ENCONTROS DE ARTE EDUCAÇÃO - FEVEREIRO

ENCONTROS DE ARTE EDUCAÇÃO

"NARRATIVAS LÚDICAS DA INFÂNCIA - A música e o ritmo, O corpo e a dança, A escuta e o brincar"

EM BREVE!!!

EDUCADORES, PAIS, ARTISTAS, ESTUDANTES E TODOS OS INTERESSADOS EM ARTE, EDUCAÇÃO E LUDICIDADE ESTÃO CONVIDADOS!


Abordando a importância do reconhecimento do brincar como linguagem própria e fundamental da criança e meio por excelência para a construção de conhecimentos sobre si, sobre a relação com o outro e as coisas do mundo. Serão apresentadas aos participantes as contribuições da brincadeira para o desenvolvimento integral, bem como questões presentes na sociedade contemporânea que impedem a concretização de uma infância plena e permeada pela ludicidade.

Para mais informações acesse: www.ateliegiramundo.com ou envie uma mensagem para contato@ateliegiramundo.com

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

Imagem: Internet

 





No século XXI, onde os meios de comunicação são velozes e ágeis, como: internet, e-mail, rádio, celulares, televisão, etc., quase não ouvimos falar em contadores de histórias, mesmo porque os hábitos familiares mudaram e muito, mas isso vem mudando aos poucos, pois a oralidade continua sendo o maior meio de comunicação e estamos resgatando alguns valores de nossos antepassados, como os avós e bisavós.  

Os contadores de historias surgiram há muito tempo atrás, quando ainda se formavam rodas ao redor de uma grande fogueira e cada um contava seu conto, causo ou simplesmente para uma boa prosa.

Hoje conta-se historias, mas já não há uma “grande fogueira”. Contar historias vai muito além de pequenos contos, tornou-se uma terapia, pois a oralidade de contar historias nutre uma diversidade transformadora que nos remete ao mundo do lúdico, o potencial terapêutico verificado no tratamento de patologias psíquicas, traz grandes resultados.

Nas escolas o principal objetivo de contar uma história em sala de aula é “divertir”, estimulando a imaginação dos alunos. Mas juntamente com este clima de alegria e interesse, é que podemos atingir outros objetivos, como: educar, instruir, desenvolver a inteligência, ser o ponto de partida para ensinar algum conteúdo programático ou mesmo ser um dos instrumentos para tentar entender o que se passa com os alunos no campo pessoal, pois, muitas vezes, durante a história eles falam do que os está incomodado sem vergonha ou medo, já que se vêem dentro da mesma. Isto facilita o aprendizado já que podemos aproveitar para levar o conteúdo até o cotidiano do aluno, com situações problemas do dia a dia, promover cultura e informação educacional através do estimulo à leitura, visando transformar a tarefa de ensinar em a arte de transmitir novos valores e conhecimentos para os alunos, contribuindo positivamente com o crescimento e bem estar dos mesmos.

Um grande exemplo é o eximo contador de historias, e grande matemático Malba Tahan (Marcus de Mello e Souza), que sugere algumas características que um bom contador de histórias deve ter: 

1ª - Sentir, ou melhor, viver a história; ter a expressão viva, ardente, sugestiva.

2ª - Narrar com naturalidade, sem afetação.

3ª - Conhecer com absoluta confiança o enredo. 

4ª - Dominar o interesse do público. 

5ª - Contar dramaticamente. 

6ª - Falar com voz adequada, clara e agradável.

7ª - Ser comedido nos gestos. 

8ª - Ter espírito inventivo e original.

9ª - Ter estudado a história.

Esta lista que Malba Tahan, são apenas dicas que funcionam. Assim como estas, existem muitas outras técnicas, descobrimos que contar historias tornou-se uma arte. Encontramos cursos de capacitação oferecidos por editoras, ONGS e núcleos de teatro, onde aprendemos a estudar o texto, impostação de voz, expressão facial e corporal, ritmos, faixa etária para cada historia e até manuseio de objetos, fantoches e marionetes.




Bibliografia Consultada
SILVA, Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1986.
TAHAN, Malba. A arte de ler e de contar histórias. Rio de Janeiro: Conquista, 1957.
Nancy Mello – A arte de contar historias – Rio de Janeiro: Rocco 1998
GRUMANN – Workshop Etnomatemática, 2006. Guarulhos.



Autora: Ana Maria Antunes de Campos


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 

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