemplifica que no caso dos brinquedos de roda das crianças, "o elemento de divertimento está presente", é um traço comum nos jogos e brincadeiras, "mas quantos outros traços característicos dos jogos desapareceram?" (WITTGENSTEIN, 1999, p. 52).</span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white;">
</div>
<div style="background-color: white;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Nas sociedades modernas, o brinquedo e a brincadeira são considerados constitutivos da infância, como conseqüência das transformações da organização familiar e social na história, através do processo de industrialização e urbanização da sociedade. A vida infantil foi se construindo em contraposição à vida do adulto. Foi um longo caminho percorrido para o reconhecimento da diferença entre a criança e o adulto. A primeira, caracterizada pela sua capacidade de brincar e imaginar, espaço privilegiado de novas formas de entendimento do real, que por sua vez, possibilita o desenvolvimento infantil, o último, pela crescente importância destinada ao trabalho.</span></div>
<div style="background-color: white;">
</div>
<div style="background-color: white;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Através do brinquedo, da brincadeira e de suas histórias são recuperados os modos e costumes das civilizações, por essa razão pesquisadores dedicam-se aos estudos que envolvem a criança e o brinquedo. Nesta trajetória encontramos a obra de Karl Gröber, que narra a história do brinquedo.</span></div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Para ler o texto na íntegra acesse: </span><a href="http://goo.gl/2QUNki">http://goo.gl/2QUNki</a></span>Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-14197066188962924712014-07-08T12:47:00.001-03:002014-07-08T12:47:26.269-03:00"O DESEJO DE ENSINAR E A ARTE DE APRENDER" - LIVRO PARA DOWNLOAD<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-vuCnaShAv-0/U7wSXOAv-UI/AAAAAAAAB7Q/O_EX9qfpr-I/s1600/o-desejo-de-ensinar-a-arte-de-aprender.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-vuCnaShAv-0/U7wSXOAv-UI/AAAAAAAAB7Q/O_EX9qfpr-I/s1600/o-desejo-de-ensinar-a-arte-de-aprender.jpg" /></a></div>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">"O DESEJO DE ENSINAR E A ARTE DE APRENDER"</span></h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7754229659890567878" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; line-height: 1.4; position: relative; width: 578px;">
<div align="justify">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;">ALVES, Rubem. O desejo de ensinar e a arte de aprender. Campinas. Editora Fundação Educar DPaschoal. 2004<br /><br />A primeira parte do livro é composta por seis crônicas sobre educação. O autor relata na crônica inicial, que a curiosidade é a coceira que dá no cérebro, Afirma, que todos os homens, enquanto crianças têm, por natureza, desejo de conhecer. Para as crianças o mundo é um vasto parque de diversões. As coisas são fascinantes, cada coisa é um convite.<br /><br />Na segunda parte do livro, Rubem Alves relata sobre a Escola da Ponte: a escola dos nossos sonhos.<br />O autor inicia esta parte contando como se apaixonou pela Escola da Ponte, em Portugal, um lugar único, onde alunos e professores convivem como amigos na fascinante experiência da descoberta.<br />Rubem Alves relembra que as crianças são curiosas naturalmente e tem o desejo de aprender. E que o interesse natural desaparece quando, nas escolas, a sua curiosidade é sufocada pelos programas impostos pela burocracia governamental.<br /><br />O livro mostra que na Escola da Ponte os alunos aprendem totalidades. A totalidade vem primeiro e é só em relação a ela que as partes têm sentido.<br />Através da leitura e das palavras de Rubem Alves pode-se percebê-lo como um apaixonado pela Escola da Ponte. Assim como ele mesmo o reconhece. Ele conta que a escola o mostrou um mundo novo em que crianças e adultos convivem como amigos na fascinante experiência de descoberta do mundo. Aprender é muito divertido. Cada objeto a ser aprendido é um brinquedo. Pensar é brincar com as coisas. Brincar é coisa séria.</span></div>
<div align="justify">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br />O autor conta que a amizade das crianças da Escola da Ponte o comove. Ele finaliza o livro dizendo que o maior prêmio para um professor é quando os alunos se tornam amigos dele. E afirma que um verdadeiro professor nunca sofre de solidão.</span></div>
<div align="justify">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;">Boa leitura!</span></div>
<div align="justify">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;">Para fazer o download acesse: <a href="http://goo.gl/m5UNE6">http://goo.gl/m5UNE6</a></span></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify" style="color: #575757; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px;">
<br /></div>
</div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-8668926839189202942014-06-27T08:23:00.000-03:002014-06-27T08:23:28.251-03:00Brinquedos e Brincadeiras na Creche e na Pré-Escola - PUBLICAÇÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ZfLiwn-3iOU/U61SwSEDplI/AAAAAAAAB6Y/Ov3ZEIkPZFA/s1600/capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ZfLiwn-3iOU/U61SwSEDplI/AAAAAAAAB6Y/Ov3ZEIkPZFA/s1600/capa.jpg" height="640" width="456" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', 'Trebuchet MS', Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.429em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', 'Trebuchet MS', Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.429em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.429em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Os textos que integram essa publicação são:</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.429em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">1. Brinquedos e brincadeiras nas creches e pré-escolas - </strong>Tizuko Morchida Kishimoto</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.429em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">2. Brincar com linguagens na Educação Infantil: espaço-tempo para falar, ouvir, cantar, representar, desenhar, ler e escrever - </strong>Idméa Semeghini-Siqueira</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.429em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">3. O tempo perguntou ao tempo… Tempos e espaços para brincar na Educação Infantil - </strong>Marcia Aparecida Gobbi</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.429em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Boa Leitura!</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.429em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 1.429em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Para fazer o download acesse: <a href="http://goo.gl/cyE7oe">http://goo.gl/cyE7oe</a></span></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-56868259321451891492014-06-26T18:01:00.000-03:002014-06-26T18:01:05.456-03:00Encontros de arte-educação - "NARRATIVAS LÚDICAS DA INFÂNCIA - A música e o ritmo, O corpo e a dança, A escuta e o brincar"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-X8r-WhY9SLU/Ugy_X1t9hII/AAAAAAAABDI/RwSnBXFgQKo/s1600/brasil_brincante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-X8r-WhY9SLU/Ugy_X1t9hII/AAAAAAAABDI/RwSnBXFgQKo/s1600/brasil_brincante.jpg" height="320" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <span style="color: #38761d; font-size: x-small;"> Imagem: Ivan Cruz</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; color: red;"><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> ENCONTROS DE ARTE EDUCAÇÃO - SÃO PAULO</span></b></span><br />
<div style="color: #674ea7;">
<span style="background-color: white; color: red;"><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></span></div>
<div style="color: #674ea7;">
<span style="background-color: white; color: red;"><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></span></div>
<div style="line-height: 22.399999618530273px;">
<div style="line-height: normal; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><b><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">"NARRATIVAS LÚDICAS DA INFÂNCIA </span></b></span></div>
<div style="line-height: normal; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><b><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">A música e o ritmo, O corpo e a dança, A escuta e o brincar"</span></b></span></div>
<div style="line-height: normal; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><b><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<span style="background-color: white; color: #6600cc;"><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<b style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">AGOSTO - DIAS 16 E 17</span><span style="color: #6600cc;"> - Música, da construção do isntrumento ao ritmo do corpo</span></span></b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #cc0000;">SETEMBRO - DIAS 20 E 21</span></b><b style="color: #6600cc;"> - O movimento, o corpo, as danças brasileiras e seus ciclos</b></span></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #cc0000;">OUTUBRO - DIAS 18 E 19</span></b><b style="color: #6600cc;"> - A infância e suas narrativas - a escuta e o brincar</b></span></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<b style="background-color: white; color: #6600cc;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<b style="background-color: white; color: #6600cc;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal; text-align: center;">
<b style="background-color: white; color: red;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> ENCONTROS DE ARTE EDUCAÇÃO NO ATELIÊ GIRAMUNDO</span></b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal; text-align: center;">
<b style="background-color: white; color: red;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal; text-align: center;">
<b style="background-color: white; color: red;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> SANTA BÁRBARA D'OESTE</span></b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal; text-align: center;">
<b style="background-color: white; color: red;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div face="Georgia, serif" size="3" style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<b style="background-color: white; color: red;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<div style="color: white;">
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="line-height: 18px;"><span style="color: #009900;">JULHO - DIA 26</span></span><span style="color: #674ea7; line-height: 18px;"> - </span><span style="color: #674ea7; line-height: 18px;">Educação, Brincadeira e Sensibilidade /</span><span style="color: #674ea7; line-height: 18px;"> O desenho como linguagem</span></b></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="line-height: 18px;"><span style="color: #009900;">AGOSTO - DIA 16 -</span> </span><span style="color: #674ea7; line-height: 18px;">Brincadeiras cantadas e dançadas / </span><span style="color: #674ea7;"><span style="line-height: 18px;">Construção de </span></span><span style="color: #674ea7; line-height: 18px;">brinquedos</span></b></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; line-height: 18px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #009900;">SETEMBRO - DIA 27</span><span style="color: #674ea7;"> - Historias de contar, ouvir e guardar</span></b></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="line-height: 18px;"><span style="color: #009900;">OUTUBRO - DIA 25 -</span> </span><span style="color: #674ea7; line-height: 18px;">Musicalização / </span><span style="color: #674ea7; line-height: 18px;">Músicas da infância</span></b></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="line-height: 18px;"><span style="color: #009900;">NOVEMBRO - DIA 15</span><span style="color: #222222;"> - </span></span><span style="color: #674ea7; line-height: 18px;">Construção de instrumentos</span></b></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #674ea7; line-height: 18px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></span></div>
</div>
<div style="color: #222222;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<h1 style="color: rgba(0, 0, 0, 0.721569); font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; outline: none; position: relative; text-align: center;">
<b style="background-color: white; color: red;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">EDUCADORES, PAIS, ARTISTAS, ESTUDANTES E TODOS OS INTERESSADOS EM ARTE, EDUCAÇÃO E LUDICIDADE ESTÃO CONVIDADOS!</span></b></h1>
<div face="Georgia, serif" size="3" style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /><span style="color: #993399;"><b>Abordando a importância do reconhecimento do brincar como linguagem própria e fundamental da criança e meio por excelência para a construção de conhecimentos sobre si, sobre a relação com o outro e as coisas do mundo. Serão apresentadas aos participantes as contribuições da brincadeira para o desenvolvimento integral, bem como questões presentes na sociedade contemporânea que impedem a concretização de uma infância plena e permeada pela ludicidade. </b></span></span></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: normal;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="color: #674ea7;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="background-color: white;"><span style="color: #3333ff; line-height: normal;">Para saber mais acesse: </span></span><a href="http://goo.gl/oFxNui" rel="nofollow nofollow" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 20px;" target="_blank">http://goo.gl/oFxNui</a></b></span></div>
<div style="color: #674ea7;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="color: #674ea7;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="color: #674ea7; text-align: center;">
<b style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #009900;">Nossos encontros acontecem no</span> <a href="http://www.espacoguardachuva.com/" style="color: #0000ee; text-decoration: none;">Espaço Guarda Chuva</a> <span style="color: #009900;">(SP)</span></span></b></div>
<div style="color: #674ea7; text-align: center;">
<b style="background-color: white;"><span style="color: #009900;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> e no <a href="https://www.facebook.com/ateliegiramundo.arteeducacao" style="color: #0f00fb; text-decoration: none;">Ateliê Giramundo</a> (SBO)</span></span></b></div>
</div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-63652802799105215582014-06-24T14:38:00.000-03:002014-06-24T14:41:49.610-03:00Concepções de linguagem na Educação Infantil<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: latoregular, Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-3mmFylFg1j8/U6m3DFV1DtI/AAAAAAAAB5A/J9XjUXoU9Mc/s1600/simonia+fukue.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-3mmFylFg1j8/U6m3DFV1DtI/AAAAAAAAB5A/J9XjUXoU9Mc/s1600/simonia+fukue.png" height="546" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Imagem: Simonia Fukue</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 25px;"><b>Linguagens e crianças: tecendo uma rede pela educação da infância</b></span></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">O artigo apresenta parte de uma pesquisa interinstitucional entre oito universidades da região Sul do país, unidas pelo objetivo de construir um referencial para a elaboração de um currículo para a Educação Infantil. A fim de enfrentar o desafio que os bebês e as crianças pequenas colocam à educação brasileira, o estudo investiga concepções sobre linguagem/linguagens em diferentes perspectivas e campos teóricos e nos diferentes usos nas práticas pedagógicas.</span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white; font-size: 12px;" /></span>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Inicialmente, analisaram-se 47 propostas pedagógicas para a Educação Infantil em todas as capitais e cidades com mais de 200 mil habitantes. Com base nessa análise, observou-se grande diversidade a respeito do que se entende por linguagem e linguagens: ora entendida como campo disciplinar (linguagem escrita, oral, linguagens visuais, linguagem musical...), ora como uma disciplina específica, e, ainda, relacionadas a ferramentas e tecnologias (linguagem informática, linguagem cinematográfica).</span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white; font-size: 12px;" /></span>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Como embasamento para refletir sobre essas questões, cada grupo de pesquisadores − oriundos de diferentes campos (pedagogia, psicologia, letras, artes plásticas, música, fisioterapia e medicina) − escolheu um teórico que enfoca o conceito da linguagem, problematizando esses referencias para a Educação Infantil. Entre esses autores, encontram-se: Jerome Bruner, Donnald Winnicott, Mikhail Bakhtin, George Jean, Paul Zumthor, Patrícia Campbell, Marisa Fonterrada, Didi-Huberman, Gaston Bachelard, Maurice Merleau-Ponty, Paul Ricoeur, Loris Malaguzzi e Walter Benjamin. Este artigo apresenta a síntese da discussão sobre as reflexões dos dois últimos teóricos. </span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white; font-size: 12px;" /></span>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">A discussão de um tema tão complexo e ambíguo, para a elaboração de um currículo na Educação Infantil, é importante por permitir levar em conta as múltiplas dimensões e sensorialidades que perpassam a relação das crianças com as linguagens, em uma sociedade organizada e significada por elas. A escassez de produções teóricas que dialoguem com o trabalho de linguagens no cotidiano das instituições de Educação Infantil reforça a relevância dessa pesquisa, que se insere em um campo ainda em processo de constituição nas universidades, tanto em âmbito nacional quanto internacional. </span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white; font-size: 12px;" /></span>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.revistaaleph.com/linguagens-e-criancas-tecendo-uma-rede-pela-educacao-da-infancia/" style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Clique aqui</a> para acessar o artigo.</span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white; font-size: 12px;" /></span>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Referência:</strong><br />BARBOSA, Maria Carmen S.; ALBUQUERQUE, Simone S. de; FOCHI, Paulo S. “Linguagens e crianças: tecendo uma rede pela educação da infância”. <strong style="border: 0px; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Revista Aleph</strong>. Niterói/Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense (UFF) / Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2013.</span></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-70803387086728278082014-06-18T07:30:00.001-03:002014-06-18T07:30:52.619-03:00Volta ao mundo em 13 escolas - Livro para download<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-unV1nEolumA/U6Fn7zy3L1I/AAAAAAAAB4g/znMYLM8LjbA/s1600/livro.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-unV1nEolumA/U6Fn7zy3L1I/AAAAAAAAB4g/znMYLM8LjbA/s1600/livro.png" height="640" width="578" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
É com muita alegria que a gente abre esse espaço para divulgar o belíssimo trabalho do Coletivo Educ-ação: o livro <strong style="color: #ce1568; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;"><a href="http://educ-acao.com/baixe-gratuitamente-o-livro/" style="color: #ce1568; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank">Volta ao Mundo em 13 Escolas</a>.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Em versão digital gratuita ou versão física, passível de compra, o livro aborda sistemas de ensino inovadores de 13 escolas ao redor do mundo, que estão mudando as regras do jogo. Confira no mapa abaixo as escolas visitadas:</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;">
<a href="http://inovaqui.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Captura-de-Tela-2013-10-23-%C3%A0s-10.54.16.png" style="color: #ce1568; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="Captura de Tela 2013-10-23 às 10.54.16" class="aligncenter wp-image-3488" height="435" src="http://inovaqui.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Captura-de-Tela-2013-10-23-%C3%A0s-10.54.16.png" style="border: none; margin: 0px; padding: 0px; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Além de contar a jornada incrível passando por cada escola, o livro é cheio de referências e dicas de livros e sites para quem quer se aprofundar em algum assunto apresentado ao longo das páginas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Para baixar o livro gratuitamente, <a href="http://goo.gl/aIB474" style="color: #0f00fb; text-decoration: none;" target="_blank">acesse aqui.</a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
E, instigando um pouco mais a sua curiosidade sobre o livro, deixo o trecho final da obra e uma poesia que dão o tom do projeto.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Nas palavras de André Gravatá, publicadas no livro Volta ao Mundo em 13 Escolas:</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 17.549999237060547px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #0b5394;">“(…) Um dia, minha mãe me perguntou: “Filho, por que você gasta tanto tempo do seu dia nesses projetos de educação?”. A minha resposta mais sensata está na certeza de que a educação é uma ferramenta para nos reen- cantarmos com o mundo e nos reconectarmos com nós e com os outros.</span></em></span></div>
<div style="line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #0b5394;">Por fim, gostaria de compartilhar um poema escrito por mim ao final da jornada, com o título “A podência da educação”. Sinto que certas refle- xões são mais bem apreendidas por meio da arte. </span></em></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Educação é feita principalmente de gente</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Gente é feita principalmente de abundância</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Freire disse que se a educação não pode tudo</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">alguma coisa fundamental ela pode</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">E a educação pode uma podência</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Que surgiu bem antes de método ou ciência</em></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">A educação tem a podência do esticamento do olhar</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Para que ele se abra enorme</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Do tamanho do mar</em></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">A educação tem a podência da expansão</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Do cultivo de campos de diversidade</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Para fertilizar os sertões</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Que hoje têm nome de cidade</em></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">A educação tem a podência do desafiamento</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Passa pelo encontro com nossos redemoinhos internos</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Que giram, sem trégua, num movimento de bagunçação</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Daquelas entranhas feitas principalmente de emoção</em></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">A educação tem a podência de instaurar</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Uma catação de horizontes dentro de cada um</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Para que as abundâncias sejam descobertas</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Lapidadas, expostas, caleidoscopadas</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Tocadas, abertas, compartilhadas</em></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #674ea7; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.850000381469727px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">A educação tem a podência de conjugar</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Um verbo sinuoso, em chamas</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">O verbo ousadiar</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Que é verbo de significância</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Verbo de propósito sem demora</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Para que nos ousadiemos no agora</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">E no gerúndio, ousadiando</em></span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">A qualquer hora.”</em></span></span></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-41562626959323719852014-05-29T08:56:00.001-03:002014-05-29T08:56:14.540-03:00Histórias de guardar, de ouvir e de contar - maio de 2014<br />
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Algumas imagens do nosso último encontro de arte-educação </span><br />
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">"Histórias de guardar, de ouvir e de contar"</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-wAHB2iGFKEE/U4atFOdey8I/AAAAAAAAB3s/lZ36TVeGqTU/s1600/PicMonkey+Collage.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-wAHB2iGFKEE/U4atFOdey8I/AAAAAAAAB3s/lZ36TVeGqTU/s1600/PicMonkey+Collage.jpg" height="640" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Para ver todas as fotos acesse: <a href="http://goo.gl/8qpnCO">http://goo.gl/8qpnCO</a></span><br />
<br />
<br />Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-43559706856039185822014-05-12T09:55:00.000-03:002014-05-12T09:55:10.413-03:00Linguagens e crianças: tecendo uma rede pela educação da infância - Concepções de linguagem na Educação Infantil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-JMmD9p2S4lE/U3DD9Y9AFvI/AAAAAAAAB0U/mEXl1nIz0zA/s1600/384058_1655947336462_1770473183_826161_456608717_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-JMmD9p2S4lE/U3DD9Y9AFvI/AAAAAAAAB0U/mEXl1nIz0zA/s1600/384058_1655947336462_1770473183_826161_456608717_n.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: latoregular, Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: latoregular, Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="color: #0b5394;">Imagem: Quino</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: latoregular, Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: latoregular, Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">O artigo apresenta parte de uma pesquisa interinstitucional entre oito universidades da região Sul do país, unidas pelo objetivo de construir um referencial para a elaboração de um currículo para a Educação Infantil. A fim de enfrentar o desafio que os bebês e as crianças pequenas colocam à educação brasileira, o estudo investiga concepções sobre linguagem/linguagens em diferentes perspectivas e campos teóricos e nos diferentes usos nas práticas pedagógicas.</span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white;" /></span>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Inicialmente, analisaram-se 47 propostas pedagógicas para a Educação Infantil em todas as capitais e cidades com mais de 200 mil habitantes. Com base nessa análise, observou-se grande diversidade a respeito do que se entende por linguagem e linguagens: ora entendida como campo disciplinar (linguagem escrita, oral, linguagens visuais, linguagem musical...), ora como uma disciplina específica, e, ainda, relacionadas a ferramentas e tecnologias (linguagem informática, linguagem cinematográfica).</span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white;" /></span>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">Como embasamento para refletir sobre essas questões, cada grupo de pesquisadores − oriundos de diferentes campos (pedagogia, psicologia, letras, artes plásticas, música, fisioterapia e medicina) − escolheu um teórico que enfoca o conceito da linguagem, problematizando esses referencias para a Educação Infantil. Entre esses autores, encontram-se: Jerome Bruner, Donnald Winnicott, Mikhail Bakhtin, George Jean, Paul Zumthor, Patrícia Campbell, Marisa Fonterrada, Didi-Huberman, Gaston Bachelard, Maurice Merleau-Ponty, Paul Ricoeur, Loris Malaguzzi e Walter Benjamin. Este artigo apresenta a síntese da discussão sobre as reflexões dos dois últimos teóricos. </span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white;" /></span>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;">A discussão de um tema tão complexo e ambíguo, para a elaboração de um currículo na Educação Infantil, é importante por permitir levar em conta as múltiplas dimensões e sensorialidades que perpassam a relação das crianças com as linguagens, em uma sociedade organizada e significada por elas. A escassez de produções teóricas que dialoguem com o trabalho de linguagens no cotidiano das instituições de Educação Infantil reforça a relevância dessa pesquisa, que se insere em um campo ainda em processo de constituição nas universidades, tanto em âmbito nacional quanto internacional. </span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white;" /></span>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.revistaaleph.com/linguagens-e-criancas-tecendo-uma-rede-pela-educacao-da-infancia/" style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Clique aqui</a> para acessar o artigo.</span></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="background-color: white;" /></span>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Verdana, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Referência:</strong><br />BARBOSA, Maria Carmen S.; ALBUQUERQUE, Simone S. de; FOCHI, Paulo S. “Linguagens e crianças: tecendo uma rede pela educação da infância”. <strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">Revista Aleph</strong>. Niterói/Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense (UFF) / Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2013.</span></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-90486914708511944152014-04-01T13:03:00.001-03:002014-05-12T20:19:27.569-03:00São Paulo, em MAIO: Histórias de guardar, de ouvir e de contar...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-GIHffXq2-Aw/UzrhphUlYJI/AAAAAAAABzA/Yqc08ZLDFGk/s1600/Infantil+p%C3%A1ginas+de+livros.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-GIHffXq2-Aw/UzrhphUlYJI/AAAAAAAABzA/Yqc08ZLDFGk/s1600/Infantil+p%C3%A1ginas+de+livros.jpg" height="400" width="372" /></a></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: #a64d79;"><br /></span><span style="color: #a64d79; font-size: xx-small;">Imagem: Internet</span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; text-align: center;">
<div style="font-size: 13px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-size: 13px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-size: 13px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b>Encontros de arte educação, movimento e ludicidade</b></span></div>
<div>
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;">Em MAIO:</span><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;"><b>Histórias de guardar - Formas, técnicas e inspirações sobre encadernações</b></span><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;">Com Juliana Dos Santos</span><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;"><b>Histórias de ouvir - A sensibilidade e sensibilização da escuta</b></span><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;">Com Luciano Costa Pescador de Histórias</span><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;"><b>Histórias de contar - A arte de narrar histórias</b></span><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px; text-align: left;">Com Mafuane Oliveira</span></span></div>
<div>
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
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<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
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<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
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<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b>Dias 24 e 25 de MAIO</b></span></div>
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<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<div style="font-family: arial, sans-serif; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b>Encontros Antropoéticos - Percursos de <i>in</i>formação</b></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
</div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 13.311999320983887px;">Os Encontros Antropoéticos de Arte educação para educadores e pais tem como objetivo mediar a troca, discussão, reflexão, difusão e aplicação de novos recursos pedagógicas e ações educacionais focadas na relação da criança com o corpo, a arte e a educação.</span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 13.311999320983887px;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">Abordando a importância do reconhecimento do brincar como linguagem própria e fundamental da criança e meio por excelência para a construção de conhecimentos sobre si, sobre a relação com o outro e as coisas do mundo. Serão apresentadas aos participantes as contribuições da brincadeira para o desenvolvimento integral, bem como questões presentes na sociedade contemporânea que impedem a concretização de uma infância plena e permeada pela ludicidade.<span style="line-height: 13.311999320983887px;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b>Sábado, dia 24 DE MAIO</b></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b>Das 9:00 as 17:00 - </b><span style="line-height: 11.263999938964844px; text-align: center;"><b>Histórias de guardar, com Juliana dos Santos</b></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">Encadernar pode ser mais do que juntar folhas soltas e formar um caderno. Encadernar pode ser também abrir espaço para juntar histórias, resgatar memórias, criar novas trajetórias. Costurar páginas em potencial de poema, prosa, desenho, música, entre outras coisas, criar suporte para registros futuros e quando não sobrar mais folhas em branco neste caderno, no tatear das folhas, rever-se.</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">O objetivo desta oficina é a elaboração de dois cadernos artesanais, cada participante desenvolverá seu caderno a partir de suas “histórias de guardar”. Para ajudar na concepção do caderno objetos, textos, fotografias, músicas, são algumas das referências que serão bem vindas para o processo criativo.</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">A oficina se propõe a seguir da seguinte forma:</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">1) Apresentação teórica sobre a importância do registro no processo criativo, o caderno como construção de uma trajetória, cadernos de artista o processo como obra;</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">2) Apresentação das técnicas de encadernação escolhidas para a oficina, confecção dos cadernos, finalização com a apresentação dos resultados e conversa sobre o processo.</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">Público Alvo<br />Educadores e colaboradores de instituições e coletivos sócio culturais. Além de professores, coordenadores, diretores e demais profissionais das unidades de educação infantil, ensino fundamental I e II.</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<br /></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-tXJg92l33CQ/UzreSX0LnGI/AAAAAAAABys/EkorPUqb6ng/s1600/ju.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-tXJg92l33CQ/UzreSX0LnGI/AAAAAAAABys/EkorPUqb6ng/s1600/ju.jpg" height="200" width="150" /></a><span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">Juliana dos Santos é formada em Artes Visuais e desenvolve trabalhos com diversas linguagens como fotografia, desenho, pintura e gravura. Atualmente sua pesquisa dedica-se arte e cultura afro-brasileira e educação. A prática de confeccionar cadernos surgiu como necessidade de registro do processo de formação como artista e educadora.</span></div>
</div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b>Domingo, dia 25 DE MAIO</b></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b>Das 8:00 as 12:00 - </b><span style="line-height: 11.263999938964844px; text-align: center;"> <b>Histórias de ouvir, com Luciano Costa</b></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 11.263999938964844px; text-align: center;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 11.263999938964844px; text-align: center;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif; line-height: 15.359999656677246px;">O processo visa investigar e praticar nossas tradições orais, cantigas e brincadeiras populares, num aprendizado brincante e festivo. Realiza um conjunto de técnicas que desenvolvem nossa força criativa e comunicativa no ato de contar histórias. Oferece repertório de contos e brincadeiras para ser multiplicado diretamente nos espaços de aprendizagem e ações sócio culturais, proporcionando um ambiente acolhedor, alegre e estimulante.</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">O ato de contar é também, profunda e simultaneamente, um ato de ouvir. Dois movimentos, aparentemente, contrários, quando conectados e conscientes geram um pulso/fluxo potente e sensível por onde circulam nossas narrativas mais humanas, intensas e verdadeiras. O exercício de ouvir no contar é um caminho, uma ponte de conexão consigo mesmo e com o outro neste lugar profundo, de encantaria, criatividade e vida!</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
</div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">Público Alvo<br />Educadores e colaboradores de instituições e coletivos sócio culturais. Além de professores, coordenadores, diretores e demais profissionais das unidades de educação infantil, ensino fundamental I e II.</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
</div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">LANÇAMENTO DO LIVRO – HISTÓRIAS DE VIVER E CONTAR<br />Após dez anos de caminhada contadeira, Luciano Costa, apresenta suas primeiras aventuras narrativas. São pequenos contos que desafiam o leitor a completar o enredo, ora ilustrando suas linhas com a imaginação, ora como personagens escritores, que criam e escolhem o final da trama.</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">Junto aos textos vem sempre uma prosa simples e ligeira, em que o moço compartilha seu olhar e aprendizado, no ato sagrado de contar histórias.</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">São narrativas, memórias, dicas e provocações para despertar o(a) contador(a) de histórias que existe dentro de cada um de nós.</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">HISTÓRIAS DE VIVER E CONTAR é um convite para refletirmos sobre que história, essa de viver e existir, estamos contando por aí?</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">72 páginas, com ilustrações diversas,<br />Contos de infantis a juvenis e reflexões e dicas sobre o universo do contar histórias<br />Valor R$ 25,00</span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0-6MRowpGQg/UzreSpMEmjI/AAAAAAAAByk/YSO5iVW8pjY/s1600/lu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-0-6MRowpGQg/UzreSpMEmjI/AAAAAAAAByk/YSO5iVW8pjY/s1600/lu.jpg" height="150" width="200" /></a><span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;">Luciano Costa<br />Psicanalista, escritor, contador de histórias, ator e educador social, há 12 anos realiza apresentações, formação de educadores, elaboração e coordenação de projetos nas áreas da cultura e educação. É jornalista formado em Mogi das Cruzes, com especialização em Educação em Valores Humanos, Educação Popular, Cultura de Paz, Política, Economia, Teatro e Fotografia.</span></div>
</div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<br /></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><b>Das 14:00 as 18:00 - </b><span style="line-height: 11.263999938964844px;"><b>Histórias de contar, com Mafuane Oliveira</b></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 11.263999938964844px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 11.263999938964844px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">"A escrita é uma coisa e o saber é outra. A escrita é a fotografia do saber, mas ela não é o saber em si. O saber é uma luz que está no homem. É a herança de tudo o que nossos ancestrais puderam conhecer e que nos transmitiram em germe, exatamente como o baobá, que já está contido em potência em sua semente". (Tierno Bokar)
</span><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">A oficina pretende por meio do exercício da narração de histórias contribuir no fortalecimento da construção da identidade pessoal e na resignificação do papel da memória coletiva e da oralidade em relação aos elementos formadores da cultura popular. Através de atividades práticas e teóricas os participantes serão estimulados a utilizarem a narração de histórias como instrumento humanizador e criador de momentos mágicos que emocionam crianças e adultos.</span></span><span style="line-height: 11.263999938964844px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif;">
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<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-RWFspTJ2MCE/UzreSi4I7QI/AAAAAAAAByg/zDlz3qLDXeQ/s1600/mafu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-RWFspTJ2MCE/UzreSi4I7QI/AAAAAAAAByg/zDlz3qLDXeQ/s1600/mafu.jpg" height="200" width="131" /></a><span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17.920000076293945px;">Mafuane Oliveira </span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">Arte-educadora, Pedagoga e Contadora de Histórias. Atualmente estuda literatura e cultura africana na Universidade de São Paulo como aluna especial. Ministra cursos de contação de histórias, mediação de leitura e outras. È consultora pedagógica da editora Moderna, onde desenvolve oficinas de implantação e capacitação para professoras da rede pública que utilizam o sistema de ensino UNO.</span></span><span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="background-color: #f7f7f7; line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br />
</span></span></div>
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<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<div style="font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17.920000076293945px;">*Investimento</span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">Histórias de guardar: técnicas de encadernação - 6 h/a - </span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">R$140,00 - incluso taxa de material</span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">Histórias de ouvir, histórias de contar / Histórias contadas - A sensibilidade da palavra - 4 h/a cada - </span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">01 módulo R$ 90,00 </span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">02 módulos R$170,00</span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">*Os valores incluem coffee-break, materiais utilizados e certificado</span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">*Consulte nossos descontos</span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">*DESCONTOS ESPECIAIS</span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">10% DE DESCONTO PARA PARA PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS E ESTUDANTES</span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">10% DE DESCONTO PARA GRUPOS A PARTIR DE TRÊS EDUCADORES</span><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><br style="line-height: 17.920000076293945px;" /><span style="line-height: 17.920000076293945px;">10% DE DESCONTO PARA AMIGOS - INDIQUE UM AMIGO E, CADA UM, GANHA 10%!</span></span><br />
<span style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17.920000076293945px;"><br /></span></span>
<b style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif; text-align: center;"><br /></b>
<b style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif; text-align: center;"><br /></b>
<b style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif; text-align: center;"><br /></b>
<b style="color: #a64d79; font-family: verdana, sans-serif; text-align: center;"> </b><br />
<div>
<div style="background-color: white; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">Para mais informações envie uma menagem para:</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="mailto:antropoetica.arteeducacao@gmail.com">antropoetica.arteeducacao@gmail.com</a></span></div>
</div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-46049858412223035772014-02-18T06:58:00.000-03:002014-02-19T18:34:14.435-03:00O brinquedo cantado na escola: uma ferramenta no processo de aprendizagem<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-9wffgQpDuKk/UwMuPwyZ7LI/AAAAAAAABxk/wB5LE4p0XfU/s1600/Ivan+Cruz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-9wffgQpDuKk/UwMuPwyZ7LI/AAAAAAAABxk/wB5LE4p0XfU/s1600/Ivan+Cruz.jpg" /></a></span></div>
<br />
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 19.5px; text-align: center;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: inherit;">Imagem: Ivan Cruz</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura o direito da brincadeira na infância. No entanto, o que se vê é uma sociedade que tende a manter crianças ativas intelectualmente e passivas corporalmente. Isto prejudica gravemente a sua formação já que a criança precisa de movimento para ter uma vida saudável. E, além disso, com acesso a tantas ferramentas tecnológicas e brinquedos eletrônicos, a idéia que se tem é a de que a criança moderna não sabe e não gosta mais de brincar, o que não é verdade. (PAIVA, 2000).</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Existe comprovação específica na literatura sobre a importância da ludicidade e do brincar para o desenvolvimento psicomotor da criança. O brinquedo cantado é uma forma lúdica que oferece à criança a possibilidade de brincar com o seu próprio corpo, seja através de música, expressão vocal, frases, palavras ou sílabas ritmadas, entoadas tanto pelas crianças quanto pelos adultos, são cantigas que vieram de geração a geração e que se propagaram pela tradição oral, na maioria das vezes. Verderi (1999) ressalta que, quando aplicado na infância, o brinquedo cantado aprimora a corporeidade, o intelecto, esquema corporal, orientação espacial e temporal, percepções, desenvolve o ritmo, auto-formação, auto-conceito, auto-imagem, a cooperação, a afetividade, o gosto pelo canto, pela dança, enfim tudo aquilo que a sociedade espera de um futuro cidadão.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A união da música com as atividades que envolvam o corpo pode trazer às crianças uma série de benefícios atingindo diferentes áreas do desenvolvimento humano como cognitivo social e físico.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> No início de 2008 em decorrência de uma pesquisa realizada com aprovação de uma instituição pública, passamos a lecionar e pesquisar em uma escola municipal de Brusque, onde tivemos a possibilidade de observar uma ausência de atividades que tentassem chegar ao lúdico e também a musicas. Como a proposta da pesquisa era identificar aquele grupo com brinquedos cantados, passamos a planejar e ministrar nossas aulas dando bastante ênfase nas atividades consideradas lúdicas e brinquedos cantados. Foi possível observar que a música, a dança e as atividades “lúdicas” eram na maioria das vezes consideradas prazerosas e motivantes para os alunos, podendo serem inseridas com mais freqüência na escola e na vida do aluno. Isso nos instigou na escolha do título desta investigação.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A questão central desta pesquisa consiste em destacar aspectos que podem dar margem a uma utilização mais ampla deste recurso pelos professores em sua prática pedagógica, nas suas diversas áreas de atuação, (trazendo-o para o currículo do ensino fundamental), bem como investigar as principais implicações sobre a não aplicação do brinquedo cantado nos contexto escolar, enfatizando suas contribuições no processo de ensino-aprendizagem e desenvolvimento da criança através de aulas diferenciadas e agradáveis.<u></u></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Diante do exposto, acredita-se que o brinquedo cantado utilizado de forma orientada assume grande importância para os alunos e acaba contribuindo para melhoria do ambiente escolar.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A brincadeira como instrumento de socialização</b></span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A infância é um momento de apropriação de imagens e de representações diversas que transitam por diferentes canais e muitas são suas fontes. E o brinquedo é, com suas especificidades, uma dessas fontes. Se ele traz para a criança um suporte de ação, de manipulação, de conduta lúdica, traz-lhe, também, formas e imagens, símbolos para serem manipulados.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A cultura lúdica não está fechada em torno de si mesma; ela integra elementos externos que influenciam a brincadeira: atitudes e capacidades, cultura e meio social. Os brinquedos se inserem nesse contexto. Para se tornar um verdadeiro objeto de brincadeira, tal objeto deve encontrar seu lugar, “cavar seu espaço” na cultura lúdica da criança.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">O jogo e as atividades consideradas lúdicas</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A importância da brincadeira para o desenvolvimento da criança foi reconhecida recentemente. Até pouco tempo atrás, não se reconhecia a criança com características próprias, a criança não era diferenciada do adulto e participava das mesmas atividades, como festas, brincadeiras, trabalhos, vida na rua, etc. O reconhecimento da infância consequentemente favoreceu o reconhecimento da atividade lúdica e esta, dia após dia, foi ganhando novas conotações.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Pesquisas recentes comprovam que ao se trabalhar de forma a tentar chegar o mais próximo do lúdico não se deixa de apresentar os conteúdos à criança, mas se proporciona uma aprendizagem prazerosa, pois as atividades consideradas lúdicas são indispensáveis para o desenvolvimento físico, emocional e intelectual sadio das crianças. Jogos, atividades físicas, brinquedos e brincadeiras fazem parte do mundo das crianças, pois estão presentes desde o seu nascimento.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> O brincar na infância deve ser visto como um importante recurso pedagógico. Por meio destas atividades, a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais e constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Também auxilia no processo de socialização infantil, na interação entre as crianças, nas formas de participação de cada elemento, no desempenho de papéis, observar o nível de aceitação de cada participante do grupo lúdico, as atitudes e os preconceitos, o surgimento de lideranças entre outras.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> As crianças brincam com muita intensidade na fase pré-escolar, porém sem a atenção adequada da escola. Quando brincam em aula, geralmente o objetivo é passar o tempo. Porém, o jogo realizado dentro da escola deveria ser aquele que se inclui em um projeto, que tem objetivos educacionais. Com o brinquedo, a professora deveria saber onde chegar, o que desenvolver. Assim, o objetivo educacional deveria ser o de criar atividades que facilitem à criança tomar consciência de seu corpo e de suas ações.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> É papel da escola é garantir espaços para estas atividades, tanto em sala de aula como ao ar livre, pois a utilização das brincadeiras e dos jogos no processo pedagógico pode garantir o conhecimento dos conteúdos, possibilitando maior eficácia no processo ensino-aprendizagem, estimulando, assim, o desenvolvimento da criança.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A tentativa de chegar ao lúdico em sala de aula pode ser trabalhada em todas as atividades, pois é uma maneira de aprender/ensinar que desperta prazer e dessa forma, a aprendizagem se realiza. Os jogos e brincadeiras também podem ser utilizados para ajudar os alunos a superarem bloqueios que possam existir na aprendizagem dos conceitos em algumas matérias escolares. No entanto, o verdadeiro sentido da educação lúdica só estará garantido se o professor estiver preparado para realizá-lo, tendo conhecimento sobre os fundamentos da mesma.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> As brincadeiras são formas mais originais que a criança tem de se relacionar e de se apropriar do mundo. É brincando que ela se relaciona com as pessoas e objetos ao seu redor, aprendendo o tempo todo com as experiências que pode ter. São essas vivências, na interação com as pessoas de seu grupo social, que possibilitam a apropriação da realidade, da vida e toda sua plenitude.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Brincando, o sujeito aumenta sua independência, estimula sua sensibilidade visual e auditiva, valoriza sua cultura popular, desenvolve habilidades motoras, exercita a imaginação, criatividade, socializa-se, interage, reequilibra-se, recicla suas emoções, sua necessidade de conhecer e reinventar e, assim, constrói seus conhecimentos.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Segundo Teles (1997), a sociedade de consumo cria nas crianças necessidades falsas, como a de ter um videogame, uma boneca sofisticada, um “robocop”, guloseimas extravagantes, cheias de anilina e outros elementos químicos, que prejudicam seu organismo. Para a criança ter um desenvolvimento feliz e saudável, física e psicologicamente, ela necessita de uma série de fatores indispensáveis como, por exemplo, <i>brincar</i>. Para a autora, brincar se coloca num patamar importantíssimo para a felicidade e a realização da criança no presente e no futuro.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Teles (1997, p. 15) relembra: “Brincar, acima de tudo brincar com liberdade, é uma das condições para estimular, principalmente, a criatividade”.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A autora afirma ainda que o brincar é uma das necessidades indispensáveis para uma infância saudável e serve de alicerce para a formação de um adulto feliz, criativo, equilibrado, aberto para a vida, o mundo e as pessoas. Criança que não brinca e que desenvolve muito cedo a noção do peso da vida, não tem um desenvolvimento sadio o que, de alguma forma, se manifestará em sua personalidade quando adulta.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Fazendo uma análise destes conceitos observa-se a grande importância da ludicidade no processo ensino-aprendizagem das crianças, principalmente no que diz respeito à motivação e facilidade em que as mesmas têm em aprender através de jogos e brincadeiras. Teles (1997, p. 14) relata que: “Brincando, ela <i>(a criança</i>)<i> </i>explora o mundo, constrói o seu saber, aprende a respeitar o outro, desenvolve o sentimento de grupo, ativa a imaginação e se auto-realiza”.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Para Macedo et al (2005) o brincar é tão fundamental para o nosso desenvolvimento que é a principal atividade das crianças quando não estão dedicadas às suas necessidades de sobrevivência (repouso, alimentação, etc.). Todas as crianças brincam quando não estão cansadas, doentes ou impedidas. Brincar é envolvente, interessante e informativo. Os autores também fazem as seguintes ressalvas:</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Valorizar o lúdico nos processos de aprendizagem significa, entre outras coisas, considerá-lo na perspectiva das crianças. Para elas, apenas o que é lúdico faz sentido. (MACEDO et al, 2005, p. 16). I.</span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> As crianças vivem seu momento. Daí o interesse despertado por certas atividades, como jogos e brincadeiras. Nessas atividades, o que vale é o prazer, é o desafio do momento. Na perspectiva das crianças, não se joga ou brinca para ficar mais inteligente, para ser bem-sucedido quando adulto ou para aprender uma matéria escolar. Joga-se e brinca-se porque isso é divertido e desafiador. (MACEDO et al, 2005, p.17)</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Desta forma os educadores, pais e sociedade necessitam repensar seus conceitos em relação aos momentos lúdicos nos Centros de Educação Infantil, possibilitando assim um novo olhar sobre esse recurso natural do ser humano, mas pouco reconhecido pela sociedade.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Música e musicalidade</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Para Jeandot (1997) o conceito de música varia de cultura para cultura. Embora a linguagem verbal seja um meio de comunicação e de relacionamento entre os povos, ela não é universal, pois cada povo tem sua própria maneira de expressão através da palavra, motivo pelo qual há milhares de línguas espalhadas pelo globo terrestre.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A autora também relata que a música, sim, é uma linguagem universal, mas com muitos dialetos, que variam de cultura para cultura, envolvendo a maneira de tocar, de cantar, de organizar os sons.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A música parece mesmo ajudar a equilibrar as energias, desenvolvendo a criatividade, às vezes até fazendo a função de sociabillização, integração social. Ao cantar e acompanhar a música com o corpo, o brinquedo cantado desenvolve aptidões físicas, coordenação motora, o interesse e a integração além de enriquecer a linguagem através da verbalização ritmada e musicada. (FRIEDMANN, 1996).</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Educação Física</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Segundo Soares (2001-2002), ao se falar da Educação Física escolar acredita-se que ela deverá abarcar todas as formas da cultura corporal – jogos e brincadeiras, esporte, dança, ginástica e lutas – e, ao mesmo tempo abranger todos os alunos. Assim, a autora explica que a Educação Física possibilita à criança a descoberta, o conhecimento e a vivência de uma forma de expressão e linguagem: o movimentar-se. Portanto, a disciplina pode contribuir na formação humana integral e plena da criança por meio de seus conteúdos específicos.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Ao organizar as aulas de Educação Física para crianças, o professor precisaria levar em consideração que o brincar é uma forma de linguagem na infância, podendo se constituir numa forma singular de produção e apropriação do conhecimento em suas múltiplas dimensões.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Um aproveitamento mais amplo do movimento para o desenvolvimento da criança pode ocorrer quando a atividade física é aliada à música. E o brinquedo cantado, por sua vez, constitui-se de movimento e música, ou seja, aparece como um instrumento ideal para trabalhar diversos aspectos do desenvolvimento infantil de forma</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> lúdica, saudável, prazerosa e eficiente.</span></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Brinquedos cantados</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Praticadas com maior freqüência por crianças das classes populares, incluída uma faixa da classe média, as cantigas de roda constituem-se em importantes formas de manifestação lúdica, que ocorre principalmente em ruas, quintais, terrenos baldios e em pátios escolares.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Os brinquedos cantados são atividades diretamente relacionadas com o ato de cantar e ao conjunto dessas canções, a que chamamos de cancioneiro folclórico infantil, segundo Verderi (1999). É difícil determinar sua origem. Essas canções parece que sempre existiram, sempre encantaram o povo e embalaram as criancinhas. Na sua maioria parecem ter chegado com os colonizadores portugueses, sofrendo influência ameríndia e africana, devido à colonização e posteriormente ao tráfico de escravos para o Brasil. São também conhecidos como “jogos tradicionais” porque são passadas de geração a geração. O conjunto de influências dessas diversas culturas parece ser a causa das diferentes variações de letras que uma mesma cantiga recebe dependendo da área geográfica onde é praticada. Com o avanço tecnológico nos meios de comunicação, a população infantil modificou suas formas lúdicas.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Outra dificuldade para a preservação de brinquedos cantados refere-se ao crescente número de brinquedos industrializados. É comum ver a televisão e outros meios de comunicação veicularem mensagens mais significantes e consumistas, apoiadas em fortes esquemas de propaganda que lançam no mercado brinquedos mais sofisticados, mais tecnológicos. Em conseqüência, as cantigas de roda estão desaparecendo porque não tem quem as dance, quem as cante e quem conheça suas origens e seus significados, elas na maioria das vezes não são divulgadas, oferecidas e trabalhadas o suficiente para competir com as canções do rádio e da televisão.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Dar as mãos, cantar em conjunto, acompanhar o grupo são momentos que proporcionam uma vivência social. Novaes apud Paiva (2000, p. 03) afirma que “o brinquedo ou cantiga de roda é, sem dúvida, uma atividade de grande valor educativo. É modalidade de jogo muito simples e, por incluir tradição, música e movimento, constitui-se num poderoso agente socializador”.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> O Brinquedo Cantado é considerado por alguns autores como uma atividade completa do ponto de vista pedagógico. Quando canto e dança unem-se, oferecem elementos imprescindíveis ao educador escolar.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Analisando a letra de alguns brinquedos cantados podemos observar que as mesmas desenvolvem várias habilidades motoras como, por exemplo: motricidade ampla, ritmo, equilíbrio, direcionalidade, lateralidade, percepção espaço-temporal, tônus muscular entre outras. E no cognitivo as letras e coreografias ajudam a criança a desenvolver a atenção, a imaginação e a criatividade.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Nada impede que o professor crie (de preferência junto com as crianças) um novo Brinquedo Cantado. Ao contrário, este é um exercício saudável. Mas é importante não se esquecer daqueles que fazem parte do imaginário popular e, de alguma forma, compõem o universo da criança. Para Paiva (2000, p. 69) o folclore é um elo entre o presente e o passado que preserva os valores sociais. “A riqueza natural da criança manifesta suas potencialidades físicas, corporais, sensoriais, intelectuais e sociais através do folclore”.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A mesma autora completa ainda:</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> À medida que as crianças sentem estas canções como suas e compreende a beleza que encerram mais fortes são os elos que se encontram entre elas e os elementos formadores de sua nacionalidade, principalmente os laços familiares, quando aprendem músicas que seus pais e avós cantavam quando crianças. (PAIVA, 2000, p. 70).</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> O caminho para se reconhecer o Brinquedo Cantado como uma ferramenta educacional foi longo. Segundo Paiva (2000), é recente a sua utilização na escola como parte na formação dos alunos. Hoje, vemos que argumentos e comprovações científicas da sua utilidade não faltam. Ao lado de tantas ferramentas tecnológicas, computadores, jogos eletrônicos, televisão, aparelhos de MP4, ele vem comprovar o quanto é possível ser eficaz e interessante a uma criança com tão pouco. Não que todos estes elementos citados acima não possam ser úteis para o desenvolvimento infantil. Quando utilizados de forma adequada, são também valiosas ferramentas. Mas o Brinquedo Cantado tem algo que poucas técnicas ou alternativas de educação e desenvolvimento possuem. Paiva (2000, p.75) vai direto ao ponto: “Os Brinquedos Cantados falam à alma da criança e concorrem para uma intensificação dos sentimentos de amor, participação e respeito”.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Metodologia da investigação</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Este texto foi concebido como uma pesquisa exploratória, e teve como objetivo, além de investigar as principais implicações do brinquedo cantado no contexto escolar, o de verificar as suas contribuições no processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança, contemplando informações para a releitura do mesmo. Nesse contexto, o trabalho aconteceu em dois momentos: a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo.</span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Assim, reunindo elementos teóricos de diferentes fontes, sob diferentes olhares, consolidou-se as intenções de realizar uma análise do impacto do brinquedo cantado no processo de ensino-aprendizagem de um grupo de alunos da Escola Municipal Cedro Alto localizada no bairro Cedro Alto, cidade de Brusque – SC, com 60 crianças do primeiro e segundo ano do ensino fundamental do período vespertino.</span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> O tempo de duração do trabalho foi de dois meses, período que se referiu ao 4º bimestre do ano letivo de 2008. As crianças de estudo vivenciaram aulas periódicas de educação física, com três sessões semanais (dias alternados), tendo cada sessão a duração de quarenta e cinco minutos. As aulas foram caracterizadas no sentido de oferecer às crianças atividades que favorecessem o conhecimento e a importância dos brinquedos cantados. Para alcançar o verdadeiro objetivo proposto, o trabalho desenvolveu-se em quatro etapas.</span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Primeiramente, os alunos foram questionados sobre o conhecimento que eles já possuíam sobre as cantigas e, através de desenhos e letras de canções expressas em cartazes, foi feita uma exposição nas paredes dos corredores da escola para apreciação das outras turmas.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Na segunda etapa, as crianças questionaram seus pais sobre o que eles, no período da infância gostavam de brincar e cantar e também quem os ensinou. Foram feitas anotações das respostas e discutidas entre os alunos durante a aula, fazendo comparações umas com as outras.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Como terceira etapa, os alunos vivenciaram as cantigas que já conheciam durante as aulas, da forma tradicional e de forma modificada por eles. Entre outros estavam: Ciranda-cirandinha, Atirei o pau no gato, Escravos de Jó, Teresinha de Jesus e Sou pobre pobre pobre de marré deci.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Já na quarta e última etapa foram convidados os pais dos alunos para participarem da aula de educação física com seus filhos.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Primeiramente, os pais contaram como foi sua infância, os brinquedos que existiam, os locais onde brincavam e quais as músicas existentes naquela época. Depois, juntamente com seus filhos realizaram diversas brincadeiras de roda (re) lembrando o tempo de infância.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Resultados da investigação</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Através das experiências vivenciadas pelos adultos, os alunos perceberam que as cantigas não são uma atividade especificamente considerada lúdica infantil e que seus pais, assim como eles, sentem na maioria das vezes prazer em desenvolvê-las.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> A troca de informações entre eles, além de proporcionar uma aula agradável, fez com que os traços culturais populares se tornassem mais enriquecidos e valorizados, propiciando também o fortalecimento das relações afetivas entre pais e filhos. A alegria e satisfação das crianças de terem seus pais participando de sua vida escolar de maneira ativa foram imensamente reconhecidas. Além disso, durante a realização deste trabalho, diminuiu o índice de crianças que se machucavam na hora do recreio por ficarem correndo um atrás do outro sem saber do que brincar, assim, elas passaram a praticar brincadeiras de roda realizando a integração entre os alunos.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Conclusões da investigação</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"> Através desta pesquisa compreende-se que a atividade considerada lúdica exerce grande influência no desenvolvimento social da criança. Os brinquedos cantados favorecem o desenvolvimento da consciência corporal, ritmo, lateralidade, coordenação motora ampla, além de outros conteúdos específicos. Descobrindo a alegria dos corpos, valoriza a cooperação, a emoção, a alegria e, a partir da ascensão do lúdico no desenvolvimento das atividades, o importante é usar o corpo como um brinquedo, um instrumento de descoberta, e a música, como um “combustível” para a explosão dos movimentos. E para que isso ocorra de forma efetiva, os professores dos anos iniciais devem, em suas aulas, preservar e registrar as expressões culturais próprias da idade infantil e fazê-las presente no meio educacional. Isso irá auxiliar no momento da aplicação das “atividades lúdicas”, e a criança vai se sentir à vontade. Assim, a medida que a criança interage com os objetos e com outras pessoas, constrói relações e conhecimentos à respeito do mundo em que vive.</span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-size: small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-size: small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #3d85c6; font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.5px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><br /></span></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Referências</span></div>
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><u></u></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><b></b></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></b><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><b></b><b></b><b></b><b></b></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></b><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></b><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></b><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span></span><br />
<ul style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e Aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo, SP - Moderna 1996.</div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
JEANDOT, Nicole. Explorando o Universo da Música. São Paulo: Scipione,1997</div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
MACEDO, Lino de; Petty, Ana Lúcia Sícoli; Passos, Norimar Christe. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005.</div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
PAIVA, Ione Maria de. Brinquedos Cantados. 2 ed. Rio de Janeiro. Sprint, 2000.</div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
TELES Maria Luiza. Socorro! É proibido brincar!- Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.</div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
SOARES, Amanda Fonseca. Os projetos de ensino e a Educação Física na educação infantil. Pensar a Prática. Goiânia. Vol.5, p. 15-38, jul/jun, 2001/2002.</div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="text-align: -webkit-center;">VERDERI, Érica Beatriz Lemes Pimentel. Encantando a Educação Física. Rio de Janeiro: Sprint,1999.</span></div>
</li>
</span></ul>
<div>
<span style="background-color: white; line-height: 19.5px; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; line-height: 19.5px; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; line-height: 19.5px; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; line-height: 19.5px; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; line-height: 19.5px; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; line-height: 19.5px; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; line-height: 19.5px; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Autores:</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; line-height: 19.5px; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></b><br />
<div style="display: inline !important;">
<b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Fabio Zoboli</span></b></div>
<b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;">
</b></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="background-color: white; text-align: left;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">*Doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia – UFBA</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: left;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Professor do Departamento de Educação Física</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: left;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">da Universidade Federal do Sergipe - UFS</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: left;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"></span></b><br />
<div style="text-align: left;">
<b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Magali Sens Furtuoso</span></b></div>
<b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">
<div style="font-weight: normal; text-align: left;">
**Pós-graduanda em Educação Física Escolar, Psicomotricidade</div>
<div style="font-weight: normal; text-align: left;">
e Jogos Cooperativos pela CENSUPEG. Graduada em Educação Física</div>
<div style="font-weight: normal; text-align: left;">
pela Universidade de Brusque – UNIFEBE. Professora</div>
<div style="font-weight: normal; text-align: left;">
da Rede Pública Municipal de Brusque</div>
<div style="font-weight: normal; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="font-weight: normal; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Cassiano Telles</div>
<div style="font-weight: normal; text-align: left;">
***Pós-Graduando em Educação Física Escolar do Centro de Educação Física</div>
<div style="font-weight: normal; text-align: left;">
e Desportos da Universidade Federal de Santa Maria-RS CEFD/UFSM</div>
<div style="font-weight: normal; text-align: left;">
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física do PPGE/UFSM</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: </span><span style="background-color: transparent;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.efdeportes.com/efd159/o-brinquedo-cantado-na-escola.htm">http://www.efdeportes.com/efd159/o-brinquedo-cantado-na-escola.htm</a></span></span></div>
</span></b>Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-40119178938253220702014-02-17T08:50:00.000-03:002014-02-17T08:57:25.942-03:00A construção de identidades e papeis de gênero na infância: articulando temas para pensar o trabalho pedagógico da educação física na educação infantil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-XPzvwvBu40Q/UwH28m0YCXI/AAAAAAAABxQ/70coCY-lOWg/s1600/Marcella+Briotto+-+Educar+para+crescer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-XPzvwvBu40Q/UwH28m0YCXI/AAAAAAAABxQ/70coCY-lOWg/s1600/Marcella+Briotto+-+Educar+para+crescer.jpg" height="356" width="640" /></a></div>
<div class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: center;">
<span style="color: #e06666; font-family: inherit;">Imagem: Marcella Briotto - Educadr para crescer</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Este estudo investigou as relações de gênero em crianças de quatro a cinco anos de idade que freqüentam grupos de educação infantil na rede pública de ensino de Florianópolis. O objetivo central constituiu-se em perceber como as crianças vão construindo as identidades e os papéis de gênero nas relações que estabelecem com seus coetâneos e os adultos mais próximos nos espaços educacionais. Embasamo-nos em Scott (1995) e Louro (1997) para as definições sobre relações de gênero e tomamos a idéia de identidade de gênero de Grossi e Stoller (1993). Partimos do ponto de vista de que as interações estabelecidas pelas crianças fazem parte do rol de experiências objetivas e subjetivas que vão criando as suas personalidades, bem como os papéis sociais de gênero. A investigação, de cunho etnográfico, pautada em Geertz (1989) e Fonseca (1999), evidenciou que mesmo entre as crianças de pouca idade os papéis de gênero estão muito próximos daqueles vividos pelos adultos que convivem no mesmo contexto cultural, e as identidades de gênero são experimentadas em diversos momentos de interação entre as crianças.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Este trabalho se insere num contexto mais amplo de pesquisas acerca das relações de gênero¹ e aborda aspectos da convivência coletiva de meninos e meninas na educação infantil. A articulação com a Educação Física foi baseada na observação das crianças em espaços de vivência com professores da disciplina e também durante as brincadeiras livres, na hora do lanche e no momento de chegada e partida da creche.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">A opção de pesquisar crianças de pouca idade, neste caso, na faixa etária de quatro a cinco anos, imputa um caráter de desafio à própria investigação, tendo em vista a reduzida bibliografia disponível² sobre a etnografia com crianças. Além disso, a decisão de não adentrarmos em abordagens psicologizantes da convivência coletiva das crianças em creches, aliada a uma insistência em análises de cunho antropológico, interpôs vários pontos de interrogação que tentamos solucionar à medida que se insinuavam análises mais complexas. Mesmo assim, muitos deles ainda permanecem em aberto.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Em nossa experiência com pesquisas e debates a respeito da infância, partimos do ponto de vista de que ainda falta muito para a Educação Física poder adjetivar o vocábulo infantil3 para as práticas que desenvolve no âmbito de creches, pré-escolas e escolinhas maternais. Por isso, pensamos neste momento em apresentar alguns dados levantados pelo trabalho, apontando aspectos ainda bastante problemáticos em relação ao entrecruzamento de campos como a Educação Física, educação infantil e a infância na condição de categoria social.2</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Temos em mente que a Educação Física, quando presente no currículo da educação infantil,4 não se pode amparar em um modelo escolarizante que pretende antecipar conteúdos visando à preparação das crianças para o ingresso no ensino fundamental.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Nesse sentido, aquilo que algumas autoras, como Rocha (2000), denominam Pedagogia da educação infantil – da forma como está sendo discutida no Brasil – configura-se como um esforço em delimitar a especificidade da educação de zero a seis anos e o seu papel no campo da educação, tomando como base: as características, as necessidades e os direitos das crianças pequenas, que acreditamos possuírem diferenças em relação aos sujeitos adultos; o perfil das profissionais, através do aprofundamento das semelhanças e diferenças em comparação às professoras do ensino fundamental; e a articulação da Pedagogia com as políticas públicas para a infância, incluindo nesse debate a diversidade de culturas e as disparidades econômicas e sociais, que vêm, historicamente, constituindo a nação brasileira.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto ao trabalho pedagógico, precisamos estar conscientes de que deve haver uma intencionalidade educativa em todas as ações docentes na educação infantil e na Educação Física. Nas interações que são proporcionadas às crianças, os adultos mais experientes e que atuam em instituições educativas captam os saberes que os pequenos possuem, suas necessidades e seus interesses, e precisam estabelecer mediações que ampliem o repertório cultural das crianças, cujo conhecimento cognitivo é um dos elementos que perpassam as relações, e não sua razão última.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">A vivência em espaços coletivos com outras crianças e adultos possibilita aos meninos e meninas, e mesmo aos adultos, a ampliação de seus conhecimentos em inúmeras dimensões, como a ética, estética, corporal, sensível, oral, escrita, artística, rítmica, entre outras. Por essas razões, a brincadeira, concebida como eixo principal do trabalho pedagógico e como linguagem característica das crianças pequenas, perpassa todos os momentos do ensino e não deveria ser utilizada de maneira funcionalista, como uma atividade que “serve para alguma coisa predefinida”. É necessário encarar que, para elas, a brincadeira serve, simplesmente, para que brinquem. Isso cria uma severa contradição entre as necessidades dos adultos e as das crianças.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Nos processos em que atuamos na formação inicial ou em serviço de profissionais que trabalham com crianças pequenas na Educação Física, é possível perceber as restritas incursões no debate teórico em torno do assunto. Um dos recursos que utilizamos nesses casos é a observação participante5 do cotidiano de creches e pré-escolas, especialmente da creche universitária, o NDI. Este recurso articulado ao estudo da produção teórica tem possibilitado perceber a necessidade de a Pedagogia da educação infantil partir de um esforço dos profissionais de diferentes áreas que tenham a infância como objeto de análise e as crianças como seus referentes empíricos, assim como alertam Pinto e Sarmento (1997). Certamente a Educação Física deve se aproximar cada vez mais disso.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Em um dos momentos de discussão sobre o proibido e o permitido para os pequenos, começaram a surgir algumas dúvidas acerca das relações de gênero e sexualidade que as crianças demonstravam de várias formas. A observação de momentos em que esse tema se evidenciava e a análise de materiais produzidos sobre ele por profissionais têm contribuído para que gênero e sexualidade paulatinamente deixem de ser tabu na educação de crianças de zero a seis anos.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Quando se trata de temas correlatos à sexualidade ou a papéis sexuais, a experiência com crianças ainda pequenas aponta para uma certa angústia dos profissionais que têm de tomar decisões, muitas vezes imediatas, durante um episódio, e, para tal, precisam considerar simultaneamente as necessidades das crianças, a sua própria formação e a reação das famílias diante de questões complexas.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">A partir disso, incluímos intencionalmente a perspectiva do gênero em nossas análises do cotidiano das práticas pedagógicas na Educação Física infantil, numa tentativa de compreender como são construídas as relações de gênero entre as crianças e qual o encaminhamento que as professoras davam para suas propostas.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">RELAÇÕES DE GÊNERO E INFÂNCIA: IDENTIDADE, PAPÉIS E ESTEREÓTIPOS</span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">A dúvida: “meninos podem se pintar?” levou-nos a uma busca sobre os significados que as relações entre meninos e meninas suscitam. Tão logo iniciada essa procura, percebemos que era preciso entender os aspectos que diziam respeito à identidade de gênero e aos seus papéis. Faz sentido ter em mente que as diferentes sociedades, ao traçarem o que constitui o masculino e o feminino, mesmo que subjetivamente, também vão delimitando alguns estereótipos, que se multiplicam e são incorporados, em alguns casos, acriticamente.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Os estudos de Scott (1995) contribuem para elucidar que, quando se reflete a respeito dos papéis femininos e masculinos na sociedade, não se está colocando em oposição homens e mulheres, porém aprofundando-se a necessidade de desconstruir a suprema-cia do gênero masculino sobre o feminino, na direção de uma igualdade política e social, que inclui não somente o sexo, mas também a classe e a raça.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Para Louro (1997, p. 77), gênero refere-se “ao modo como as diferenças sexuais são compreendidas numa dada sociedade, num determinado grupo, em determinado contexto”. Isso quer dizer que não é propriamente a diferença sexual – de homens e mulheres – que delimita as questões de gênero, e sim as maneiras como ela é representada na cultura através do modo de falar, pensar ou agir sobre o assunto.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Essas diferenças são engendradas nas crianças pouco a pouco por diversos mecanismos que envolvem suas interações com os adultos, as outras crianças, a televisão, o cinema, a música etc. A demarcação do que cabe aos meninos ou às meninas se inicia bem cedo e ocorre pela materialidade e também pela subjetividade. Essas relações influenciam nas elaborações que as crianças fazem sobre si, os outros e a cultura, e contribuem para compor sua identidade de gênero.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com Grossi (1998), a identidade de gênero remete ao sentimento individual de ser menino ou menina. Ao longo de nossas vidas, desenvolvemos uma percepção de quem somos inclusive nesse aspecto. Definir-nos por ser homem ou mulher faz parte de um processo cultural, porque nascemos com um sexo biológico masculino ou feminino, para além do qual tornamo-nos homens ou mulheres.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo Stoller (1993, p. 28), a identidade de gênero está relacionada “à mescla de masculinidade e feminilidade em um indivíduo, significando que tanto a masculinidade como a feminilidade são encontradas em todas as pessoas, mas em formas e graus diferentes”. Contrapondo-se à teoria psicanalítica clássica, esse autor desenvolve a idéia de que a masculinidade ou a feminilidade não são naturalmente apresentadas ao sujeito por determinações biológicas, mas são características conquistadas culturalmente por ele.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Diferentemente da identidade de gênero, os papéis de gênero são as formas de manifestação ou representação social de ser macho ou fêmea, conforme Grossi (1998). Esses variam de uma cultura para outra e dentro de uma mesma cultura. No Brasil, encontramos uma rica diversidade cultural, e os papéis de homens e mulheres evidenciam isso, ou seja, há diferentes formas de ser mulher e ser homem em nossa sociedade, que se expressam, por exemplo, na dança, na música, no trabalho doméstico e extradoméstico, nos gestos, no meio rural ou no meio urbano, e, no caso das crianças, nas brincadeiras, principalmente.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Essas premissas contribuíram para delinear nosso objeto de estudo, baseado em questões levantadas durante as vivências nos processos de formação docente. Assim temos como objetivo da pesquisa identificar as relações de gênero que meninos e meninas constroem em suas ações cotidianas na educação infantil.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Ancorados em Geertz (1989), optamos pela etnografia, porque compreendemos ser necessário conviver mais intensamente com as crianças, nossas principais informantes, a fim de aproximar as interpretações que elaboramos dos sentidos que elas mesmas produzem sobre as coisas. Há, evidentemente, uma distância entre as interpretações das crianças e as dos adultos. É preciso, portanto, aproximá-las o máximo possível.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Durante o ano de 2001, realizamos observações participantes, entrevistas, desenhos com as crianças, registros em caderno de campo e filmagens em fita de vídeo de quatro momentos de sua rotina: a chegada ou recepção e a despedida das crianças; a hora do lanche; os momentos da Educação Física;6 e as construções durante as brincadeiras livres no parque. Nesses tempos específicos, foram estudadas as ações, a linguagem corporal, as falas e as negociações que as crianças tinham em suas relações com outras do mesmo sexo e do sexo oposto. Observamos também como, onde, de que forma e com quem brincavam.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre que necessário, buscamos com as professoras dos grupos dados complementares das histórias de vida das crianças ou mesmo outros subsídios necessários à interpretação destes. O material coletado foi sistematizado e analisado à luz do referencial teórico disponível pelos estudos de gênero e sexualidade infantil.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">OS MOMENTOS DE CHEGADA E SAÍDA DAS CRIANÇAS DA INSTITUIÇÃO</span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Tanto nos momentos de chegada quanto nos de saída da instituição, observamos uma certa liberdade de movimentação das crianças no espaço disponível. Quando da chegada, geralmente elas dirigiam-se à sala de sua turma e organizavam-se em pequenos grupos para brincarem livremente. Algumas demonstravam uma certa vagareza em função de chegar ainda meio sonolentas. Mas logo já estavam dispostas para brincar umas com as outras.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Nessas ocasiões, percebemos algumas opções das crianças pelo tipo de brincadeira e pelos parceiros com quem interagem. Na maioria das vezes, as meninas agrupam-se entre si e escolhem brincadeiras relacionadas ao que denominamos tradicionalmente universo feminino: brincam de bonecas, de casinha, de cabeleireiro. Enquanto isso, os meninos fazem uso de jogos como memória, “lego” ou de construção e outros similares. Em alguns casos, meninos e meninas interagem, porém, na maioria das vezes, fazem opções por atividades com crianças do mesmo sexo.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">A saída da instituição geralmente consiste em um momento de muita liberdade para as crianças. Às vezes no parque, ou em outros espaços da instituição, os pequenos esperam por suas famílias brincando. Há uma auto-organização em pequenos grupos. As brincadeiras são negociadas entre aqueles que temporariamente fazem parte daquele grupo.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Há crianças que sempre fazem parte do mesmo grupo. Um menino e uma menina aproveitavam esses momentos para se acariciarem, se tocarem, se olharem. Ela procurava o menino a todo o instante para dividir as brincadeiras com ele. Muitas vezes dissimulavam e se escondiam em lugares pouco acessíveis aos adultos.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">A EDUCAÇÃO FÍSICA E O MOVIMENTO</span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Nas observações feitas durante a Educação Física, percebemos que meninos e meninas eram estimulados a brincarem de diferentes maneiras.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Geralmente essas atividades eram grandes desafios que articulavam o movimento corporal com a fantasia ou o faz-de-conta. Por exemplo, brincadeiras de passar por cima de troncos de árvore debaixo dos quais havia jacarés. Isso era proposto a todas as crianças, o que nos fez lembrar dos estudos elaborados por Scraton, citada por Louro (1998), quando afirma que as meninas vão desenvolvendo uma espécie de timidez corporal porque – como responsáveis pela reprodução – precisam aprender a proteger seus corpos. Parece-nos que ainda há, na infância menor, pelo menos, uma grande possibilidade de as meninas explorarem seus corpos em movimento, e, quanto a isso, não observamos restrições delas próprias e sequer dos adultos. Tanto meninos quanto meninas envolviam-se bastante nessas brincadeiras.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Durante todo o tempo em que estivemos acompanhando-os, essas eram ocasiões bastante ricas de descoberta e experimentação dos corpos. Geralmente realizadas em amplos espaços, essas atividades pareciam ter um retorno imediato em termos de satisfação pelas crianças.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">A HORA DO LANCHE</span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Tradicionalmente, e algumas pesquisas evidenciam isso, a hora da alimentação na educação infantil faz parte de uma rotina fechada8 e estabelece um constante disciplinamento das crianças. A impossibilidade de se expressarem, dialogarem, trocarem idéias, bem como uma forte contenção da postura, é marca desse momento na educação infantil.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">No entanto, nossas análises indicam que, neste caso, a hora do lanche compunha-se de um rico momento de interação entre as crianças e os adultos. As crianças conversavam sobre si, seus gostos, seus problemas. Algumas ficavam muito quietas e pouco falavam. Outras chegavam a trocar de lugar para poder conversar com vários colegas ao mesmo tempo.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo assim, havia uma nítida divisão sexual, por exemplo, em relação às cores dos objetos. Prato rosa é para as meninas, e azul é para os meninos. As crianças conversavam sobre isso constantemente, determinando umas às outras o que cabia a cada um.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Parece-nos que, na perspectiva da Pedagogia da educação infantil, as situações em que as crianças se alimentam precisam deixar de ser de constante tensão e controle dos adultos sobre elas. Além da exploração das cores e dos sabores dos alimentos, a multiplicidade de experiências nas conversas e trocas possibilita perceber a presença de uma diversidade cultural, infelizmente, nem sempre possível de ser ampliada.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Ao dialogar com as crianças, os adultos podem proporcionarlhes momentos de reflexão para que desmitifiquem determinadas divisões sexuais estereotipadas que já começam a ser evidentes.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">AS BRINCADEIRAS LIVRES</span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">As brincadeiras livres em espaços externos ou internos são, realmente, oportunidades privilegiadas em que as crianças podem vivenciar experiências inovadoras, explorar o proibido, tecer hipóteses sobre as coisas e, paulatinamente, afirmar sua identidade através das interações com a cultura da sociedade.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">A diversidade de criações que vimos as crianças materializarem foi impressionante: desde simples brincadeiras na areia, em que castelos de princesas eram construídos, até a casinha como reino encantado de bruxas e feiticeiras. Ainda percebemos a forte influência da indústria cultural com a reprodução de programas de TV, dos heróis e super-heróis mais conhecidos entre nós.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Quando as brincadeiras aconteciam em espaços externos, como no parque ou no bosque, era perceptível em algumas crianças uma sexualidade bem mais explícita do que em outras ocasiões. Algumas escondiam-se muito para brincar e ficavam vermelhas quando chegávamos perto, muitas vezes se dispersando. Depois, retornavam ao espaço.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Nas brincadeiras entre meninos e meninas surgiam hipóteses sobre as identidades de gênero, por exemplo, quando uma menina levantava a blusa dentro da casinha para um menino e ele, simultaneamente, levantava a sua camiseta para olhar-se também. Eles ficavam olhando um ao outro e voltavam a olhar seus corpos numa evidente comparação das diferenças.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Um dos meninos, que era bastante tímido, tornava-se o brinquedo de uma menina que o transformava em seu filho constantemente. Nas brincadeiras, ela acariciava-o, ora como um bebê, ora como um namorado. O menino ficava à mercê das decisões dela e sentia prazer em qualquer uma das situações. Para ele, ser o brinquedo dela não era problema. Pelo contrário, ele também parecia brincar com isso.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">As crianças negociavam os espaços onde brincavam. No par-que, era preciso esperar para poder andar no balanço ou em outros brinquedos. Algumas usavam seu poder de argumentação para conseguirem um brinquedo desejado. Outras, quando percebiam quem estava brincando, nem tentavam negociar; simplesmente retiravamse do local, o que denota relações de poder que se formam nesta faixa etária, nem tanto através do gênero, mas pelas experiências que algumas crianças acumulam e que as fazem mais respeitáveis, ou, então, pela força física que alguns meninos e meninas possuem. Essa é sinônimo de poder e status no grupo.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Além desses momentos, propusemos uma brincadeira organizada juntamente com a professora regente, a bolsista e a professora de arte dramática, que consistia em disponibilizar às crianças um baú de fantasias contendo vários objetos – roupas, adornos, maquiagem etc – e propor que elas escolhessem o que quisessem e se transformassem em algum personagem, dando sentido posterior-mente a uma história comum a todos eles.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Auxiliadas pelos adultos presentes, algumas crianças, em sua grande maioria meninas, começaram a escolher suas fantasias e seus adornos. A maior parte dos meninos retirou-se do espaço, não dando valor algum para a brincadeira. Algumas meninas os acompanharam. Os que participaram escolheram fantasias e se transformaram em lobo, mágico, príncipe e palhaço. As meninas em seguida vestiram-se e dirigiram-se para o canto da maquiagem, iniciando seu embelezamento. Cabe destacar que todas elas decidiram ser princesas.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Essa ocasião, que foi registrada em vídeo, nos fez constatar que já há nitidamente, nessa fase, a assunção de papéis de gênero pelas crianças. Elas escolheram fantasias e personagens “compatíveis” com os papéis de gênero determinados aos homens e às mulheres. Caso contrário, quem sabe, alguns meninos não se importariam de usar certas fantasias escolhidas somente pelas meninas ou vice-versa. Os adultos, numa nítida intenção de mostrar outras possibilidades, usaram fantasias que não estavam de acordo com os papéis ou estereótipos de gênero impostos ao seu sexo biológico.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">ALGUNS PONTOS A SEREM PENSADOS NO TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA</span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Embora haja pouco espaço nesse texto para elaborarmos uma discussão mais aprofundada sobre essas análises, claramente relacionadas à Pedagogia da educação infantil, a importância dessa pesquisa está nas opções que nós, profissionais da educação de zero a seis anos, fazemos constantemente quando interagimos com as crianças. Isso porque, quando tomamos as relações de gênero como uma categoria de análise (Scott, 1995), compreendemos como os meninos e as meninas constroem-se como homens ou mulheres e a partir de que valores e concepções. Esse aprendizado impele-nos a agir intencionalmente na tentativa de eliminar ou reduzir algumas hierarquias e estereótipos impostos socialmente para os papéis masculinos e femininos.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Observar constantemente as formas de manifestação das crianças e problematizar com elas determinadas opções que excluem grupos ou sujeitos é um dos pontos de tensão em nosso trabalho. De fato, as crianças não reproduzem mecanicamente o mundo adulto, mas há uma forte tendência de buscar nele o parâmetro para a expressão dos seus desejos. Isso justifica a necessidade de integrar meninos e meninas nos espaços educativos voltados para a infância, atribuindo significados para as suas necessidades.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Ter como meta uma política de igualdade social entre homens e mulheres é algo que precisa ser elaborado desde o nascimento e em todos os tempos e espaços da vida social, como uma opção político-educacional. Nessa perspectiva, faz sentido trabalhar um rompimento com a dimensão sexista da Educação Física, que impede uma convivência mais solidária entre os meninos e as meninas, homens e mulheres.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="justify" class="style4" style="font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">NOTAS</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">1. Agradecemos as valiosas contribuições recebidas dos integrantes do Núcleo de Identidade de Gênero – CFH/UFSC, em especial, da Profa. Miriam Pillar Grossi, que possibilitou nossa participação nos Seminários de Estudos e Pesquisas de Gênero.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">2 Esta é uma afirmação confirmada por Lopes da Silva e Nunes (2002) quando se referem à problemática da pesquisa antropológica com crianças indígenas.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">3 Desenvolvemos essa temática em outros trabalhos, dada a carência de pesquisas e de referenciais teórico-metodológicos produzidos pela Educação Física para as crianças de pouca idade.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">4 Esse tema foi em parte debatido em Sayão (2002).</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">5 No sentido utilizado por Dauster (1989).</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">6 No NDI, há um professor de Educação Física que ministra atividades relacionadas ao corpo e movimento em consonância com o planejamento da unidade. A professora regente e a bolsista do grupo acompanham os trabalhos desenvolvidos. É possível afirmar que nessa instituição a Educação Física é parte integrante do projeto político-pedagógico. Na rede municipal de ensino de Florianópolis também há professores de Educação Física atuando com crianças de zero a seis anos, mas nem sempre integrados ao projeto político-pedagógico da unidade.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">REFERÊNCIAS</span></div>
<div align="justify" class="style3" style="font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">DAUSTER, Tânia. Relativização e educação: usos da Antropologia na Educação. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 13. Minas Gerais, 1989.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">FONSECA, Cláudia. Quando cada caso NÃO é um caso: pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, Anped, n. 10, p. 58-78, jan./abr. 1999.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">GROSSI, Miriam Pillar. Identidade de gênero e sexualidade. Antropologia em 1a mão, Florianópolis, UFSC/PPGAS, 1998.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">LOPES DA SILVA, Aracy; MACEDO, Ana Vera; NUNES, Ângela. (Org.). Crianças indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo: Global, 2002.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">LOURO, Guacira. Gênero e magistério: identidade, história e representação. In: CATTANI, Denise et al. (Org.). Docência, memória e gênero. Estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras, 1997.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">LOURO, Guacira. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">PINTO, Manuel; SARMENTO, Manuel. As crianças: contextos e identidades. Portugal: Ed. Universidade do Minho, 1997.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">ROCHA, Eloísa. Princípios pedagógicos para a educação infantil municipal. In: FLORIANÓPOLIS. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação. Subsídios para a reorganização didática da educação básica municipal. Florianópolis, 2000.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">SAYÃO, Deborah. Corpo e movimento: notas para problematizar algumas questões relacionadas à educação infantil e à Educação Física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas-SP, v. 23, n. 2, p. 55-68, jan. 2002.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">SCHIMITZ, Roselei; SAYÃO, Deborah. Brincar de casinha não significa só arrumar as panelinhas: gênero e sexualidade na educação infantil. 2002. Monografia (Especialização) – CDS, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-100, jul./dez. 1995.</span></div>
<div align="justify" class="style1" style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">STOLLER, Robert. Masculinidade e feminilidade (apresentações de gênero). Porto Alegre: Artmed, 1993.</span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Autor: <span style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; text-align: justify;">DEBORAH THOMÉ SAYÃO</span></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;">Professora assistente lotada no Departamento de Metodologia do Ensino – CED/UFSC, doutoranda no PPGE/UFSC e membro do Núcleo de Educação de Zero a Seis Anos e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Corpo, Educação e Sociedade – CED/UFSC. </span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px; text-align: justify;">Fonte: </span><span style="font-size: 14px; line-height: 15.679999351501465px;"><a href="https://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/43/2689">https://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/43/2689</a></span></span></span></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-12530125614085215342014-02-14T09:29:00.000-02:002014-02-14T09:29:01.999-02:00A contribuição pedagógica do jogo e da brincadeira na educação infantil.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-N5WYGZgfdp0/Uv39Tngfc6I/AAAAAAAABw8/EQ3L12BqEoQ/s1600/images+(29).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-N5WYGZgfdp0/Uv39Tngfc6I/AAAAAAAABw8/EQ3L12BqEoQ/s1600/images+(29).jpg" height="450" width="640" /></a></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: grey; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="background-color: #fffcfc; color: #999999; line-height: 27.788223266601563px;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="background-color: #fffcfc; line-height: 27.788223266601563px;"><span style="color: #38761d; font-family: inherit; font-size: x-small;">Imagem: Internet</span></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Este trabalho tem como objetivo descrever a contribuição pedagógica do jogo e da brincadeira na educação infantil, tendo como meta buscar significados que venha a esclarecer nossas indagações acerca do tema, baseado nas pesquisas bibliográficas e em autores e estudiosos do assunto. Compreender melhor e mostrar os desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos, assim como a apreensão de novos valores com várias propostas baseado em teóricos. Tendo como principal tema abordado à contribuição pedagógica do jogo e da brincadeira. Colocando o jogo e a brincadeiras como fonte de aprendizagem para as crianças principalmente na educação infantil, Salientando que são muitos os educadores que utilizam destas formas de ensinar. Situando a criança enquanto sujeito social e histórico, pertencente a uma organização familiar, inserida em uma sociedade, com determinada cultura, e vivenciando um momento histórico. Inserida num processo de aprendizagem identificando o processo de apropriação da imagem corporal, aprendizagem da linguagem corporal, verbal e escrita, descrevendo o desenvolvimento da criança, em busca de realização de explorações e brincadeiras, garantindo-lhe identidade, segurança e confiança.</span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">O presente artigo busca contribuir na discussão, acerca da aprendizagem, mais precisamente na Educação Infantil, através de pesquisas bibliográficas, baseado na perspectiva de quais as contribuições pedagógica do jogo e da brincadeira, nesta fase da criança observando assim uma relação entre a prática pedagógica e o envolvimento do lúdico na sala de aula na educação infantil, compromisso este de toda a comunidade escolar.</span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">O relacionamento, em grupo ou em equipes, o que favorecerá a crianças em ser, um ser respeitoso favorecendo-lhes dialogo na aprendizagem a autonomia moral e intelectual que fazem parte do currículo escolar, sempre pautados nos aspecto sócio afetivos.</span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Consequentemente no estudo verificamos que muitos professores não dispõem de materiais pedagógicos, para que as crianças possam aprender de maneira lúdica. Também tem a situação daqueles educadores despreparados, pois muitas vezes não tem formação adequada, ocorrendo então fatos como à falta de dinamismo, de comunicação, e de força de vontade. É não tendo suporte as atividades ficam incompletas sem lógica isto originará a falta de entendimento por parte das crianças .</span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Sabemos que a brincadeiras faz parte das nossas vidas desde a antiguidade, e quando descoberta é motivada, as crianças desenvolvem com mais clareza o seu conhecimento. Processo este que leva as crianças a terem maior qualidade de compreensão, brincadeiras diárias, os jogos recreativos, favorecem as fantasias. Com isto as crianças iram de encontro à percepção, seus movimentos, suas posições, com varias regras tipos e brincadeiras, diferenciando os jogos e outros recursos, que venham de encontro as suas necessidades. Estimulando assim suas vontades e desejos, por meio a tantos desafios e argumentos, poderão ser submetidos a diferentes tipos de atividades e dinâmicas, porém poderá levar para um mundo repleto de criatividades e movimentos expressando o seu interior, maior entusiasmo no seu meio.</span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Este trabalho é pautado em pesquisas bibliográficas, de vários estudiosos, que retratam seus estudos com o jogo e a brincadeira na educação infantil.</span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">As crianças possuem um modo próprio de conhecer e interagir com o mundo, e a brincadeira é responsável por vários tipos de aprendizagens e se tornam essencial na Educação Infantil, pois nela, estão presentes as múltiplas formas de ver e interpretar o mundo. E no espaço da escola que as crianças têm oportunidade de vivenciar relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas.</span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincadeira em Qualquer Espaço</span></strong></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div align="justify" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">É preciso dizer que a brincadeira acontece onde quer que a criança esteja, seja ambiente adequado ou não, ela se brinca sempre independente do local. Basta observamos que sempre iremos nos deparar com os mais diversos tipos de movimentos de crianças no mundo que nos cercam, sejam elas das mais diversas culturas sempre haverá um comportamento semelhante a todas. O jogo e a brincadeira na concepção de Piaget, (1951). Muitos teóricos têm dado grande ênfase à importância dos jogos e brincadeira na aprendizagem das crianças, salientando até mesmo a questão da reprodução de valores e conceitos presentes na vida da criança. Para Piaget (1951), no livro "A Psicologia da Criança", o jogo e fator de grande importância no desenvolvimento cognitivo. O conhecimento não deriva da representação de fenômenos externos, mas sim, da interação da criança com o meio ambiente. </span></div>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: -webkit-left;" /></span><div align="justify" dir="ltr" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Podemos ajudar a criança, através das brincadeiras, de forma a provocar maior alegria no seu cotidiano escolar reconhecendo seus próprios limites, respeitando os conflitos que por acaso surgirem. Tudo isto cabe aos professores, que lançam este desafio no cotidiano da criança levando-a confiar em si mesma, elaborando fatos que venham de encontro aos anseios da criança, compartilhando atividades que venha a oferecer maior fortalecimento em seu aprendizado.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Todas as atividades propostas podem levar a criança a novas descobertas, como as práticas que são usadas em seu dia-a-dia escolar. Pois, a criança sempre está buscando algo novo, seu ser é curioso, vive a procura de novas descobertas, suas atitudes são inesperadas, porém estas atividades só têm a somar favorecendo a criança uma brincadeira sadia e prazerosa, estimulando ser criativo e perseverante frente a qualquer descoberta. Uma criança bem informada e preparada terá condições de intervir e proporcionar maior envolvimento com seus próximos, pois brincar na escola tem também uma função informativa para o professor.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Como Leontiev em seu livro, "O desenvolvimento do psiquismo", (1978). Faz a seguinte afirmação.</span></div>
</div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Se um ser inteligente vindo de outro planeta visitasse a Terra e descrevesse as aptidões físicas, mentais e estéticas, as qualidades morais e os traços do comportamento de crianças pertencentes às classes e camadas sociais diferentes ou habitando regiões e países diferentes, dificilmente se admitira tratar-se de representantes de uma mesma espécie. Mas esta desigualdade entre as crianças não provém das suas diferenças biológicas naturais. Ela é produto da desigualdade de classes e da diversidade consecutiva das suas relações com a natureza humana, formadas no decurso de um processo Sócio-histórico. (Leontiev, 1978, p.274).</span></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Do ponto de vista do autor ocorre que se todos fossem formadores de opinião, teríamos um mundo mais realista, com aumento de possibilidades e crescimento na vinculação do ordenamento sócio-educativo. Mas com a falta ação de muitos educadores, tem causado uma enorme falta de companheirismo e solidariedade com isso causando na educação uma falha, para que a criança, na escola tenha uma aprendizagem prazerosa.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincadeira é coisa seria jogo como incentivo ao aprendizado.</span></strong></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincadeira é coisa seria, e o jogo é um incentivo ao aprendizado, muitas vezes o pensamento da criança é bloqueado, por vários acontecimentos, estabelecendo um conjunto de causas muitas vezes atrapalhando a aprendizagem e o desenvolvimento: como falta de atenção ao brincar, isto faz da criança um ser contrariado, sempre esta se escondendo se afastando dos amigos evitando maior contato com o grupo. Tornando assim, uma criança isolada, sem vontade de agir ou fazer qualquer atividade, pois o mais importante ao trabalharmos com as crianças é valorizá-las enquanto estão inseridas em ação.</span></div>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px; text-align: justify;">Segundo Celestin Freinet (1896-1966), p.274, livro formação social da mente (ano 2000), na primeira metade do século XX. Foi um dos educadores que renovaram as práticas pedagógicas de seu tempo. Para ele, a educação deveria extrapolar a sala de aula e a integração da criança à vida social deveria ser valorizada.</span></span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">No decorrer dos estudos houve muitos avanços, através de pesquisas concluiu que as brincadeiras trazem vários tipos de benefícios às crianças. Onde elas se apropriam de jogos com valorização e exploração de impulsos que antes eram adormecidos em seu espírito. Hoje ao contrário, foi cientificamente comprovado, que dentro dessa visão há uma grande contribuição pedagógica do jogo e da brincadeira na educação infantil. Pois tem despertado a valorização, na educação infantil principalmente na pré-escola ou no jardim da infância, trazendo a criança uma renovação exuberante do que a anos atrás, o que antes não era visto, e hoje renovando suas práticas pedagógicas, fazendo desde ser hoje criança, um ser de referencial estabelecido com sentido próprio a desvendar suas próprias, identidades.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo Piaget (1976). "... os jogos não são apenas uma forma de desabafo ou entretenimento, para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual". O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais ao exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando, o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem a todos que se forneça ás crianças um material conveniente exteriores a inteligência infantil. (Piaget 1976, p.160)</span></div>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px; text-align: justify;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Já Vygotsky (1998) diferente de Piaget, considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para os sujeitos não é ativo nem passivo: é interativo. Afirma que na brincadeira "a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário no brinquedo é como se ela fosse maior do que ela é na realidade" (p.117). Na visão de Vygotsky a brincadeira cria uma zona de desenvolvimento proximal favorecendo e permitindo que as ações da criança ultrapassem o desenvolvimento real já alcançado permitindo-lhe novas possibilidades de ação sobre o mundo. Fala do faz-de-conta, e Piaget fala do jogo simbólico, e pode-se dizer segundo Oliveira (1997), que são correspondentes. "O brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança". Livro linguagem e o pensamento da criança </span></span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><strong style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">Ensinar, Brincar e Aprender </strong></span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;" /></b><span style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px;">A organização do ensino depende da situação em que a criança se encontra sendo ela uma criança saudável a brincadeira será articulada de vontades próprias, tornando a criança uma formação humana que torne ela mais equilibrada autentica e feliz.</span></span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px;"><br /></span></span>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">O jogo e a brincadeira têm papel fundamental no desenvolvimento da criança, em seus primeiros anos de vida, sua capacidade de sonhar, imaginar e jogar com a realidade são primordiais.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">É para melhor desenvolvimento entra a contribuição pedagógica do jogo e da brincadeira, onde por meio deste processo a criança ira proporcionar aumento nas suas habilidades e no seu entendimento.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">As brincadeiras provêm dos impulsos, instintos do mundo interno de sua experiência da realidade, retirando assim energias o suficiente para deixar qualquer professor com dor de cabeça.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">E é por meio dessa relação com a criança que o educador será capaz de estimulá-la a crescer, amadurecer e ser formadora de opinião no decorrer de sua maturidade, sendo possível se relacionar a teoria com a prática e de certa forma colaborador nos conhecimentos.</span></div>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px; text-align: justify;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Como, Freud no livro (que ano) "à Psicologia da Educação", o chamou estando de certa forma relacionado com os processos corporais, dos quais retira sua própria energia, (o id). Ocorrendo assim uma interna, tensão do organismo visando descarregar imediatamente, por meio de brincadeiras, pois não tolera energias muito intensas. Procurando fazer com que o organismo retorne e permaneça em um nível de conforto e baixa tensão. Denominado principio do prazer. Por segundo vem o ego responsável pelo contato com ambiente, com a realidade externa, constituindo a sede de quase todas as funções mentais.</span></span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"> A Importância do Brincar na Infância</span></strong></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">A aprendizagem das crianças é desenvolvimento que ocorre em processos sociais, lentamente, e é preciso o envolvimento entre alguns elementos básicos.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Ao professor cabe o papel de comunicador, caracterizado-o como pessoas que vai socializar um determinado conhecimento, mediador do processo de aprendizagem, com o propósito de transmitir uma mensagem de forma clara, objetiva e compreensiva para a criança.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Talvez poucas pessoas saibam a importância da brincadeira para o desenvolvimento físico e psíquico das crianças. Mas, o ato de brincar não se limita a um simples passatempo sem funções, que serve apenas para entreter ás crianças em atividades divertidas.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">O ato de brincar sozinho ou com outras crianças favorece o entendimento de certos princípios da vida, como: colaboração, divisão, liderança, obediência ás regras e competição.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">A aprendizagem de habilidades motoras e da linguagem, também são desenvolvidas durante o brincar, como por exemplo,ao brincar de "boneca"ou "carrinho",a criança emitirá sons ou verbalizará (como o brinquedo ou seu companheiro de brincadeira),estabelecendo assim uma forma de comunicação,além de exercitar, de maneira ampla, sua motricidade, ao manusear o brinquedo.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">"Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da Criança". (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Volume 2, 1998).</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Através da brincadeira, a criança perceberá o mundo ao seu redor, testando suas habilidades físicas como correr e pular, funções e papéis sociais como: o médico, o mecânico, o motorista, o papai e a mamãe. Assim, aprenderá regras e colherá resultados positivos ou negativos das suas ações e registrará elementos que integrarão seu desenvolvimento.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">A brincadeira permite um extravasar dos sentimentos, auxilia na reflexão sobre a situação, criando várias alternativas de conduta para o desfecho mais satisfatório ás suas vontades ou necessidades.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Para a criança é importante descobrir, inventar, exercitar, conferir suas habilidades. O brinquedo proporciona a iniciativa: autoconfiança: estimula aprendizagens, o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Na brincadeira, as crianças interagem com outras pessoas, com isso expressam e comunicam seus desejos interno. Desenvolvem algumas habilidades importantes tais como: atenção, imitação, memória e a imaginação.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança, para Paulo Freire, estamos sempre construindo, e se construirmos aprendemos, e se aprendemos estamos vivendo buscando algo que possam nos levar a vivermos enquanto tenhamos vida.</span></div>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px; text-align: justify;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo Freire,em seu livro pedagogia da autonomia (19...) ensinar exige pesquisar, porém não existe ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que - fazeres se encontra um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, procurando.Ensino porque busco,porque indaguei,porque indago e me indago. Pesquiso para constatar,constatando,intervenho,intervindo educo e me educo.Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.(Pedagogia da Autonomia pág.29).</span></span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">A Educação Infantil é uma das mais importantes fases do desenvolvimento da criança. Saber compreender as necessidades e demandas desse público é importante para garantir uma educação eficiente e saudável. (Tânia Ramos Fortuna) Revista Positivo, pág.13 março ano, 2007.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Nas brincadeiras a criança, através de sua imaginação compartilha sentimentos e emoções, aonde vai amadurecendo seus conhecimentos desenvolvendo raciocínio lógico, espírito de confiança, concentração, atenção, cooperação e socialização entre as pessoas que compartilham com ela o seu viver, as brincadeiras são o primeiro recurso de aprendizagem.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Muitas vezes nos deparamos com crianças, realizando atividades, que fará dela uma criança feliz, realizada, com prazer sem medo, com alegria se associando a algo que lhe trará retorno. Posteriormente, pois suas manifestações serão tantas que deverá vir sempre acompanhadas de mais perguntas de que esperar mais respostas. Neste trabalho de perguntas sem respostas nunca o professor pode dizer que não sabe mais sim buscar algo que vem de encontro à necessidade da criança e responder, a brincadeira vem sempre acompanhada de uma diversão por isto e fácil de entender.</span></div>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px; text-align: justify;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">A aprendizagem é o processo através, do qual a criança se a própria ativamente do conteúdo da experiência humana, daquilo que seu grupo social pertence. Para que a criança aprenda, ela necessitará interagir com outros seres humanos, especialmente com adultos e com outras crianças mais experientes. (Livro Psicologia da Educação: Claudia Davis e Zilma de Oliveira, pg. 20).</span></span><br />
<span style="background-color: #fffcfc; font-style: italic; line-height: 27.788223266601563px; text-align: justify;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Conclusão</span></strong></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Ao redigir este artigo após várias pesquisas bibliográficas, feitas desde suas, organizações no caderno a qual fiz minhas anotações. Defino que não foi fácil, mas com a utilização de livros, revistas e pesquisas feitas na internet, onde foram fontes riquíssimas para que fosse realizado este trabalho.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">A presente pesquisa revelou que a partir do momento de leituras foram contatados que aonde se quer chegar, basta traçarmos uma meta, e atingir o aperfeiçoamento de todas as classes, onde nos permitiram analisarmos vários aspectos, dando-nos oportunidades, de uma construção desenvolvida com estudos científicos, resultados este que veio sanar dúvidas, conseqüência esta de uma série de pesquisas em busca do que de melhor, e mais importante nos forneceria.</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">E principalmente, com a contribuição de cada ser humano, que de uma maneira ou de outra nos ajudaram na construção deste minucioso artigo, quero relatar que descobri juntamente com os estudiosos que a criança é uma jóia, pois o êxito deste trabalho foi graças a sua eficácia no mundo partindo de uma execução, propósito este de fundamental intencionalidade e credibilidade são habilidades que as crianças devem desenvolver e nós educadores temos grandes responsabilidades para que isto se concretize. </span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Referências</b></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">ATIVIDADES & Experiências, (setembro ano, 2007), na p.21 a 23. <br style="margin: 0px; padding: 0px;" />ARIÉS, P. <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">História social da criança e da família</strong>. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />AURÉLIO, <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Dicionário de língua portuguesa</strong>.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />ALBERTON, M. S. <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">O</strong> <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">papel dos Conselhos Tutelares</strong>. <br style="margin: 0px; padding: 0px;" />ANTUNES, Celso. <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">O jogo e a educação infantil</strong>; falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />BRASIL. <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">ESTATUTO da Criança e do Adolescente</strong>. Lei n° 8.069, de 13/07/1990. Brasília, DF: Senado, 1990.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />BROUGÉRE, G. <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Jogo e Educação</strong>. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. <br style="margin: 0px; padding: 0px;" />CELESTIN Freinet (1896-1966).<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />LEONTIEV, 1978, p.274, e Vygotsky, 1987.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />PSICOLOGIA da Educação Seis Abordagens, Editora: Avercamp. (Livro Psicologia da Educação: Claudia Davis e Zilma de Oliveira, p. 20) Educação Infantil Volume 2: 1998.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />FREIRE, Paulo <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Pedagogia da Autonomia</strong>: saberes necessários à prática educativa/Paulo FREIRE, __ São Paulo Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura), Editora: Paz e Terra.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />REFERENCIAL, Curricular Nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. ___Brasília: MEC/ SEF, 1998.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />EQUIPE de Assessoria Técnica. Janeiro/2006; Fonte: secad. Itajaí. SC. Gov. BR</span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="sublinhado" style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: -webkit-left;">Autor:</span><span style="text-align: -webkit-left;"> </span><span class="linksub" style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: -webkit-left;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Joana Santina Juvenal Ferreira</em></span></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span class="linksub" style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: -webkit-left;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></em></span></div>
<div align="justify" dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 20.736000061035156px; margin: 0px; padding: 0px;">
<span class="linksub" style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: -webkit-left;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte:<a href="http://pedagogiaearteblog.blogspot.com.br/2011/07/contribuicao-pedagogica-do-jogo-e-da.html">http://pedagogiaearteblog.blogspot.com.br/2011/07/contribuicao-pedagogica-do-jogo-e-da.html</a></span></em></span></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-18246566420716185932014-02-10T09:09:00.001-02:002014-02-10T09:11:42.896-02:00A criança e os efeitos provenientes do ensino da dança na idade escolar<div align="justify" style="background-color: white; font-size: small; line-height: 19.5px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-TQngBvkaf0U/UvizHIlHTgI/AAAAAAAABws/b0iW-kZ7oWA/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-TQngBvkaf0U/UvizHIlHTgI/AAAAAAAABws/b0iW-kZ7oWA/s1600/images+(1).jpg" height="437" width="640" /></a></div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-size: small; line-height: 19.5px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: small; line-height: 19.5px; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: inherit; font-size: x-small;">Imagem Internet</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: small; line-height: 19.5px; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: small; line-height: 19.5px; text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-size: small; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">A criança precisa de experiências que possibilitem o aprimoramento de sua criatividade e interpretação, atividades que favoreçam a sensação de alegria (aspecto lúdico), e que ela possa retratar e canalizar o seu humor e temperamento através da liberdade de movimento, da livre expressão e do desenvolvimento de outras dimensões contidas no nosso inconsciente (VERDERI, 2000).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Segundo Dell, (2001), através de explorações sensoriais, a criança gradualmente forma sua extensão expressiva. O desenvolvimento infantil tem sido freqüentemente estudado enfocando um domínio (cognitivo, afetivo ou psicomotor) do comportamento humano em prejuízo dos demais (Gallahue, 1996). Isso tem levado a uma visão desequilibrada de processo do desenvolvimento e práticas educacionais orientadas para resultados. É decisivo que aqueles interessados em <i>educação na dança </i>não cometam os erros da divisão em segmentos e, ao invés disso, vejam a criança como um ser totalmente integrado.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Assim, apenas quando os educadores, de uma maneira geral, reconhecem e respeitam o fato de que as crianças são indivíduos com uma ampla bagagem de características e vivências; e de que tornar-se fisicamente educado envolve complexas influência mútua dos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor, a Educação Física na área da dança assumirá o seu lugar nas escolas.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Enquanto as crianças se envolvem na formidável e animadora tarefa de aprenderem a movimentar-se mais efetiva e eficientemente através de seus contextos, elas estão desenvolvendo uma variedade de destrezas motoras fundamentais e melhorando seus níveis de aptidão física. Em outras palavras, elas estão aprendendo a movimentar-se com alegria, eficiência e controle.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> As crianças também aprendem através do movimento. Para elas, o movimento é um transporte para o privilégio exclusivo de tudo o que esteja ao seu redor (exploração de <i>seu mundo</i>). Isso causa suas aprendizagens perceptivo-motoras e de conceitos, além de promover um autoconceito positivo e uma socialização, também positiva. A natureza dos aspectos físicos, cognitivos e afetivos do desenvolvimento das crianças é o fio condutor de uma <i>Educação Física Desenvolvimentista</i>(Gallahue, 1996)<i> .</i></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="color: #a64d79;"><br /></span></i></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> O movimento corporal é de vital importância para o desenvolvimento da criança. A fase escolar é caracterizada por um dos momentos de grandes transformações para a criança (DIONÍSIA, 1995). À medida que a criança adquire a capacidade de controle muscular, conseguem atender às suas necessidades pessoais, possibilitando maior senso de competência e independência (PAPALIA e OLDS, 2000). Simultaneamente evidencia as relações existentes entre as diferentes formas de atividade neuromotora e comportamento social da criança (VOYER e PICO, 1988).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> O desenvolvimento infantil ocorre mediante exploração pela criança do meio que a rodeia, onde a mesma vivencia experiências através do próprio corpo e assim, interativamente o desenvolvimento da motricidade influencia e é influenciado pelo desenvolvimento neurológico, bem como quanto maior a estimulação da experiência motora, maior a inter-relação entre motivações pessoais e o mundo (BERTAZZO, 2004). Uma das formas de educação psicomotora para o desenvolvimento global da criança é através da dança. Desta forma, o corpo e seus movimentos são de vital importância para o desenvolvimento da criança não somente em termos motor, como também sensorial e percepto-cognitivo.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Dança é muito mais do que sua própria palavra inspira para muitos, ela deve ser descoberta, vivenciada, pensada e sentida (FUX, 1982). Pensamos como objetivo da dança um meio para o exercício da corporeidade e uma maneira para que a criança possa utilizar seu corpo por inteiro e descobrir através de experimentações e vivências, nas ações que dela possam surgir. Corporeidade indica a essência ou a natureza, ela é relativa a tudo que preencha espaço e se movimente, e que, ao mesmo tempo, situe o homem como um ser no mundo (VERDERI, 2000). E a autora complementa que o corpo como sujeito no mundo é criativo e se humaniza a partir de sua existência. A riqueza de possibilidades da linguagem corporal revela um universo a ser explorado, vivenciado, conhecido, com prazer e alegria. Criança é quase sinônimo de movimento, e movimentando-se ela se descobre e descobre o outro, descobre o mundo a sua volta e as suas inúmeras linguagens (BERTONI, 1992).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #a64d79;"><br /></span></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> A dança na escola deve ter um papel fundamental enquanto atividade pedagógica e despertar no alunado uma relação concreta, favorecendo o reforço da auto-estima, a auto-imagem, a auto-confiança e o auto-conceito. Nossos alunos precisam de uma educação, importante para que seus corpos se movimentem, se transformem e ao mesmo tempo buscando possibilitar autoconhecimento, compreensão de si mesmo e de seu mundo. O prazer do contato com o lúdico e o desenvolvimento de uma consciência crítica favorecem o incentivo ao aluno, manifestar suas idéias através de um agir pedagógico coerente, para que a partir daí, possa expressar sua capacidade de adaptação e a linguagem corporal (motricidade) (HASELBACH, 1989). Pensando na criança, a preocupação relacionada à metodologia e qualidade de ensino, caracteriza-se como uma das linguagens fundamentais a serem trabalhadas na infância, como ocorre na expressão corporal. Para Bertoni, (1992) a expressão corporal é caracterizada como uma das linguagens fundamentais a serem trabalhadas na infância. A riqueza de possibilidades da linguagem corporal revela um universo a ser explorado, vivenciado, conhecido, com prazer e alegria. E movimentando-se ela se descobre e descobre o outro, descobre o mundo a sua volta e as suas inúmeras linguagens.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Este estudo teve como objetivo identificar as necessidades das crianças no ensino infantil e a dança como um meio para o exercício da expressão da corporeidade em uma maneira para que a criança possa utilizar seu corpo por inteiro e descobrir através de experimentações e vivências, nas ações que dela possam surgir. Considerando a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança como um conteúdo da educação física, expressão da corporeidade, e considerando o movimento um meio para se visualizar a corporeidade de nossos alunos, será que a dança escolar proporciona oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano?</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">Métodos</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Esta é uma pesquisa bibliográfica exploratória sobre a dança educacional. A pesquisa bibliográfica é um conjunto de obras sobre um determinado assunto, escritos por vários autores, em épocas diferentes, com a finalidade de colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu a respeito do tema, utilizando todas as partes das fontes (Pádua, 1974). Ela é exploratória por que visa reconhecer os fatos relacionados ao tema e recuperar as informações disponíveis (Salomon; 2004).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> A pesquisa foi realizada através de leituras de teses, livros e dissertações a cerca da criança e da dança-educação, buscando aprimorar os conhecimentos na área das manifestações expressivas da criança e da maneira como ela é abordada na literatura.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> A base da pesquisa foi o desenvolvimento da criança da 0 a 6 anos de idade, apesar de que foi abordado mais a idade escolar, também chamada de segunda infância, ou seja, 3 a 6 anos, pois é a faixa etária mais procurada e indicada para se iniciar as aulas de dança. Houve a preocupação de pesquisar sobre o movimento e a expressão corporal da criança, a coordenação psicomotora e as três categorias que se referem à teoria e práticas corporais de Laban: Corpo, Expressividade, Forma e Espaço. E por fim, a conscientização e valorização da dança na escola.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">Revisão teórica.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Segundo Rudolf Laban, (1978) o movimento humano é sempre constituído dos mesmos elementos: o corpo, o espaço, a força e o tempo. O corpo é o instrumento da dança, compreende as partes internas e externas, os movimentos e os passos. O espaço é um local dentro do qual o movimento se apresenta como um fluxo contínuo. A força é a mudança como o movimento pode ser alterado. O tempo é a duração cronológica de uma ação ou evento e está relacionado ao ritmo.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Fernandes (2002) cita algumas categorias que se refere à teoria e práticas corporais desenvolvidas por discípulos de Laban. Como nos movemos, refere-se à expressividade, onde qualidade dinâmica expressa a atitude interna do indivíduo com relação a quatro fatores (dispostos na ordem de seu desenvolvimento na infância): fluxo, espaço, peso e tempo.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> A categoria Expressividade refere-se às qualidades dinâmicas do movimento presente tanto na dança, como na música, pintura, escultura, objetos do cotidiano. Os fatores da Expressividade estão sempre presentes no movimento como quantidades. Qualquer movimento sempre envolve uma certa quantidade de tensão (fluxo) e peso; demora algum tempo e viaja ou ocupa uma certa quantidade de espaço. Mas quando o corpo em movimento concentra-se em mudar a qualidade de qualquer um desses fatores, você observa esta mudança como o surgimento das qualidades expressivas. Assim, a mudança no fluxo de tensão pode ser livre ou contida; a qualidade de peso pode tornar-se leve ou forte; a qualidade de tempo pode tornar-se desacelerada ou acelerada e a qualidade de foco espacial ou atenção, indireta ou direta.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> A categoria Forma (com quem nos movemos) refere-se a mudanças no volume do corpo em movimento, em relação a si mesmo ou a outros corpos. Este relacionamento, criando formas em constante movimento, pode ser diferenciado em três tipos: Forma Fluida, Forma Direcional e Forma Tridimensional. Estas Formas são vivenciadas pelo bebê, que passa gradativamente de uma para a outra, mantendo a "anterior" como um suporte para a "seguinte". As três Formas estão presentes na vida adulta, porém as preferências de movimento podem impedir a expressão de uma delas, o que pode ser trabalhado. Após experimentar cada Forma, pode-se realizar um exercício de movimento cotidiano integrando as três Formas. Pede-se para cada aluno escolher uma das Formas e, vindo dois a dois ao centro, cumprimentam-se mantendo sua opção. A relação de dois com a mesma Forma será mais fácil e simétrica, já que ambos relacionam-se da mesma maneira com o meio, enquanto as mistas criarão algum tipo de desencaixe, já que cada um relaciona-se de uma maneira diferente com o meio. Esta Forma desenvolve-se quando a criança passa a interessar-se por seu meio e a esticar o volume de seu corpo em direção a objetos ou pessoas. Seu corpo começa a se relacionar com seu meio ambiente, buscando ou puxando em movimento linear reto ou curvilíneo. Apesar do corpo humano ser necessariamente tridimensional, seu movimento pode ser predominantemente linear ou bidimensional como na Forma Direcional. Por este motivo, ela se caracteriza por ações corporais fundamentalmente lineares, como a flexão, a extensão, a abdução e a adução, sem incluir a rotação, que provocaria um movimento tridimensional.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> A categoria Espaço (onde nos movemos) trata-se de uma arquitetura do espaço do movimento humano, que envolve o alcance do movimento, o padrão axial, as formas cristalinas, o percurso espacial, a tensão espacial, escalas de Espaço, entre outros. Os quatro fatores desenvolvem-se na infância, através de experiências cotidianas de percepção e relacionamento com o mundo, eles consistem no desenvolvimento das qualidades expressivas na criança e presentes subliminarmente na Expressividade adulta (BRADLEY, 2002).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Assim como diversos pesquisadores da dança seguiram a forma de pensar e atualizar para a sua realidade, sabe-se que outros, de certo modo, pensavam e criavam a metodologia de outras formas. Segundo Fux (1983), teórica da dança, dançar faz fluir sensações de alegria provenientes de forma lúdica de movimentar-se livremente. Para ela, a dança na infância produz efeitos terapêuticos pelo fato de que ao dançar o corpo entra em atividade, favorecendo a comunicação de pensamentos e emoções. Concomitantemente, o desenvolvimento da psicomotricidade e expressão corporal, inseridas no contexto educacional de dança, para Schinca, (1991), são favorecidas através da tomada de consciência e controle corporal e da aquisição da percepção do tempo e do espaço. Quando se fala em dança na escola, milhares de imagens começam a povoar nossas mentes. Afinal, de que danças estão falando? Costumamos interrogar as crianças sobre sua compreensão de dança. É interessante observar que, se há alguns anos atrás, a primeira imagem que vinha à mente destes pequenos era a figura da bailarina clássica nas pontas dos pés, hoje essa imagem (embora ainda presente) já está sendo substituída por outras trazidas pela mídia. As respostas variam entre as dançarinas do "Tchan" e algumas <i>pop stars</i> norte-americanas (nota-se a predominância da figura feminina). Quando interrogados, então, sobre o que querem aprender numa aula de dança, as respostas se multiplicam, indo do balé clássico às danças de rua. (STRAZZACAPPA, 2001).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Assim, como observamos, as crianças se multiplicam em idéias a respeito do que querem aprender em uma aula de dança, as escolas também diversificaram sua metodologia de acordo com as suas necessidades. Portanto, se percebemos a dúvida em relação a modos e maneiras de se caracterizar a dança, cabe a escola a conscientização e a valorização da dança-educação. Algumas escolas já estão procurando incorporar a dança na grade curricular, um exemplo disso é as danças educativas, desenvolvidas em uma escola particular de São Paulo, ela está inserida na Grade Curricular da Educação Infantil, fundamentada nas idéias convergentes de Rudolf Laban e Célestin Freinet. Nesta escola o espaço físico adequado e a responsabilidade dos profissionais da área apontam resultados e progressos no desenvolvimento do educando: autonomia corporal e intelectual, socialização, cooperação, responsabilidade e avanço na aprendizagem (SCARPATO, 2001).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Outro exemplo de escola que priorizava a dança-educação era o Colégio Coração de Jesus, escola privada centenária de Florianópolis, que trabalhava a dança com crianças a partir de três anos de idade e seguia as idéias fundamentadas de Rudolf Laban, desenvolvendo a sociabilidade de poder criar, expressar, aprender, socializar e cooperar, se educando também pela dança. Nesta escola os profissionais que atuavam na área se tornaram um referencial na área da dança-educação, para as questões que permeiam a educação de nossos tempos e apresentavam novos olhares para o ser humano. Os pressupostos teóricos usados eram em uma proposta pessoal, na elaboração do plano de ensino, preocupados com a educação do movimento consciente e o foco principal estava em estimular as crianças a criar e recriar suas principais atividades, envolvendo música, ritmo, movimento, expressão, prazer, harmonia, intelecto, conhecimento, descoberta, formação pessoal e, sobretudo, educação para a vida.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Sayão (2002) observa que nem todas as escolas priorizam o desenvolvimento do educando. Segundo o autor, escolas preocupadas em aumentar a quantidade de alunos, causam verdadeiras corridas das “escolinhas infantis” para garantir o seu espaço no mercado educacional. A crítica a um modelo de escola para a educação infantil tem sido feita por vários autores e vem acompanhada de uma crítica à organização do currículo das disciplinas. No caso da pré-escola no Brasil, a idéia de educação física e de outras disciplinas surge, num primeiro momento, muito mais no setor privado do que no público, com a proliferação de “escolinhas infantis” nas décadas de 1970 e 1980, “(...) as quais se utilizaram elementos como o balé, jazz, inglês, artes marciais e, mais recentemente da informática como estratégia de marketing para atrair os pais que podiam pagar por isso” (SAYÃO, 2002).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Se compreendermos que a dança é uma manifestação da cultura corporal, sendo assim ligada à educação institucionalizada; conseqüentemente, então, entenderemos que aquilo de que a escola necessita para trabalhar com a dança está associado aos conhecimentos para toda a prática pedagógica. Finalmente, na perspectiva da atuação profissional que acreditamos ser condizentes com o ambiente escolar, as vivências de movimentos rítmicos, as explorações e interpretações da música através de movimentação dançada, a contextualização das danças trabalhadas e a interação dos alunos através da dança pode e deve fazer parte das aulas trabalhadas no ambiente escolar (Silva, 2005).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<b><span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">Discussão</span></b></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<b><span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> O tema dança-escolar sempre nos inquietou e muitos questionamentos foram surgindo ao longo da carreira de professora de dança em escola privada. Sempre trabalhamos com dança na escola e percebemos a diferença de pensamentos e atos por parte de professores e direções de escolas, a cerca da maneira como era conduzida a aula de dança para crianças no ensino infantil. Muitas vezes não se observava à preocupação com a criança em si, não eram feitas pesquisas em torno da maneira como abordar e ao mesmo tempo desenvolver a criança de maneira global, que gerou um documento investigativo sobre a dança-educação.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Para o pesquisador da dança, fica sempre a expectativa de acertar, afinal estamos lidando com corpos em desenvolvimento e este estudo pretende invadir o pensamento das pessoas, trazendo as questões pertinentes não só a prática da dança, mas ao movimento de criação da dança, à atitude da criança frente às nuances estéticas e políticas que envolvem a formação de um futuro intérprete-criador. Pretende ser um pensamento sobre a dança, as relações sociais, psicológicas e culturais na vida e na organização da criança e as influências em seu pensamento.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Como benefício, devemos criar condições para que se estabeleçam relações com as pessoas e com o mundo. As atividades as serem aplicadas coma s crianças devem ser naturais envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar, equilibrar, rodopiar, quicar, rolar, trepar, pendurar, puxar, empurrar, deslizar, rastejar, galopar e lançar. Deve haver as noções de tamanho, forma, agrupamento e distribuição e atividades que estejam voltadas para uma seqüência pedagógica que se inicia do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, do espontâneo para o específico, das atividades de menor duração para as de longa duração e de um ritmo lento, progredindo para um mais alegre. As aulas devem evoluir ricas em variações de estímulos tanto na parte musical, como na parte corporal.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Portanto, considera-se de suma importância que a criança seja o objeto constante de estudo, para que as escolas e demais educadores facilitem, sobretudo a sua aprendizagem, através de um referencial de conhecimentos sobre as crianças, respeitando-as nas suas diferenças individuais.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">Conclusão</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Ao longo deste estudo, falamos de corpo, movimento, expressão, música, ritmo, dança, a dança na escola e uma infinidade de coisas que nos levam sempre ao movimento. A dança na escola proporciona nas crianças o contato com o novo. Nossa imagem, expressão, nosso sentimento podem construir nossas necessidades individuais e sociais a partir das vivências que nos são oferecidas. Ampliando nosso campo de ações corporais a partir do momento em que as deixamos livres para o tempo, para o espaço, por meio desta linguagem corporal, nossos alunos descobrem o que lhes é natural e são envolvidos por uma grande expressão de movimentos que contagia a cada gesto.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"> Esta proposta objetiva de despertar o interesse nos alunos para que experimentem a dança para que vivenciem essa oportunidade que ela pode proporcionar, pode ser única e estar contribuindo para um novo pensar e para novas formas de agir e de se movimentar.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">Referências bibliográficas</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><i style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></i><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></b><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></b><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></b><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><b style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></b><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span></span><br />
<ul style="background-color: white; text-align: -webkit-center;">
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">BERTÁZIO, J.<i> Espaço e corpo: guia de reeducação do movimento</i>. São Paulo: SESC, 2004.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">BERTONI, J. G. <i>A dança e a evolução; o ballet e seu conteúdo teórico; programação didática</i>. São Paulo: Tanz do Brasil, 1992.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">BRADLEY, R. H. Sócio Economic Statuts and child development. <i>Annual review of Psychology</i>, 2002.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">DELL, H. <i>Linguistic anthropologi: a reader</i>, books. Google.com,2001.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">FERNANDES, F. Memória de menina. In: <i>caderno cedes</i>, 22 (56):81-102, abril, 2001.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">FUX, Maria. <i>Dançaterapia.</i> São Paulo, Summus, 1988.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">GALLAHUE, D. L. <i>Developmental physical education for today's children</i>. Dubuque, IA: Brown & Benchmark. (1996),</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">HASELBACH, B. <i>Dança improvisação e movimento</i>. 1ª ed, R.J. , Ao livro técnico S. A, 1989.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">LABAN, Rudolf. <i>Domínio do Movimento</i>. São Paulo, Summus, 1978.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">NANNI, Dionísia. <i>Dança Educação: Princípios, métodos e técnicas</i>. Rio de Janeiro, Sprint, 1995.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">PÁDUA. <i>Como fazer uma monografia</i>. São Paulo.orton.catic.ac.cr,. 1974.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">PAPAIA, D.E. & OLDS, S.W. <i>O Mundo da Criança</i>. Rio de Janeiro, McGraw-Hill do Brasil, 1981.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">PICQ,L. e VAYER, P. <i>Educación Psicomotriz Y Retraso Mental</i>. Barcelona, Editorial Científico-Médica, 1977.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">SALOMAN, D. V. <i>Como fazer um relatório de pesquisa</i>. São Paulo: Martins Fontes, 2004.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">SAYÃO, D. T. Corpo e movimento: notas para problematizar algumas questões relacionadas à educação infantil e a educação física. In:<i> Rev Brás. de Ciencias do Esp</i>. Campinas: Autores e assoc. V.23 n.2, p.55-67, Janeiro, 2002.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">SCARPATO, M. T. <i>Dança educativa: um fator em escolas de São Paulo</i>. Cad. Cedes- Scielo Brasil, 2001.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">SCHINCA, M. <i>Psicomotricidade, ritmo e expressão corporal: exercício práticos</i> . Trad. Elaine Cristina Alcalde. São Paulo; Manole Ltda, 1991.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">SILVA, J. <i>Dança na escola: benefícios e contribuições na fase pré-escolar </i>- (trabalho de licenciatura) UNIFIL (Brasil), 2005.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">STRAZZACAPPA, H. <i>O sentido ético estético do corpo na cultura popular.</i> Libdigi. Unicamp.Br, 2001.</span></div>
</li>
<li><div align="justify" style="line-height: 19.5px;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;">VERDERI, E. B. <i>Dança na escola</i>, 2 ed. Rio de janeiro: Sprint, 2000.</span></div>
</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 19.5px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 19.5px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 19.5px;">Autor</span><span style="background-color: white; line-height: 18px;">:</span><span style="background-color: white; line-height: 19.5px;"> </span></span><span style="background-color: white; color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: -webkit-center;">Rozana Aparecida da Silveira</span><br />
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;">
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span><br />
<div style="display: inline !important;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"></span></span><br />
<div style="display: inline !important;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;">Fonte<span style="line-height: 18px;"> </span></span></span><br />
<a href="http://www.efdeportes.com/efd134/ensino-da-danca-na-idade-escolar.htm" style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://www.efdeportes.com/efd134/ensino-da-danca-na-idade-escolar.htm</a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #a64d79; font-family: Tahoma;"><span style="line-height: 19.5px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: white; font-family: tahoma; text-align: -webkit-center;"><br /></b></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-78264061439537285242014-02-06T07:39:00.000-02:002014-02-06T07:39:45.593-02:00O lugar do lúdico na aprendizagem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-sn465nuG8wk/UvNXnSrWdgI/AAAAAAAABwY/icdvdjP6LiE/s1600/crian%C3%A7as-empinando-pipa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-sn465nuG8wk/UvNXnSrWdgI/AAAAAAAABwY/icdvdjP6LiE/s1600/crian%C3%A7as-empinando-pipa.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #990000;"> Imagem: Internet</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Desde o nascimento o ser humano vai passando por fases na busca de construção do conhecimento. A conquista do ser humano do símbolo passa por diferentes fases, tendo origem nos processos mais primitivos da infância. Como já dito anteriormente, a criança aprende pelo corpo, é através dele que se relaciona com o meio circundante.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">É observando, olhando, conhecendo, tocando, manipulando e experimentando que se vai construindo conhecimento. Neste jogo o da busca do conhecimento, onde se pode brincar, jogar e estabelecer um espaço e tempo mágico, onde tudo é possível, um espaço confiável, onde a imaginação pode desenvolver-se de forma sadia, onde se pode viver entre o real e o imaginário, este é o lugar e tempo propício para crescer e produzir conhecimento. "O saber se constrói fazendo próprio o conhecimento do outro, e a operação de fazer próprio o conhecimento do outro só se pode fazer jogando." (FERNANDEZ,1990, p. 165).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">No começo, a brincadeira é bastante corporal e mais tarde tende a ser mais objeto passando à subjetividade no final.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A mão na boca para a criança é ponto central para novas descobertas, pois é por este movimento que se começa a delimitar a noção de objeto. Brinca com seu polegar, com lençol com fralda e assim vai descobrindo a realidade que a cerca. O objeto, no início deste processo, não pode ser definido como objeto interno ou externo, ele não está dentro nem fora, não é sonho mas também não é alucinação, é apenas a primeira descoberta do outro, do mundo externo." Estes objetos chamados de transicionais, representam um novo estado de evolução no processo de construção do sujeito cognoscente, é a primeira relação estabelecida fora do campo simbiótico da criança com sua mãe." ( WINNICOTT 1971, p. 9).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincar é um espaço privilegiado, proporciona à criança, como sujeito, a oportunidade de viver entre o princípio do prazer e o princípio da realidade. Cabe ressaltar que a brincadeira não traz apenas prazer, também pode trazer dor ou desconforto.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincando a criança vai, lentamente estabelecendo vínculos, brinca com os objetos externos e internos num processo de trocas intensas com a realidade e com a fantasia. O brincar proporciona ao sujeito liberar o medo do novo, do desconhecido. A criança brinca com o desconhecido para torná-lo conhecido, brinca com o medo para que possa dominá-lo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincar é uma ação que ocorre no campo da imaginação, assim, ao brincar estar-se-á fazendo uso de uma linguagem simbólica, o que se faz retirando da realidade coisas para serem significadas em outro espaço. Quando a criança com uma peça de sucata e imagina que é um caminhão está estabelecendo uma relação de imaginação e criação está recriando a realidade.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">É na exploração do mundo, do meio ambiente, na manipulação dos objetos, nas trocas com seus pares etc., que a criança vai aprendendo, vai buscando fora si o conhecimento, para mais tarde poder internalizá-lo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">É nesta buscas, nesta movimentação que novos esquemas podem ser assimilados, generalizados. O brincar permite que esta troca intensa entre o que está dentro e o que está fora ocorra, pois a brincadeira não está dentro nem fora.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Ao brincar com o objeto a criança o vai percebendo em suas diferentes dimensões, descobre seus atributos, sua utilidade, classifica-o, podendo mais tarde modificar suas estruturas. É através do brincar que a criança vai descobrindo o que pode e o que não pode, "a criança à qual tudo é permitido e à qual todos os obstáculos são removidos não se dá condições de se estruturar logicamente a realidade, consequentemente, de representá-lo."( OLIVEIRA, 1998, p. 47).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A realidade impõe limites, são estes limites que cria condições para as estruturas mentais. O processo de construção de conhecimento passa necessariamente pela afirmação e pela negação. É através desta relação dialética sujeito/objeto que se pode criar conhecimento. Por esta razão também acreditamos que "sempre se aprende mais do que se pensa, do que se pode demonstrar verbalmente ou declarar conscientemente." (BLEGER, 1991, p. 75).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A brincadeira contribui de forma espetacular para a construção da auto imagem positiva. Pode-se superar e ressignificar diferentes objetos internalizados assumindo novos papéis ou mesmo brincando com o já caracterizado. Ao brincar, por exemplo, de casinha a criança precisa conhecer como é uma casa, quem são seus personagens, interioriza modelos, desempenha certa função social, condutas, estabelece vínculos, exercita a sua autonomia, troca com seus pares, experimenta emoções, cria e recria, assume papéis, seu corpo expressa a realidade externa, assume gestos e palavras da pessoa que representa. Vive intensamente a sua realidade interna.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Para brincar, para exercer a capacidade de criar é preciso um espaço rico e diversificado. (TAILLE 1992, p. 49 citando PIAGET), nos diz que o desenvolvimento moral da criança se constitui de três fases. São elas: anomia, heteronomia e autonomia.</span></div>
<ul style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 5px; margin-left: 20px; margin-top: 5px; padding-left: 15px;">
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Anomia se caracteriza por brincadeiras individuais. As crianças brincam com um grupo de amigos, porém individualmente. Apesar de estarem no mesmo espaço físico não significa que estejam brincando juntas, cada uma dessas crianças brincam consigo mesma. A brincadeira é com seus objetos internos e sua visão de mundo é bastante egocêntrica: somente o seu ponto de vista é percebido.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Heteronomia na fase conhecida como heteronomia as crianças aceitam as regras do jogo, aqui já se brinca em grupo, porém, as regras do jogo não podem sofrer modificações propostas pelos participantes do próprio grupo, as regras são vistas como imutáveis, a criança ainda não se concebe com um criador de regras, percebe-se mais como um executor, aquele que segue a regra. A regra, neste caso é percebida como algo sagrado. No decorrer desta fase, a criança vai mudando sua posição no que diz respeito às regras. É muito comum criar regras próprias e não comunicar ao parceiro a sua decisão, ela é uma regra pessoal, unilateral.</span></div>
</li>
</ul>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Nesta fase, a criança ainda percebe o mundo apenas do seu ponto de vista, é conhecida como a fase egocêntrica, situa-se no estágio pré-operatório que Piaget descreveu. Para estas crianças ainda é muito difícil abandonar o seu ponto de vista para entender o outro, aqui, quando se está jogando é muito interessante observar que todos querem ganhar, e por isso as regras são abandonadas para que se atinja o seu objetivo: Ganhar.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">No final desta fase as crianças procuram seguir as regras com exatidão, elas são cobradas uns dos outros e em situação de conflito se faz necessário a presença de um adulto para servir de juiz.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Com o amadurecimento o sujeito já se vê como um legislador aceitando e acatando decisões coletivas. Assim, antes do jogo começar, as regras são discutidas e aceitas e o jogo inicia-se tendo por base as regras combinadas anteriormente. O jogo, segundo (HUIZINGA 1996, p. 13), "... cria-se a ordem e é ordem."</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Somente jogando com dados da realidade e da imaginação que o ser humano pode lidar com as imperfeições desta realidade e reorganizá-las. O jogo proporciona ao sujeito ritmo, harmonia, ordem, estética, tempo, espaço, tensão contraste, variação, solução equilíbrio e união.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">As brincadeiras folclóricas de trava língua nos permitem constatar o ritmo, a harmonia e ordem existente:Trás pratos de trigo para três tigres tristes.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">O artista plástico brinca com as formas e as cores em suas telas.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Os jogos de adivinhações, ou mesmo brincadeiras do tipo "o que é, o que e"?" sua origem é remota e ainda hoje exerce tamanha fascinação. O escritor brinca com sua narrativa e nos envolve em um mundo fantasioso, ele brinca com a nossa imaginação. O músico com suas melodias brinca com o som, com o ritmo. O fisico nuclear brinca e descobre a força do átomo. O jogador de futebol brinca com a bola e de driblar o adversário.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A dançarina brinca com o corpo e o embala com o ritmo da música, explora as possibilidades do espaço e do tempo, tem ritmo, alegria e harmonia.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A criança brinca com seu corpo descobrindo suas possibilidades e descobre assim o tempo e o espaço, o bebê com os seus primeiros sons, a mãe brinca com ele. Por que então brincar não é coisa séria?</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">O jogo faz parte da cultura de um povo, em achados arqueológicos, brinquedos como pião foram encontrados. Brincar é inerente ao ser humano. Caracteriza-se um povo pelas brincadeiras de suas crianças.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Brinca-se com jogos de cartas, com dados, com dominó, jogo da memória, com jogos de tabuleiros, com jogos de imagem, brinca-se com jogos de palavras de adivinhações, brinca-se com o como com a destreza fisica, a rapidez do raciocínio, joga-se com estratégias, com sorte, com organização. O ser humano joga durante toda a sua vida.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Ao jogar uma partida de qualquer jogo pode-se observar as operações requeridas do sujeito. É importante observar que nos jogos e na vida, no dia a dia, as mesmas operações são requisitadas, assim ao jogar o sujeito exercita-se cognitivamente, socialmente e afetivamente, pois o seu desejo de jogar é determinante para que o possa fazer.</span></div>
<div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">O jogar, não implica apenas a questão de regra, da competição, da brincadeira em si, mas envolve muito mais a forma como se vê e entende o olhar psicopedagógico sobre o sujeito que brinca se liga ás modalidades de sua atuação, levando em conta a forma de utilização de sua inteligência.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Papel do brinquedo no desenvolvimento</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A tendência de uma criança muito pequena é satisfazer seus desejos (WINNICOTT 1971, p. 9) imediatamente, o intervalo entre um desejo e a sua satisfação é extremamente curto. Na idade pré-escolar surge uma grande quantidade de tendências e desejos não possíveis de serem realizadas de imediato. As necessidades não realizáveis imediatamente não se desenvolvem durante os anos escolares também não existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser inventados justamente quando as crianças começam a experimentar tendências irrealizáveis.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">No início da idade pré-escolar, quando surgem os desejos que não podem ser imediatamente satisfeitos ou esquecidos, e permanece ainda a característica do estágio precedente de uma tendência para satisfação imediata desses desejos, o comportamento da criança muda. Para resolver essa tensão a criança em idade pré-escolar envolve-se num mundo ilusório e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser realizados, e esse mundo é o que chamamos de brinquedo. A imaginação, nos adolescentes e nas crianças em idade pré-escolar, é o brinquedo sem ação.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A partir dessa perspectiva, torná-se claro que o prazer derivado do brinquedo na idade pré-escolar é controlado por motivações diferentes daquelas do simples chupar chupeta. A presença de tais emoções generalizadas no brinquedo significa que a própria criança entende as motivações que dão origem ao jogo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">No brinquedo a criança cria uma situação imaginária. A situação imaginária não era considerada como uma característica definidora do brinquedo em geral mas será tratada como um atributo de subcategorias específicas do brinquedo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Se todo brinquedo é realmente a realização na brincadeira das tendências que não podem ser imediatamente satisfeitas, então, os elementos das situações imaginárias constituirão, automaticamente, uma parte da atmosfera emocional do próprio brinquedo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">"A situação imaginária de qualquer forma de brinquedo já contém regras de comportamento, embora possa não ser um jogo com regras formais estabelecidas apriori. A criança imagina-se como mãe e a boneca como criança e, dessa forma, deve obedecer às regras do comportamento maternal."(WINNICOTT,1971,p.23).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Toda situação imaginária contém regras de uma forma oculta; também demonstramos o contrário, que todo jogo com regras contém, de forma oculta, uma situação imaginária. O desenvolvimento a partir de jogos em que há uma situação imaginária às claras e regras ocultas para jogos com regras às claras e uma situação imaginaria oculta delineia a evolução do brinquedo das crianças.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Ação e significado do brinquedo</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Dentro da minha experiência com crianças percebo que é enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento da mesma. Para uma criança com menos de três anos de idade é essencialmente impossível envolver-se numa situação imaginária, uma vez que isso seria uma forma nova de comportamento que liberaria a criança das restrições impostas pelo ambiente imediato. O comportamento de uma criança muito pequena é determinado, de maneira considerável. E o de um bebê, de maneira absoluta.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Os objetos têm uma tal força motivadora inerente, no que diz respeito às ações de uma criança muito pequena, e determinam tão extensivamente o comportamento da criança.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda, segundo Vygotsky(1988), a criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação aquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que ela vê.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Na idade pré-escolar ocorre, pela primeira vez, uma divergência entre os campos do significado e da visão. No brinquedo, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das idéias e não das coisas. A ação regida por regras começa a ser determinada pelas idéias e não pelos objetos.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A criança não consegue, ainda, separar o pensamento do objeto real. A debilidade da criança está no fato de que, para imaginar um cavalo, ela precisa delinir a sua ação usando um cavalo-de-pau como pivô.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Para a criança, o objeto é dominante na razão objeto/significado e o significado subordina-se a ele. No momento crucial em que, por exemplo, um cabo de vassoura torna-se pivô da separação do significado cavalo do cavalo real, essa razão se inverte e o significado passa a predominar, resultando na razão significado/objeto.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Um símbolo é um signo, mas o cabo de vassoura não funciona como signo de um cavalo para criança, a qual seu significado. No brinquedo, o significado torna-se o ponto central e os objetos são deslocados de uma posição dominante para uma posição subordinada.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">O brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina desejar, relacionando seus desejos a um eu fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico da ação-real e moralidade (VYGOTSKY, 1988).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">No brinquedo, a criança opera com significados desligados dos objetos e ações observadas quais estão habitualmente vinculados; entretanto, uma contradição muito interessante surge, uma vez que no brinquedo, ela inclui, também, ações reais e objetos reais. Isto caracteriza a natureza de transição da atividade do brinquedo, é um estágio entre as restrições puramente situacionais da primeira infância e o pensamento adulto, que pode ser totalmente desvinculado de situações reais.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A criação de uma situação imaginária é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições situacionais.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincadeira é coisa séria</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A brincadeira para a criança não representa apenas divertimento, recreação, ocupação do tempo livre, afastamento da realidade. Brincar não é ficar sem fazer nada, como pensam alguns adultos, é uma ayividade pela qual a criança desenvolve potencialidades, descobre papéis sociais, limites, experimenta novas habilidades, forma um novo conceito de si mesma, aprende a viver e avança para novas etapas de domínio do mundo que a cerca.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">A criança se empenha durante as suas atividades do brincar da mesma maneira que se esforça para aprender a andar, a falar, a comer etc. Brincar de faz de conta, de amarelinha, de roda, de esconde-esconde, de dominó, de jogo de cambio são situações que vão sendo gradativamente substituídas por outras, à medida que o interesse é transferido para diferentes tipos de jogos, no entanto todos eles são tratados com a seriedade respectiva, seriedade que pode ser voluntária ou involuntária.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Essa seriedade do jogo infantil é, entretanto, diferente daquela que consideramos, por objeção ao jogo, a vida séria. Essa seriedade do jogo implica um afastamento do ambiente real, a criança parece esquecer o real e se torna o personagem em questão, o médico, a polícia, o ladrão, o pai, a mãe, o filho, o professor etc, já que se conhece como criança. O quadro real, amplo e social no qual está inserido, desapareceu. "Tudo acontece como se o jogo operasse um corte no mundo, destacando no ambiente o objeto lúdico para apagar todo o resto" (CHATEAU, 1987, p21).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Nessa perspectiva a criança só tem consciência da cena que está em primeiro plano o restante desaparece ou se esconde temporariamente. O jogo, pois, constitui um mundo a parte, um outro mundo, distante do mundo dos adultos, isto é o seu mundo lúdico.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Essa absorção do papel que representa, esse afastamento do ambiente real, pode ser considerado involuntário, a criança não age com a decisão de entrar no jogo ela se projeta no imaginário da brincadeira/brinquedo A ênfase e dada a simulação a ilusão ou faz-de-conta por certo ela cria o seu próprio mundo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">O adulto também se utiliza dessa evasão quando procura no jogo de aposta, de bilhar, o esquecimento dos seus problemas, o alívio de suas tensões. Mas essa fuga do real nem sempre á evasão, um arquiteto que faz uma barragem, primeiro executa o planejamento no papel, distante das pedras, do cimento etc, isto é, distancia-se do mundo no plano real. Idealiza, simula, imagina, cria uma outra realidade, só assim, depois retoma ao mundo real da construção propriamente dita da barragem. Assim, todo projeto, com efeito, é, em primeiro lugar, distanciamento do mundo ambiente.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, esse distanciamento do mundo ambiente pode ser voluntário, quando a criança utiliza das brincadeiras de competição ou de roda, em que ela decide fazer parte, ela cria um distanciamento a um mundo onde ela tem poder, onde pode criar, um mundo onde as regras do jogo têm um valor que não têm no mundo dos adultos. O distanciamento funciona como um juramento de obediência às regras tradicionais, às regras pré-estabelecidas. Mas este é um juramento de esquecer o mundo da vida séria, onde as regras válidas são aquelas "combinadas pelo grupo".</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso o distanciamento surge voluntariamente. Portanto, brincar é o trabalho da criança, um ato muito sério, e por meio de suas conquistas no jogo, ela afirma seu sei, proclama seu poder e sua autonomia, explora o mundo, faz pequenos ensaios, compreende e assimila gradativamente suas regras e padrões, absorve esse mundo em doses pequenas e toleráveis.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Dessa forma, nenhuma criança brinca só para passar o tempo, sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina sua atividade lúdica; brincar é sua linguagem secreta, que se deve respeitar mesmo se não a entende, então faz-se necessário que o professor/educador fique atento, para oferecer possibilidades e situações de jogos/brincadeiras, é imprescindível que as suas aulas sejam "recheadas" de atividades lúdicas, para que a criança tenha a oportunidade de provar a sua superioridade, de expressar-se, de evadir-se do mundo real; de ser séria no seu diminuto mundo lúdico.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, apesar do jogo ser uma atividade espontânea nas crianças, isso não significa que o professor/educador não necessite ter uma atitude ativa sobre ela, inclusive uma atitude de observação e de intervenção quando for o caso, sua atitude não passará apenas por deixar as crianças brincarem, mas, sobretudo ajudar as crianças nesse ato e compartilhar com elas, ou até mesmo por ensiná-las a brincar.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">O brincar é um instrumento para o ensino de conteúdos, propiciando novas e enteressantes relações entre as crianças e destas com o conhecimentos.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">"Enfim, é preciso deixar que as crianças e os adolescentes brinquem, é preciso aprender com eles a rir, a inventar a ordem, a representar, a imitar, a sonhar e a imaginar. E no encontro com eles, incorporando a dimensão humana do brincar, da poesia e da arte, construir o percurso da ampliação e da afirmação de conhecimentos sobre o mundo." (BRASIL,2006,p.44).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">De tão importante que o brincar se tornou na vida escolar das crianças que ganhou um lugar próprio para sua manutenção: a brinquedoteca que é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos dentro de um ambiente especialmente lúdico.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincadeira é coisa séria! E garantido por Lei. O Estatuto da Criança e do Adolescente diz que é dever da sociedade garantir a todas as crianças tenham lazer, esporte e a educação. Ou seja, para que cada criança cresça feliz e com saúde é necessária muita diversão.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h2 style="margin: 0px 0px 6px; padding: 0px;">
<b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">CONSIDERAÇÕES FINAIS</span></b></h2>
<div>
<b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Dentro deste contexto de valorização e reconhecimento do lúdico como "veiculo" de crescimento infantil, que possibilita a auto afirmação da criança como um ser historico e social que procurei desenvolver a idéia deste tema. De acordo com os dados obtidos a partir dos renomados teoricos podemos constatar que o lúdico exerce um papel importamte na aprendizagem das crianças.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Como o professor vive em busca por uma metodologia melhor e mais adequada, entra nesse contexto a ludicidade, que pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, facilitando no processo de socialização, de comunicação, de expressão, na construção do pensamento, além de auxiliar na aprendizagem.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">O lúdico não representa uma fórmula mágica que irá sanar os problemas de aprendizagem, emocionais e de mau comportamento na educação, mas representa um meio de auxiliar a aprendizagem. Desta forma, entendemos que o lúdico não é um mero passatempo e que brincar é coisa séria! Mais do que um direito da criança, o brincar é essencial para sua vida. Sob essa perspectiva, a atividade traz inúmeros benefícios, porque solicita a inteligência, possibilita uma maior e melhor compreensão do mundo, favorece a simulação de situações, antecipa soluções de problemas, sensibiliza, alivia tensões, estimula o imaginário e, conseqüentemente, a criatividade. Permite, também, o desenvolvimento do autoconhecimento, elevando a auto-estima, propiciando o desenvolvimento físico-motor, bem como do raciocínio e da inteligência, sensibilizando, socializando e ensinando a respeitar as regras. Enfim, o brincar diverte, traz alegria e faz sonhar. Podemos concluir que com o lúdico a criança tem a oportunidade de organizar seu mundo seguindo seus próprios passos e utilizando melhor seus recursos. Ao utilizar o lúdico como instrumento facilitador no ensino- aprendizagem, percebemos que esta é uma proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, que permitirá ao educando criar, imaginar, fazer de conta, funcionar como laboratório de aprendizagem.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h2 style="margin: 0px 0px 6px; padding: 0px;">
<b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS</span></b></h2>
<div>
<b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">ANDRADE<b>, </b>Cyrce. Jogos e brincadeiras: desafios e descobertas. Disponível em < http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2003/jbdd/tetxt5.htm> Acesso em 10 out. 2009.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Secretária de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998, 3v.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"> BENITEZ<b>, </b>Priscila. As segundas intenções do brincar. Disponível em < http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1065> Acesso em 10 out. 2009.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">BLEGER, José. Temas de Psicologia: entrevistas em grupo, São Paulo: Martins Fontes, 1991.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">BITTENCOURT<b>, </b>Glaucimar Rodrigues. A importância do lúdico na alfabetização. Disponível em <http: bibdigital="" importancia_ludico.pdf="" monografias="" site="" www.nead.unama.br="">Acesso em 10 out. 2009.</http:></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">BROUGÈRE, Gilles. Ninguém nasce sabendo brincar. É preciso aprender. Revista Nova Escola. São Paulo: ano XXV n. 230, p. 32-35, Março 2010.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">CHATEU, Jean<b>. </b>O jogo e a criança. São Paulo: SUMMUS, 1987.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">CRAIDY, M. C. (org). Convivendo com as crianças de 0 a 6 anos. Porto Alegre: Cadernos de Educação Infantil, nº 5, Mediação, 1998.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Declaração Universal dos direitos da criança. Disponível em < http://www.culturabrasil.pro.br/zip/direitosdacrianca.pdf> Acesso em 10 jan. 2010.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm > Acesso em 10 jan. 2010.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">ESPIRITO SANTO, Ruy Cezar do. Desafios na formação do educador: retomando o ato de educar. 1. ed. Campinas: Papirus, 2002.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">FERNANDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordada psicopedagogia. Clínica da criança e sua família. Porto alegre: Artes Médicas, 1990.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e terra, 1996.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">FRONZA, Dionea Antonia. A importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras na educação infantil. Disponível em < http://libdigi.unicamp.br/document/?view=18153> Acesso em 10 out. 2009.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">HAEUSSLER, Isabel M. e RODRÍGUEZ. Tradução: Magda Lopes. Soledad Manual de estimulação do pré-escolar<b>. </b>Um guia para pais e educadores. São Paulo: Planeta, 2005.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do corpo e movimento. Curitiba: PR: FAEL, 2006.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia Sícoli; PASSOS, Norimar Christe. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">OLIVEIRA, Gislene Campos, Educação e Redução. Petrópolis: Vozes, 1992.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">_______________________. O símbolo e o brinquedo: a representação da vida. 2.ed. Petrópolis: Vozes,1998.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">OLIVEIRA, Vera Barros. O símbolo e o brinquedo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1992.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">OLIVEIRA, Zilma. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">PEREIRA, Mary Sue Carvalho. A descoberta da criança: introdução à educação infantil. Rio de Janeiro: Wak, 2002.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">QUEIROZ, Tânia Dias e MARTINS, João Luiz. Pedagogia Lúdica: Jogos e brincadeiras de A a Z. São Paulo,Rideel, 2002.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">RALLO, Rose Mary Petry de. A magia dos jogos na alfabetização. Porto Alegre: Kuarup, 1993.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">SILVA JÚNIOR, Afonso Gomes da. Aprendizagem por meio da ludicidade/ Afonso Junior. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">VITÓRIA, Maria Inês Corte. Brincar para ser feliz. Revista Aprende Brasil. Agosto/Setembro, 2002, p.32.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">ZACHARIAS, Vera Lúcia Câmara. Froebel. Junho de 2005. Disponível em <ttp: froebel.html="" www.centrorefeducacional.com.br="">Acesso em 25 abril 2009.</ttp:></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="" name="consideraa"></a><a href="" name="refernciaa"></a></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">WINNICOTT, D.W. O brincar e a realidade. São Paulo: Imago, 1971.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; font-family: cursive; font-size: 16px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #990000;">Autor: Vanderléia Moreira Barrozo</span></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; font-family: cursive; font-size: 16px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #990000;"><br /></span></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; font-family: cursive; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><span style="color: #990000;">Fonte:</span><span style="color: #6aa84f;"> </span></span><span style="background-color: transparent; color: #6aa84f; line-height: 18px;"><a href="http://br.monografias.com/trabalhos3/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas2.shtml" style="color: #0f00fb; text-decoration: none;">http://br.monografias.com/trabalhos3/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas2.shtml</a></span></span></div>
</div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-40674002847660863462014-02-05T07:06:00.003-02:002014-02-05T07:07:23.379-02:00O educador e o lúdico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ecb4k23Fyb4/UvH-I5lWe2I/AAAAAAAABvU/dzU9CGomS1M/s1600/1382328_534679766606479_1683972867_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-ecb4k23Fyb4/UvH-I5lWe2I/AAAAAAAABvU/dzU9CGomS1M/s1600/1382328_534679766606479_1683972867_n.jpg" height="640" width="421" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: inherit; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: inherit; font-size: x-small;"> Imagem: Internet</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Sair da rotina</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Buscar o novo</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O caminho percorrido por outrem</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Experimentar o diferente...</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Esta a magia do humano</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Perseguir a transformação</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Permanente...</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O Agora nunca é o mesmo, ainda que eterno...</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Educar será sempre preparar para o amanhã</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Levar o jovem a andar com as próprias pernas</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Sem medo de errar...</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Que significa caminhar...</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Assim, inovar em educação</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">É estar ciente de que "nunca entramos duas vezes numa mesma escola"</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Como diria Heráclito</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Até porque a criança de hoje já não é a mesma...</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px; text-align: right;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">(ESPÍRITO SANTO,2002,p.75-76)</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px; text-align: right;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px; text-align: right;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px; text-align: right;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda hoje encontramos professores que pensam que "hora de brincar" é hora de brincar e "hora de estudar" é hora de estudar. E relatam que após o término das atividades disponibilizam um momento para que seus alunos brinquem ou outros que seus alunos já brincam durante as aulas de Educação Física.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com Brougère (2010) "sob o olhar de um educador atencioso, as brincadeiras infantis revelam um conteúdo riquíssimo, que pode ser usado para estimular o aprendizado. Segundo o filosofo "ninguém nasce sabendo brincar. É preciso aprender". E o professor pode enriquecer essa experiência. Mas esta não é a questão: o que se deseja é que a aprendizagem seja englobada ao lúdico e vice-versa. Que esta interação entre a atividade lúdica e a prática educativa resgate o interesse, o prazer, o entusiasmo pelo ato de aprender.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Bem sabemos que por meio do brincar livre a criança aprende, interagem, exploram, experimentam, imitam, mas através do brincar dirigido, elas também aprendem, mas com outra dimensão e uma nova variedade de possibilidades, estendendo-se a um relativo domínio dentro daquela área ou atividade.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo Freire (2002) "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção." Assim o professor pode ter um meio através do lúdico de proporcionar essa construção e a produção do conhecimento pelas crianças.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Na escola a criança tem a possibilidade de combinar os jogos de livre escolha com os jogos organizados. Por isso, o professor na questão do lúdico é de suma importância, pois ele não será somente alguém que transmite conhecimento, mas quem diretamente influenciar a personalidade da criança.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Novas tarefas passaram a ser colocadas a escola e novas tarefas igualmente se apresentam aos professores. Hoje, mais do que nunca, os professores precisam ser competentes ao extremo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">E isso representa rever suas metodologias e abrir espaço para novas formas de ensinar e novas maneiras de aprender.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Ser educador em tempos de mudança educacionais é uma tarefa árdua, pois estamos marcados pela ansiedade, medo, resistência e ao mesmo tempo esperança. Navega-se sem bússola em caminhos desconhecidos e só tem uma saída: a formação continuada, para que possam se atualizar constantemente de forma a se manter na vanguarda dos processos inovadores da área educacional. Atualmente a educação exige que os educadores sejam multifuncionais, não apenas educadores, mas psicólogos, pedagogos, filósofos, sociólogos, psicopedagogos, recepcionistas e muito mais para que possa desenvolver as habilidades e a confiança necessária nos educandos, para que tenham sucesso no processo de aprendizagem e na vida (MARTINS, QUEIROZ, 2002, p.5).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Cabe ao professor criar situações adequadas para provocar curiosidade na criança e estimular a construção de seu conhecimento. O aspecto criativo do professor em sala de aula é fundamental:</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O professor deve atuar como alguém que entende essa importância e, conseqüentemente, dedica tempo para a brincadeira diariamente dentro da escola. Mas que os brinquedos não devem servir na sala de aula como um instrumento para se preencherem os espaços vazios, mas sim "a idéia é de fazer da brincadeira um objeto de estudo para conhecer mais o aluno e os processos de desenvolvimento em que ele se encontra (VITÓRIA, 2005, p.32).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Lúdico e a aprendizagem: o papel do lúdico como instrumento facilitador no ensino aprendizagem</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincando as crianças conhecem a si própria e aos outros em relação recíproca, para aprender as diferenças sociais e seus comportamentos, os hábitos determinados pela a cultura, para conhecer e identificar os objetos e seus contextos, ou seja, o uso cultural dos objetivos para desenvolver a linguagem e a narrativa, para trabalhar com o imaginário, para conhecer os eventos e fenômenos que ocorrem a sua volta. "A criança precisa brincar, inventar, jogar, para crescer e manter o seu equilíbrio com o mundo." (RALLO, 1993, p.11.)</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">As funções da brincadeira e permitir a criança o do movimento se relacionar com o outro, explorar o espaço situando-se nele, como os objetos e o próprio corpo. As brincadeiras têm como intuito de promover uma educação diferenciada, uma educação capaz de encarar a ludicidade como um fator motivador, facilitador da aprendizagem cognitiva, afetiva e psicomotora dos educando, tornando-se seres pensantes, dotados de emoções e sentimentos interagindo todo o tempo com o social.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Para SILVA JUNIOR (2005) o brincar é a forma mais fácil e real para se estabelecer relações afetivas com a criança. É um meio para transmitir segurança e confiança para que a sua introdução no processo de escolarização seja saudável e prazerosa, sem sofrimentos e culpas.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Onde a atividade lúdica revela-se como um instrumento facilitador da aprendizagem, pois possui valor educacional intrínseco, criando condições para que a criança explore interaja com seus companheiros e resolva situações problemas. É visto também como um recurso no processo de ensino-aprendizagem, tornado o mais fácil, enriquece a dinâmica das relações na sala de aula e possibilita um fortalecimento da relação entre o ser que ensina e o ser que aprende. "A todo o momento, o professor devera tomar consciência da timidez, liderança, criatividade, inteligência dos alunos. "" (SILVA JUNIOR, 2005, p. 17).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Assim sendo, a vivência de situações concretas com jogos diversos e múltiplas atividades que favoreçam a construção de um ambiente alfabetizado.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">A verdadeira aprendizagem não se faz apenas copiando do quadro ou prestando atenção ao professor, mas sim no brincar, muitas vezes, acrescenta ao currículo escolar uma maior vivacidade de situações que ampliam as possibilidades de a criança aprender e construir o conhecimento. O brincar permite que o aprendiz tenha mais liberdade de pensar e de criar para desenvolver-se plenamente.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Aléxis Leontiev (1988) afirma que é na atividade lúdica que o educando desenvolve sua habilidade de subordinar-se a uma regra, mesmo quando um estimulo direto o impede a fazer algo diferente. "Dominar as regras significa dominar seu próprio comportamento, aprendendo a controlá-lo, aprendendo a subordiná-lo a um propósito definitivo". (LEONTIEV apud QUEIROS; MARTINS, 2006, p.7)</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O brincar é visto como uma proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, permitindo assim ao educando criar, imaginar, fazer de conta, funcionar como laboratório de aprendizagem.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #6aa84f;">O jogo e suas características</span></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O jogo, em seu sentido integral, é o mais eficiente meio estimulador das inteligências.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O espaço do jogo permite que a criança (e até mesmo o adulto) realize tudo quanto deseja. Quando entretido em um jogo, o individuo é quem quer ser, ordena o que quer ordenar, decide sem restrições. Graças a ele, pode obter a satisfação simbólica do desejo de ser grande, do anseio em ser livre. Socialmente o jogo impõe o controle dos impulsos, a aceitação das regras, mas sem que se aliene a elas, posto que sejam as mesmas estabelecidas pelos jogos e não impostas por qualquer estrutura alienante.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincando com sua especialidade, a criança se envolve na fantasia e constrói um atalho entre o mundo inconsciente, onde desejava viver, e o mundo real, onde precisa conviver. "É o brinquedo, como, todo material didático da escola, que proporciona condições favoráveis ao desenvolvimento sócio-emocional, cognitivo e afetivo das crianças." (PEREIRA, 2002, p.108).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda que separado os jogos por faixa etária, existem expressivas diferenças entre os jogos para crianças não alfabetizadas e crianças que se alfabetizam.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Para as crianças não alfabetizadas ainda, os jogos devem ser vistos como leituras da realidade e como ferramenta de compreensão de relações entre elementos significativos (palavras, fotos, desenhos, cores, etc.) e seus significados (objetos). Nessas relações, Piaget destaca quatro etapas que, em todos os jogos, podem ser claramente delineados: os índices, relações significantes estreitamente ligados aos significados (é o caso de um animal indicando sua passagem pelo local); os sinais, relações indicadoras de etapas e marcações dos jogos (como é o caso do apito ou dos sinais de inicio, termino ou etapas), os símbolos, relações já mais distantes entre o significante e o significado (fotos, desenhos, esquemas) e, finalmente, os signos, elementos significantes inteiramente independentes dos objetos (como as palavras e os números).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Utilizando essas etapas, a seleção dos jogos que eventualmente se empregará deverá evoluir de jogos estimuladores de índices aos estimuladores de signos, e, desta forma, jogos que estimulam o tato, a audição, o paladar (índices) devem proceder aos que estimulam ou se apóiam em sinalizações e após estes se tornam inteiramente validos os que levam á descoberta de símbolos (pesquisar revistas, recortar, colar, desenhar, dramatizar) e após símbolos e que já pressupõem a compreensão de letras e desenhos de objetos correspondentes ás palavras.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">A inteligência da criança se desenvolvem basicamente por meio da sua própria experiência e interação com as pessoas e com os objetos. É necessário, então, entender o significado que tem nesta idade a experimentação, a curiosidade e a brincadeira infantil: as experiências são o alimento para desenvolvimento do seu pensamento e da sua capacidade de raciocínio. (HAEUSSLER, RODRIGUEZ, 2OO5, p.177).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Pensando em crianças, desde a vida pré-natal até a adolescência, convictos de que o desenvolvimento da inteligência humana não termina nessa faixa etária, ao contrário, cresce por toda vida, principalmente para as pessoas que acreditam no poder de seu cérebro e sabem construir suas próprias motivações.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O desenvolvimento humano: um processo em construção</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com Oliveira (2002) historicamente, diferentes concepções acerca do desenvolvimento humano têm sido traçadas na psicologia. Elas buscam responder como cada um chegou a ser aquilo que é e mostra quais os caminhos abertos para mudanças nessas maneiras de ser, quais as possibilidades de cada indivíduo para aprender. Onde os fatores hereditários e o papel da maturação orgânica têm sido superestimados por correntes afins do biologismo ou do inatismo, que enfatizam a espontaneidade das transformações nas capacidades psicológicas do individuo, sustentando que dependeriam muito pouco da influencia de fatores externos a ele.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Essa corrente de pensamento ainda hoje é particularmente forte na educação infantil, subsidiando concepções de que a educação da infância envolveria apenas regar as pequenas sementes para que estas desabrochem suas aptidões.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Outras correntes explicativas, ao contrario, têm assegurado que o ambiente é o principal elemento de determinação do desenvolvimento humano. Segundo elas, o homem tem plastidade para adaptarem-se a diferentes situações de existências, aprendendo novos comportamentos, desde que lhe sejam dadas condições favoráveis. Na educação infantil tal concepção promoveu a criação de muitos programas de intervenção sobre o cotidiano e a aprendizagem da criança, em idades cada vez mais precoces. Todavia, essa visão minimiza a iniciativa do próprio sujeito e também o fato de as reações dos diversos sujeitos submetidos à pressões de um mesmo meio social não serem semelhantes.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O desenvolvimento humano não decorre da ação isolada de fatores genéticos que buscam condições para o seu amadurecimento nem de fatores ambientais que agem sobre o organismo vivo, o humano inscreve-se em uma linha de desenvolvimento condicionada tanto pelo equipamento biocomportamental da espécie quanto pela operação de mecanismos gerais de interação com o meio (OLIVEIRA, 2002, p.126).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Por essa perspectiva, não há uma essência humana, mas uma construção do homem em sua permanente atividade de adaptação a um ambiente. Ao mesmo tempo em que a criança modifica seu meio, é modificado por ele. Em outras palavras, ao construir seu meio, atribuindo-lhe a cada momento determinado significado, a criança é por ele constituída; adota formas culturais de ação que transformam sua maneira de expressar-se, pensar, agir e sentir, isto é, seu desempenho, através do corpo, com suas representações.</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Espaço para o lúdico</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">A fantasia do brincar caracteriza a didática a ser desenvolvida para faixa de idade da educação infantil, o que determina focar o espaço para o lúdico.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Embasada em experiencia própria e pelas observações nos estagios, os professores que atuam em classes iniciais (creche, jardim de infância e mesmo as primeiras séries do ensino fundamental) já passaram pela experiência de observar os seus alunos em atitudes, no mínimo, curiosas: conversam com brinquedos e objetos como se vida tivessem, transformam terra, pedras, papéis em comidinha e servem para os amigos, assumem personalidades de outras pessoas tratando de doentes como se médicos fossem, ensinados aos seus alunos como os professores, cuidando dos filhos igual aos pais, conversando como comadres.</span></div>
<div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Para melhor lidar com estas questões, antes de mais nada, o professor deve procurar entender a natureza infantil.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincar é um ato tão espontâneo e natural para a criança quanto comer, dormir, andar ou falar. Basta observar um bebê nas diferentes fases de seu crescimento para confirmar tal fato: logo que descobre as próprias mãos, brinca com elas; a descoberta dos pés é outro brinquedo fascinante; diverte-se com a voz quando balbucia os primeiros sons, cospe a chupeta ou o alimento vezes seguidas atira, incansavelmente, um objeto ao chão, desafiando a paciência de quem o apanha: levanta-se e torna a cair entretendo-se com isto pula sem parar; corre sem se cansar.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O brincar é o fazer em si , um fazer que requer tempo e espaço próprios; um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser um forma de comunicação consigo mesmo (a criança) e com os outros. (WINNICOTT apud MARTINS, QUEIROS, 2002, p.13).</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">É brincando que a criança conhece a si e ao mundo quando mexe com as mãos e os pés, segura a chupeta ou um brinquedo, seja levando-os à boca, sacudindo ou atirando-os longe, vai descobrindo suas próprias possibilidades e conhecendo os elementos do mundo exterior através da comparação de suas características, tais como, macio, duro, leve, pesado, grande, pequeno, áspero, liso.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Enquanto brinca, aprende quando corre atrás de uma bola, empina uma pipa, rola pelo chão, pula corda, está explorando o espaço à sua volta e vivenciando a passagem do tempo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">As segundas intenções e os benefícios do brincar</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O lúdico não deve ser visto meramente como um passatempo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincando a criança não apenas enriquece o desenvolvimento social durante as brincadeiras, mas também o pensar, o levantar hipóteses, solucionar problemas além de construir conhecimento e enriquecer o desenvolvimento intelectual.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Necessariamente a criança não depende de objetos para brincar, pode criar situações de faz-de-conta assim sendo, a criança pode manifestar sua independência, pois cabe a ela escolher a brincadeira, seu parceiro e de que forma ela irá desenvolver.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">As funções que o brincar assumem na infância é revelar sua complexidade, sugerindo que compreenda sua importância e tem para o ser humano em qualquer idade e de desenvolvimento cultural de um povo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincando as crianças podem colocar desafios e questões a serem por elas mesmas resolvidas, dando margem a hipóteses de soluções para os problemas colocados.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Muitos adultos quando referem-se à criança e ao que lhe é pertinente, referem-se de uma maneira pejorativa, desqualificada ou desconsiderada. Muitos consideram que "brincar" é o verbo da criança. Mas o brincar é a maneira como ela conhece, experimenta, aprende, aprende, vivência, expõe emoções, coloca conflitos, elabora-os ou não interage consigo e com o mundo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Felizmente Froebel (2009) ousou olhar de forma diferenciada para as crianças e foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas. Onde suas técnicas são utilizadas até hoje na Educação Infantil. Para ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não devendo ser consideradas como apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O corpo é um brinquedo para a criança. Através dele, ela descobre sons, descobre que pode rolar, virar cambalhota, saltar, manusear, apertar, que pode se comunicar. O mesmo brinquedo pode servir de fonte diferente de exploração e conhecimento. Uma bola para uma criança de dois anos pode ser fonte de interesse com relação a tamanho, cor e para uma criança de seis anos o interesse pode ser mais redacional: jogar e receber a bola do outro, fazer gol.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">É importante que a criança possa brincar sozinha e em grupo, preferencialmente com crianças de idade próximas. Desse modo ela tem possibilidade, também, de ampliar sua consciência de si mesma, pois pode saber como ela é num grupo que é mais receptivo, num outro que é mais agressivo, num que ela é líder, num outro em que é liderada, etc. Lidando com as diferenças, ela amplia seu conjunto de vivências.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Infelizmente as crianças hoje entendem por brincadeira os jogos eletrônicos. Ficando as mesmas sem se movimentarem, onde se tornam sedentárias e obesas. Esqueceram-se do prazer que proporciona as brincadeiras tradicionais como, por exemplo, pular corda, elástico, pique alto, esconde-esconde, passar anel, mar vermelho, etc, que fazem com que as crianças se movimentem a todo tempo, gastando energia e dando liberdade para criar proporcionando alegria e prazer.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">As razões para brincar são inúmeras, pois sabemos que a brincadeira só faz bem. Tanto faz bem que o direito de brincar é amparado por lei. O brincar favorece a descoberta, a curiosidade, uma vez que auxilia na concentração, na percepção, na observação, e, além disso, as crianças desenvolvem os músculos, absorvem oxigênio, crescem, movimentam-se no espaço, descobrindo o seu próprio corpo.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O brincar tem um papel fundamental neste processo, nas etapas de desenvolvimento da criança. Na brincadeira, a criança representa o mundo em que está inserida, transformando-o de acordo com as suas fantasias e vontades e com isso solucionando problemas. Mas alguns cuidados devem ser tomados com esta relação da criança com o brinquedo, como por exemplo: brincar deve ser divertido, prazeroso e não tarefa e o brinquedo devem estar de acordo com o interesse da criança.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Seguem algumas sugestões de brinquedos de acordo com a faixa etária, que tiveram como fonte o livro O direito de brincar, Ed. Fund. Abrinq apud OLIVEIRA, 2006.</span></div>
<ul style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 5px; margin-left: 20px; margin-top: 5px; padding-left: 15px;">
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Três meses: Chocalhos, mordedores, figuras enfiadas em cordão para instalar no berço ou carrinho.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Seis meses: Quadros com peças coloridas, de formas diversificadas, peças que correm em trilhos.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Oito meses: Bolas, cubos em tecidos, caixas de música com alça para puxar.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Dez meses: Bonecos em tecido com roupas fixas, animais em tecido (não pelúcia), sem detalhes que possam ser arrancados.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Um ano: Cavalinhos de pau, carrinhos de puxar e empurrar, blocos de construção simples, cadeiras de balanço.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Dois ano: Veículos sem pedais, que se movem pelo impulso dos pés.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Três anos: Veículos com pedais, triciclos, bonecas com pés e mãos articulados, jogos de memória.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Quatro anos: Roupas de fantasia, super-heróis, máscaras.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Cinco anos: Miniaturas de figuras simples, soldados de chumbo, maquiagem, bolsas, bijuterias, móveis do tamanho da criança.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Seis anos: Aviões, barcos e autoramas.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Oito anos: Jogos de xadrez, damas, simulação e mistério.</span></div>
</li>
</ul>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O brinquedo pode conter uma série de significados para a criança, mesmo que ela não o use, não ligue para ele, ou ele já esteja surrado e quebrado. Ele pode ser um amigo, um conforto, uma segurança e desse modo ela pode não ter condições ou vontade de se desfazer do brinquedo num determinado momento. O que nada tem a ver com ser ou não ser egoísta.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Algumas questões polêmicas surgem quando fala-se desta relação do brincar. São elas:</span></div>
<ul style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 5px; margin-left: 20px; margin-top: 5px; padding-left: 15px;">
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Menino pode brincar de boneca e menina de bola? Alguns pais ficam aflitos com esta questão, pois acreditam que a sexualidade será definida a partir desta escolha. Neste caso, é bom informar que a criança irá definir sua sexualidade a partir do contexto que vivenciam. Da forma como pai e mãe se relacionam, de como o papel masculino e feminino lhe são apresentados no cotidiano, como estes pais se relacionam com a criança, de como esta criança vai sendo criada.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Arma de brinquedo produz agressividade? Agressividade é um sentimento que todos nós temos e culturalmente lidamos mal. Normalmente a associamos com violência, ou a vemos apenas pelo seu aspecto destrutivo. Não nos damos conta de que precisamos dela para procurar um emprego, para comermos, para criarmos, para fazermos um artigo para o jornal, etc. Quando uma criança diz que está com raiva, logo é atropelada pelo adulto que diz: "Você não gosta de mim não?" Como se uma coisa fosse impeditiva da outra.</span></div>
</li>
<li style="margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px;"><div style="margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">O uso de vídeo-game e computador ajuda ou atrapalha no desenvolvimento da criança? O excesso atrapalha. Uma criança que passa várias horas na frente do computador acaba não se relacionando com outras coisas e pessoas que são importantes para um desenvolvimento melhor. O bom é que ela possa ter condições de fazer várias experiências para ter uma visão de mundo mais ampla.</span></div>
</li>
</ul>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">É preciso também que o adulto esteja atento ao uso dessa criança na internet, por exemplo, onde ela tem acesso a todo tipo de informação e de pessoas. O cuidado e avaliação constantes do adulto devem caminhar no sentido de auxiliar a criança a desenvolver senso crítico. A realidade deve ser apresentada à criança aos poucos na medida de suas possibilidades, necessidades e etapa evolutiva.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;">Autor: Vanderléia Moreira Barrozo</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; line-height: 22.399999618530273px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Fonte: </span><span style="background-color: transparent; line-height: 18px;"><a href="http://br.monografias.com/trabalhos3/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas2.shtml">http://br.monografias.com/trabalhos3/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas2.shtml</a></span></span></div>
</div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-6193135662394507102014-02-04T07:46:00.001-02:002014-02-04T08:00:59.663-02:00O lúdico e a alfabetização: a importância das atividades lúdicas nas práticas educativas do ensino infantil<span style="background-color: white; color: #445555; font-size: 14px; line-height: 18px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-xyprgsXNqGs/UvC2nZEpulI/AAAAAAAABu4/I1QUNQvWHIw/s1600/1586265298167497.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-xyprgsXNqGs/UvC2nZEpulI/AAAAAAAABu4/I1QUNQvWHIw/s1600/1586265298167497.jpg" height="421" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #445555; line-height: 18px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; line-height: 18px;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Imagem: Militão dos Santos</span></span></div>
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">O brincar é uma atividade espontânea e natural da criança e é benéfico por estar centrado no prazer, desperta emoções e sensações de bem estar, libertar das angustias e funciona como escape para emoções negativas ajudando a criança a lidar com esses sentimentos que fazem parte da vida cotidiana. Brincando a criança aprende a lidar com o mundo e forma sua personalidade e experimenta sentimentos básicos como o amor e o medo.</span></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><span style="color: #3d85c6;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><span style="color: #3d85c6;">A brincadeira tem sido comumente apontada como espaço privilegiado do desenvolvimento da criança. Deste modo, considera-se que ela deve ocupar lugar de destaque na educação infantil. Porém, na realidade o que muitas vezes acontece e que acaba cedendo espaço para outras atividades pelo educador como sendo mais importantes do ponto de vista pedagógico.</span></span><br />
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Bem sabemos o quanto é difícil ser educador no mundo contemporâneo. Muitos educadores estão marcados pela ansiedade, pelo medo, pela desvalorização da profissão, pelo baixo-sálario, alunos desinteressados e não respectivos a aprendizagem, onde não se interessam pelo aprendizado de uma forma em geral.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">O aluno não se sente motivado em aprender, não considera interessante mais o livro didático, a lousa e o caderno. Cada vez mais cedo as crianças entram em contato com os recursos tecnológicos, passando horas sentadas a frente do videogame, da televisão e do computador.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Sabe-se que o computador é um instrumento de aprendizagem e um ótimo recurso pedagógico e se utilizado adequadamente passa a ser um instrumento eficaz e auxiliador na educação. Mas é preciso enfatizar a importância de brincar e criar para criança.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Atualmente as crianças possuem tanto compromisso como balé, capoeira, natação, aula de computação, de inglês, de música, espanhol, onde não sobra tempo para ser criança e brincar. E nesse ritmo de atribuir muitas responsabilidades cedo demais para as crianças, vai-se imprimindo nelas uma carga de responsabilidades que ocasionará possivelmente o stress.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso que atualmente, vemos tantas crianças com dificuldades de aprendizagem e de assimilar o conteúdo transmitido, com problemas emocionais, não brincam, não conseguem ser criativas e apresentam "mau comportamento" em sala de aula.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">A educação por sua vez esta em constante aperfeiçoamento buscando subsídios para tornar o ato de aprender prazeroso e significativo. E a busca por novas metodologias para melhorar o resultado do ensino-aprendizagem inquieta muitos educadores pelo fato de verem tantos alunos desinteressados em sala de aula.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Muitos projetos, tantas teorias, busca por uma metodologia melhor e mais adequada, umas que são criadas e outras que são renovadas e mesmo assim os professores continuam insatisfeitos com os resultados e os alunos não se sentem atraídos pela aprendizagem.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Nesse contexto entra a ludicidade, que pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, facilitando no processo de socialização, de comunicação, de expressão, na construção do pensamento, além de auxiliar na aprendizagem.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Vygostsky atribui importante papel do ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, através da brincadeira o educando reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu pensamento. "A brincadeira e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento alem dos habituais. Nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, é isto inegavelmente contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento. (QUEIROS, MARTINS apud VYGOSTSKY, 2002, p.6.)</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Os alunos de hoje desejam uma educação prazerosa e significativa. Sendo muitas vezes mais interessantes para eles ficarem sentados horas a frente da televisão, do videogame e do computador. Com isso, trazem para sala de aula essa frustração e a desmotivação.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Como o eixo epistemológico do construtivismo defende a aprendizagem dinâmica e prazerosa, desta forma porque não aproveitar as atividades lúdicas como ferramenta de aprendizagem.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Winnicott (2008) enfatiza a importância de brincar e de criar para a criança, principalmente nos primeiros anos de vida na construção da identidade pessoal. Para ele a escola tem por obrigação ajudar a criança completar a transição do modo mais agradável possível, respeitando o direito de devanear, imaginar, brincar.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Para muitos o brincar é tidos como mero passatempo, mas são atividades fundamentais para a construção de conhecimentos sobre o mundo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">O lúdico é uma linguagem natural da criança, por isso torna-se importante sua presença na escola desde a educação infantil.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Através da brincadeira as crianças recriam, repensam, imitam, experimentam os acontecimentos que lhes deram origem. Favorecendo a auto-estima, auxiliando no processo de interação com si mesmo e com o outro, desenvolvem a imaginação, a criatividade, a capacidade motora e o raciocínio.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo Chateau não é possível que se pense em infância sem pensar em brincadeiras e o prazer que as acompanham. Uma criança que em sua infância é privada do brincar futuramente poderá se tornar um adulto com dificuldades para pensar (CHATEAU, 1987).</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Como sentido da vida de uma criança é o brincar, as brincadeiras e os jogos podem e devem ser utilizados como ferramenta importante na educação.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Seria um equivoco dizer que o lúdico na aprendizagem por si só irá sanar os problemas de aprendizagem, emocionais e de mau comportamento na educação, a intenção é mostrar que é um meio de auxiliar a aprendizagem, servindo como subsidio importante para se transmitir os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudiais. De acordo com Martins (2002), "se a vida é um jogo e o jogo pode se transformar em brincadeira, por que não viver brincando e aprender com a brincadeira?""</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">O Lúdico na perspectiva dos teóricos</span></div>
<div align="left" style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Para a realização deste trabalho constatei que expressivos teóricos destacam à importância de se trabalhar com o lúdico. Afirmam que o lúdico pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano não só na aprendizagem, mas também no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Os renomados autores não indicam que o lúdico é a fórmula mágica que irá sanar todos os problemas de aprendizagem, nem muito menos que se deve substituir a educação tradicional pelo lúdico. Mas vêem no lúdico uma alternativa importantíssima para a melhoria no intercambio ensino-aprendizagem e uma ponte que certamente auxiliará na melhoria dos resultados por partes dos educadores interessados em promover mudanças.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com Zacharias (2007), Froebel:</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo, a atividade lúdica, a apreender o significado da família nas relações humanas. Idealizou recursos sistematizados para as crianças se expressarem: blocos de construção que eram utilizados pelas crianças em suas atividades criadoras, papel, papelão, argila e serragem. O desenho e as atividades que envolvem o movimento e os ritmos eram muito importantes. Para a criança se conhecer, o primeiro passo seria chamar a atenção para os membros de seu próprio corpo, para depois chegar aos movimentos das partes do corpo. Valorizava também a utilização de histórias, mitos, lendas, contos de fadas e fábulas, assim como as excursões e o contato com a natureza.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Para Froebel "o jogo é o espelho da vida e o suporte da aprendizagem", tendo sido um dos primeiros educadores a utilizá-lo na educação de crianças, criou materiais diversos, que conferiram ao jogo uma dimensão educativa. Para ele é pelo meio do brinquedo que a criança adquire a primeira representação do mundo. Sendo que a educação mais eficiente é aquela que proporciona atividades, auto-expressão e participação social às crianças. Ele afirma que a escola deve considerar a criança como atividade criadora e despertar, mediante estímulos, as suas faculdades próprias para a criação produtiva. Sendo assim, o educador deve fazer do lúdico uma arte, um instrumento para promover a facilitar a educação da criança. A melhor forma de conduzir a criança à atividade, à auto-expressão e à socialização seria através do método lúdico.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva a sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como, a atenção, a imitação, a memória e a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais (Lopes, 2006, p. 110).</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo Rousseau (1968), as crianças têm maneira de ver, sentir e pensar que lhe são próprias e só aprendem através da conquista ativa, ou seja, quando elas participam de um processo que corresponde à sua alegria natural.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Já Dewey (1952), pensador norte-americano, afirma que o jogo faz o ambiente natural da criança, ao passo que as referências abstratas e remotas não correspondem ao interesse da criança. Em suas palavras: somente no ambiente natural da criança é que ela poderá ter um desenvolvimento seguro.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Vygostsky atribui importante papel do ato de brincar na constituição do pensamento infantil.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo ele, através da brincadeira o educando reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu pensamento. "A brincadeira e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são, por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento alem dos habituais. Nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, é isto inegavelmente contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento. (VYGOSTSKY apud QUEIROS, MARTINS, 2002,p.6.)</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Conforme Macedo, Petty e Passos (2005, p. 13-14):</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">O brincar é fundamental para o nosso desenvolvimento. É a principal atividade das crianças quando não estão dedicadas às suas necessidades de sobrevivência (repouso, alimentação, etc.). Todas as crianças brincam se não estão cansadas, doentes ou impedidas. Brincar é envolvente, interessante e informativo. Envolvente porque coloca a criança em um contexto de interação em que suas atividades físicas e fantasiosas, bem como os objetos que servem de projeção ou suporte delas, fazem parte de um mesmo contínuo topológico. Interessante porque canaliza, orienta, organiza as energias da criança, dando-lhes forma de atividade ou ocupação. Informativo porque, nesse contexto, ela pode aprender sobre as características dos objetos, os conteúdos pensados ou imaginados.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Estes e outros autores destacados relatam à importância do lúdico associado à aprendizagem. Desta forma, entendemos que a verdadeira aprendizagem não se faz apenas copiando do quadro ou prestando atenção ao professor, mas sim no brincar, muitas vezes, acrescenta ao currículo escolar uma maior vivacidade de situações que ampliam as possibilidades de a criança aprender e construir o conhecimento. O brincar permite que o aluno tenha mais liberdade de pensar e de criar para desenvolver-se plenamente.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Direito de brincar: o lúdico na legislação brasileira</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">O ato de brincar é tão importante para a criança que se tornou um direito garantido na Declaração Universal dos Diretos da Criança, onde no quarto deixa claro que criança terá direito a alimentação, recreação e assistência médica adequadas. Estabelecendo de forma igualitária que a recreação é tão importante quanto à alimentação e a saúde para a criança. Sendo assim, o brincar é muito importante no processo de desenvolvimento da criança.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">No sétimo principio é estabelecido que a criança deva ter plena oportunidade para brincar e para se dedicar a atividades recreativas, que devem ser orientados para os mesmos objetivos da educação. Sendo a sociedade e as autoridades públicas responsáveis para promoção destes direitos.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no seu artigo segundo é considerado criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade. Sendo assim, no artigo dezesseis a criança tem direito à liberdade, onde compreende alguns aspectos, entre eles o inciso quarto, que é o de brincar, praticar esportes e divertir-se. E no artigo cinqüenta e nove cabe aos municípios, juntamente com apoio dos estados e da União, estimular e facilitar a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">O Referencial Curricular Nacional para a Educação afirma que:</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Brincar é um das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança, desde muito cedo, pode se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde ter determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação... A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre pessoas. (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇAO INFANTIL, vol. 2, p. 22)</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Como visto o direito de brincar é uma questão legal e reconhecida por lei. Mas infelizmente muitas crianças não brincam, outras brincam, mas pouco e as razões desse não brincar se manifesta de diversas formas.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Algumas crianças são privadas do seu direito de brincar por apresentarem deficiência física ou mental, por estarem hospitalizadas, por terem que trabalhar e ajudar no sustento de seus lares.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">A ausência do brinquedo, entretanto, não as impede de brincar, pois elas usam a imaginação. Contudo, sabemos que o brinquedo é um suporte material que facilita o ato de brincar.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;">Assim, conclui-se que ao falar da importância do brincar, o respaldo não esta garantido apenas com os subsídios dos renomados autores e como subsídios psicopedagógicos, mas juridicamente também. Sendo assim direito da criança, deve ser promovido pelos educadores também.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Autor: </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vanderléia Moreira Barrozo</span></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white; margin-bottom: 9px; margin-top: 9px; padding: 0px;">
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="fonte: http://br.monografias.com/trabalhos3/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas2.shtml" target="_blank"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px;">Fonte: </span><span style="background-color: transparent; font-size: 14px; line-height: 18px;">http://br.monografias.com/trabalhos3/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas/ludico-alfabetizacao-importancia-atividades-educativas2.shtml</span></a></span></div>
Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-30951427854966976192014-02-03T07:44:00.000-02:002014-02-03T07:44:11.331-02:00Brincadeiras de palmas, de dançar e de cantar - Vivência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Mu5nvR9on0w/Uu9koJ_EitI/AAAAAAAABuo/gfzjAcS9h0E/s1600/562070_306630232796727_938657411_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Mu5nvR9on0w/Uu9koJ_EitI/AAAAAAAABuo/gfzjAcS9h0E/s1600/562070_306630232796727_938657411_n.jpg" height="502" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; line-height: 22.399999618530273px; text-align: center;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Imagem: Internet</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Domingo, dia 23 de fevereiro de 2014</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #674ea7;"><b>Das 14:00 as 18:00 - </b></span><b style="color: #674ea7;">Brincadeiras de palmas, de dançar e de cantar</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b style="color: #674ea7;"><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b style="color: #674ea7;"><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Coming Soon'; line-height: 22.399999618530273px;">
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #674ea7;">Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #674ea7;">Para definir a brincadeira infantil, ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre à ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem, e ainda a importância desta ludicidade nas intervenções e prevenções de problemas de aprendizagem na visão da psicopedagogia. Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. </span></span></div>
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #674ea7;"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif; line-height: normal; text-align: start;"><span style="color: #674ea7;">Programação:</span></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Coming Soon'; line-height: 22.399999618530273px;">
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">Cantigas e brincadeiras de rodas tradicionais da cultura brasileira, explorando tanto a relação da criança com o próprio corpo, quanto a sua capacidade de brincar e se divertir</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7;"><br /></span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">1. brinquedos de roda;</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">2. brinquedos de grupos opostos;</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">3. brinquedos de fileira;</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">4. brinquedos de marcha;</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">5. brinquedos de palmas;</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">6. brinquedos de pegar;</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">7. brinquedos de esconder;</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">8. brinquedos de cabra-cega;</span></div>
<div style="font-family: arial, sans-serif; line-height: normal;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;">9. chamadas para brinquedo <span style="color: #222222; font-size: x-small;"> </span></span></div>
<div style="color: #222222; font-size: 16px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Coming Soon'; font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px;">
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Domingo, dia 23 de fevereiro</b><b> de 2014</b></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 22.399999618530273px;"><b>Das 14:00 as 18:00 - </b></span><b style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 22.399999618530273px;">Brincadeiras de palmas, de dançar e de cantar</b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para fazer sua inscrição acesse: <a href="http://goo.gl/uxc4Be" rel="nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 17px; text-decoration: none;" target="_blank">http://goo.gl/uxc4Be</a></span></b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<a href="https://www.facebook.com/events/1459999164220931/" style="color: #0f00fb; text-decoration: none;"><span style="color: #674ea7;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">https://www.facebook.com/events/1459999164220931/</span></span></a></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mais informações em: <a href="https://www.facebook.com/antropoetica.arteeducacaoemovimento" style="background-color: transparent; color: #0f00fb; text-decoration: none;">https://www.facebook.com/antropoetica.arteeducacaoemovimento</a></span></div>
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Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-439209989168254412.post-76904115069973677422014-01-23T09:25:00.001-02:002014-01-23T09:25:43.998-02:00O corpo, a dança e a música na educação - Vivência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-lY5dWfjtEWs/UuD8GQhlWMI/AAAAAAAABuI/Woy8dzRuNUg/s1600/ciranda+do+tempo+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-lY5dWfjtEWs/UuD8GQhlWMI/AAAAAAAABuI/Woy8dzRuNUg/s1600/ciranda+do+tempo+1.jpg" height="500" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; text-align: center;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; text-align: center;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Imagem: Internet</span></div>
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<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Domingo, dia 23 de fevereiro de 2014</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #674ea7;"><b>Das 8:00 as 12:00 - </b></span><b style="color: #674ea7;">O corpo, a dança e a música na educação</b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b style="color: #674ea7;"><br /></b></span></div>
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<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;">A escola desempenha um papel primordial no desenvolvimento integral da criança. Lugar onde se oportuniza situações desafiadoras, que permitem que as crianças possam encontrar respostas por si mesmas, para suas indagações, tornando-se pessoas autônomas e críticas. A música e a dança tem uma função pedagógica específica na escola que se traduz na criação de movimentos criativos e de livre expressão da criança. Uma das finalidades da dança na escola é permitir a evolução da criança em relação ao domínio de seu corpo, e assim desenvolver e aprimorar suas possibilidades de movimento, descobrindo novos espaços, formas, superação de suas limites e condições para enfrentar novos desafios quanto aspectos motores, sociais, afetivos e cognitivos. Enquanto um processo educacional, música e dança contribuem assim para o aprimoramento de habilidades básicas, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. Segundo os PCNs ( 2003), a dança é uma forma de integração e expressão tanto individual quanto coletiva, em que o aluno exercita a atenção, a percepção, a colaboração e a solidariedade. Baseado na importância da música e da dança na educação, esta vivência tem por objetivo perceber a contribuição da dança, no desenvolvimento do processo de interação, socialização, criatividade, imaginação e expressão e verificar como a dança pode ser trabalhada na escola.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="color: #674ea7; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Domingo, dia 23 de fevereiro</b><b> de 2014</b></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #674ea7; line-height: normal;"><b>Das 8:00 as 12:00 - </b></span><b style="line-height: normal;">O corpo, a dança e a música na educação</b></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para fazer sua inscrição acesse: <a href="http://goo.gl/uxc4Be" rel="nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 17px; text-decoration: none;" target="_blank">http://goo.gl/uxc4Be</a></span></b></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<a href="https://www.facebook.com/events/1459999164220931/" style="color: #0f00fb; text-decoration: none;"><span style="color: #674ea7;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">https://www.facebook.com/events/1459999164220931/</span></span></a></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #674ea7; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mais informações em: <a href="https://www.facebook.com/antropoetica.arteeducacaoemovimento" style="background-color: transparent; color: #0f00fb; text-decoration: none;">https://www.facebook.com/antropoetica.arteeducacaoemovimento</a></span></div>
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Antropoética - Arte Educação e Movimentohttp://www.blogger.com/profile/05960648273392663224noreply@blogger.com0