Como Era Percebido O
Brincar?
Na antigüidade, as
crianças participavam das mesmas brincadeiras dos adultos. Toda a comunidade
participava das festas e brincadeiras, com a finalidade de estreitar os laços
afetivos.
Essas brincadeiras, jogos
e divertimentos eram vistos sob dois prismas. Uma parte da sociedade aceitava
este tipo de atitude, percebendo-as como meio de crescimento social, os outros
recriminavam pois associavam aos prazeres carnais, ao vício e ao azar.
Os humanistas do
Renascimento perceberam as possibilidades educativas dos jogos e passaram a
utilizá-los. Passou-se a considerar as brincadeiras e jogos como uma forma de
preservar a moralidade dos "miniadultos", proibindo-se os jogos
considerados "maus" e aconselhando-se aqueles considerados "bons"
(WAJSKOP, 1995, p. 63).
Houve uma preocupação com
a moral, a saúde e o bem comum e passou-se a elaborar propostas baseadas no
jogo especializado, de acordo com a idade e o desenvolvimento da criança.
Foi com a ruptura do
pensamento romântico que se deixou de ver a brincadeira apenas como um ato
lúdico. Ela passou a ser valorizada no espaço educativo.
Segundo WAJSKOP (1995),
pesquisadores como Comenius, Rousseau e Pestalozzi, contribuíram para a
valorização da infância. Baseados numa concepção idealista e protetora da
criança, propuseram uma educação dos sentidos, utilizando-se de brinquedos e
centrada na recreação. Iniciou-se, assim, a elaboração de métodos próprios para
a educação infantil. Com essas idéias é que se passa a ver a educação das
crianças pequenas como características particulares, não mais como a educação
dos "adultos em miniatura".
Os pedagogos Friedrich
Fröbel, Maria Montessori e Ovide Décroly realizaram pesquisas a respeito da
criança. Fröbel iniciou a educação institucional.
Estes pesquisadores
iniciaram a educação sensorial, utilizando-se de jogos e materiais didáticos.
WAJSKOP (1999, p. 21) afirma que:
... foram os primeiros
pedagogos da educação pré-escolar a romper com a educação verbal e
tradicionalista de sua época. Propuseram uma educação sensorial, baseada na
utilização de jogos e materiais didáticos, que deveria traduzir por si a crença
em uma educação natural dos instintos infantis.
Segundo Kishimoto, citado por SANTOS (1999), Fröebel foi o primeiro educador que justificou o uso do brincar no processo educativo. Ele tinha uma visão pedagógica do ato de brincar. O brincar, pelo ato de brincar desenvolve os aspectos físico, moral e cognitivo, entre outros, mas o estudioso defende, também, a necessidade da orientação do adulto para que esse desenvolvimento ocorra.
Segundo Kishimoto, citado por SANTOS (1999), Fröebel foi o primeiro educador que justificou o uso do brincar no processo educativo. Ele tinha uma visão pedagógica do ato de brincar. O brincar, pelo ato de brincar desenvolve os aspectos físico, moral e cognitivo, entre outros, mas o estudioso defende, também, a necessidade da orientação do adulto para que esse desenvolvimento ocorra.
Conseqüentemente, as
escolas que adotam as teorias froebelianas permitem o brincar com atividades
orientadas e também livres. Os brinquedos são vistos como suporte para a ação
do brincar, proporcionando a aquisição de habilidades e conhecimentos.
No século XIX, durante a
Guerra Civil, aparece nas creches da época, o brincar supervisionado. Nesse
período, apenas esse brincar era considerado educativo.
Segundo Kishimoto, citado
por SANTOS (1999, p. 30), no Brasil:
Os jardins de infância
froebelianos penetram nas instituições particulares, como inovação pedagógica,
destinadas à elite da época, como forma de mostrar a modernidade da escola, que
oferece um curso semelhante ao divulgado no então modelar sistema educacional
americano.
O movimento da Escola Nova,
deu continuidade à concepção de criança lúdica, já implantada por Fröbel.
WAJSKOP (1995), nos diz que Dewey, discípulo da Escola Nova, concebia a brincadeira como uma ação livre e espontânea. A brincadeira era vista como a expressão dos sentimentos, necessidades e interesses da criança.
As idéias da Escola Nova
ganharam força no Brasil na década de 20. Os jogos ganharam força e eram
utilizados como meio de ensino.
E Agora, Como Pensamos O
Brincar?
A partir das décadas de 60
e 70, a
psicologia do desenvolvimento e da psicanálise contribuíram para que se visse a
infância como o período principal do desenvolvimento humano, enfatizando o
papel da brincadeira na educação infantil.
Hoje, vista dentro de uma
visão sócio-histórica, a criança está constantemente modificando-se por estar
imersa na sociedade, interagindo com os adultos. Esse desenvolvimento ocorre
através da interação e da experiência sociais. Desta forma, rompe-se com as
idéias relacionadas as teses biológicas e etológicas que idealizam a criança e
suas possibilidades educacionais.
A criança, quando ingressa
na educação infantil, começa a interagir com os ambientes, que nem sempre são
condizentes com aquele que ela faz parte. Está inserida num ambiente diferente,
com ritmos diferentes, com objetos, ações e relações ainda desconhecidos. Esta
diversidade e heterogeneidade são elementos primordiais para o enriquecimento
das crianças.
Machado, citado por
OLIVEIRA (2000, p. 27) nos diz que: "... a criança é um ser social, o que
significa dizer que seu desenvolvimento se dá entre outros seres humanos, em um
espaço e tempo determinados."
Através da interação
social, a criança se utilizará de instrumentos mediadores, a fim de
transformar-se. Os problemas que lhe são apresentados, desde o nascimento, faz
com que busque soluções imediatas.
A diferença entre o ser
humano e os outros mamíferos é a elaboração das funções psicológicas
superiores, que o homem faz desde bebê. O desenvolvimento dessas funções se dá
através das atividades desenvolvidas, utilizando-se de instrumentos e signos,
que farão o papel de mediadores.
Partindo da visão
sociointeracionista o homem é um ser geneticamente social.
Desta forma, o crescimento intelectual ocorre a partir da apropriação de conhecimentos culturais, conseqüentemente, dos processos de ensino e aprendizagem.
Desta forma, o crescimento intelectual ocorre a partir da apropriação de conhecimentos culturais, conseqüentemente, dos processos de ensino e aprendizagem.
Nesta visão
sociointeracionista, a aprendizagem, o ensino e o desenvolvimento são vistos
como etapas distintas, mas relacionadas entre si, onde cada um depende da
superação do outro, onde a aprendizagem desencadeia o desenvolvimento que
desencadeia a aprendizagem.
Não basta estar em grupo
para que ocorra a aprendizagem, o ensino ou o desenvolvimento. É necessário que
ocorra interação entre os membros do grupo.
VIGOTSKY (1989) afirma que
a aquisição do conhecimento se dá através das zonas de desenvolvimento, a real
e a proximal. A zona de desenvolvimento real é o conhecimento já adquirido, é o
que a pessoa traz consigo. Já a zona de desenvolvimento proximal, só é atingida
com o auxílio de outras pessoas "mais capazes", que já tenham
adquirido esse conhecimento.
O sociointeracionista não
concorda com a visão da criança comparada a "um adulto em miniatura",
pois a forma de pensamento da criança é diferente da do adulto. A criança não
tem adquiridos os conceitos, estes são adquiridos a partir da interação com o
meio, e com as pessoas desse meio. Os conceitos são resultados de movimentos
intra e interpsicológicos.
A aquisição desses conceitos permite que as experiências vividas pela criança sejam diferentes de meras experiências imediatas e que permaneçam e sejam utilizadas na constituição e desenvolvimento dos seres humanos.
Para isso, Machado, citado por OLIVEIRA (2000, p. 37) esclarece que:
A elaboração de conceitos
pela criança irá depender da diversidade, não só quantitativa, mas,
especialmente, qualitativa, das experiências interacionais que vivenciará nos
espaços institucionais nos quais se encontrar.
A função do adulto perante
a criança não é apenas cuidar e proteger, mas, principalmente a de torná-la
gradativamente independente, com valores, crenças, hábitos, etc.
Para que isso possa ser
concretizado, se faz necessário que se possibilite situações lúdicas. Machado,
citado por OLIVEIRA (2000, p. 41) afirma ser necessário que:
... o fato de o jogo se
manifestar sempre em uma situação de interação; do envolvimento dos parceiros
se dar, necessariamente, por iniciativa dos mesmos; da orientação para o
prazer, nas atividades realizadas; do esforço necessário, em contrapartida, para
superar os desafios surgidos; da presença da regra, mesmo quando expressa como
simples repetição de movimentos; do descompromisso com os objetivos aparentes
do jogo; do caráter inédito e imprevisível de seu desenrolar; da associação
imaginação/realismo nas atitudes e ações.
O adulto interfere nas
atividades lúdicas para impedir situações de perigo, de risco, age também para
garantir a continuidade da brincadeira, fornecendo um conhecimento que as
crianças ainda não atingiram.
Dessa maneira a
brincadeira é uma atividade onde as crianças assimilam e recriam as
experiências dos adultos.
Numa visão
sócio-histórica, defendida por Vigotsky, a brincadeira é uma atividade
específica da infância, onde a criança recria a realidade utilizando sistemas
simbólicos. Essa é uma atividade social, com contexto cultural e social.
Através da brincadeira, a
criança pode experimentar novas situações e lhe é garantida a possibilidade de
uma educação criadora, voluntária e consciente.
WAJSKOP (1999, p. 32)
afirma que "Do ponto de vista do desenvolvimento da criança, a brincadeira
traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas."
O brinquedo proporciona
mudanças no que se refere às necessidades e à consciência da criança. A
criança, com o brinquedo, pode colocar hipóteses, desafios, além de construir
relações, com regras e limites impostos pelos adultos.
A valorização do brinquedo
criou a brinquedoteca nos anos 60 na Europa, e no Brasil surgiu nos anos 80. A super-lotação das
pré-escolas particulares e o espaço físico limitado fizeram com que aumentasse
a procura pelas brinquedotecas.
CUNHA (1994, p. 13) nos
esclarece que:
BRINQUEDOTECA é um espaço
criado para favorecer a brincadeira.
É um espaço onde as
crianças (e os adultos) vão para brincar livremente, com todo o estímulo à
manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas. Muitos brinquedos,
jogos variados e diversos materiais que permitem a expressão da criatividade.
Embora os brinquedos sejam
a atração principal de uma BRINQUEDOTECA, ela pode existir até mesmo sem
brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejam
proporcionados.
A brincadeira faz com que
a criança construa a sua realidade, e perceba a possibilidade de mudança da
sociedade, na qual ela faz parte. Existe uma compreensão do mundo e das
atitudes humanas.
Para Vygotsky, citado por
WAJSKOP (1999, p. 35):
... a brincadeira cria
para as crianças uma "zona de desenvolvimento proximal" que não é
outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento,
determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o
nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um
problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro
mais capaz.
No processo da educação
infantil, o papel do professor é primordial, pois é aquele que cria espaços,
oferece os materiais e participa das brincadeiras, ou seja, media a construção
do conhecimento. O professor é mediador, fazendo parte da brincadeira, ele terá
oportunidade de transmitir valores e a cultura da sociedade. O professor estará
possibilitando a aprendizagem da maneira mais criativa e social possível.
O brinquedo, visto como
objeto, suporte da brincadeira, permite à criança criar, imaginar e representar
a realidade e as experiências por ela adquiridas.
O Referencial Curricular
Nacional Para A Educação Infantil (1998), que serve como guia para as creches e
escolas de educação infantil, apresentando objetivos, conteúdos e orientações
didáticas para os profissionais que atuam diretamente com crianças de zero a
seis anos, contempla a importância do brincar para a construção do
conhecimento, nos dizendo que:
Nas brincadeiras, as
crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em
conceitos gerais com os quais brincam. Por exemplo, para assumir um determinado
papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características.
Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência
vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um
adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc.
A fonte de seus conhecimentos é múltipla, mas estes encontram-se, ainda,
fragmentados. É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes
vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as
relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e
generalizando para outras situações (p. 27).
Jogos, com regras
determinadas, não permitem que a criança se expresse e repense, requer apenas a
repetição de atitudes condicionadas.
Segundo Kishimoto, citado
por SANTOS (1999, p. 24) "... um dos objetivos do brinquedo é dar à
criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los."
Desta forma, o brinquedo é visto como a representação das experiências, da
realidade que a criança faz parte.
Além disso, o brinquedo
também pode ser visto como fruto da imaginação. É através dele que a criança
pode representar o mundo imaginário que ela criou.
Essa questão imaginária
pode variar de acordo com a idade. Aos 3 anos a imaginação é carregada de
animismo, dos 5 aos 6 anos a criança inclui nesse processo imaginativo
elementos da realidade e na fase adulta passa a utilizar elementos culturais.
Independente de cultura,
raça, credo ou classe social, toda a criança brinca. Todos os seus atos estão
ligados à brincadeira.
As diferenças da
brincadeira de criança refere-se aos conteúdos e materiais utilizados, pois
serão escolhidos de acordo com a referência sociocultural da criança.
As brincadeiras que são
oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que
ela se encontra. Existem brincadeiras que devem ser estimuladas e outras que
exigem um desenvolvimento diferente. Desta forma, podemos perceber a
importância de o professor conhecer a teoria de Vygotsky.
LINS (1999, p. 41) diz
que:
Partimos da hipótese de
que pela brincadeira a criança realiza atividades essenciais para o seu
desenvolvimento e que por meio deste brincar ela alcança as formas superiores
mentais ao mesmo tempo que se torna participante efetiva de seu meio
sócio-cultural.
Vygotsky, citado por LINS
(1999), classifica o brincar em algumas fases:
No decorrer da primeira
fase, a criança começa a se distanciar do seu primeiro meio social que é
representado pela mãe e começa a falar, andar e se mover em volta. Nesta fase, o
ambiente a alcança por meio do adulto. Este período estende-se até os 7 anos.
A segunda fase é
caracterizada pela imitação. A criança copia os modelos dos adultos.
A terceira fase é marcada
pelas convenções que surgem de regras e ações associadas a estas regras. Para o
desenvolvimento da criança este é um grande avanço. Esta fase exige um grau
maior de socialização, para que surjam novas soluções.
A brincadeira é
insubstituível, desde a primeira fase, para a aquisição de habilidades e
hábitos sociais.
A criança cria uma situação imaginária no brinquedo. Desta forma, o brinquedo proporciona a criação por parte da criança, e também é fruto da sua imaginação.
Uma das características
principais do brinquedo é a motivação que ele proporciona para a criação do
mundo imaginário vital para o desenvolvimento global do ser humano. É a partir
do brinquedo que a criança aprende a agir.
VYGOSTSKY (1989) afirma
que:
É enorme a influência do
brinquedo no desenvolvimento de uma criança ... É no brinquedo que a criança
aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa,
dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos
fornecidos pelos objetos externos (p. 109).
Durante muito tempo, o
aluno foi um agente passivo e o professor um transmissor de conteúdos. O alto
índice de fracasso e evasão na educação fez com que se reavaliasse essa
realidade e comprovasse que deveria ser revertido esse quadro. Não seria mais o
aluno que deveria adaptar-se à escola, mas a escola que deveria se adaptar à
realidade da qual este aluno faz parte, às características e cultura que ele
traz para a escola.
Hoje, aprendemos que a
construção do conhecimento deve partir sempre do aluno. Dessa forma, o aluno
passou a ser um desafio ao professor e ao contexto escolar, de um modo geral.
Antunes, citado por SANTOS
(2000, p. 37) nos diz que:
Seu interesse passou a ser
a força que comanda o processo da aprendizagem, suas experiências e descobertas
o motor de seu progresso e o professor um gerador de situações estimuladoras e
eficazes. É nesse contexto que o jogo ganha espaço, como a ferramenta ideal de
aprendizagem, na medida em que propõe estímulo ao interesse do aluno,
desenvolve níveis diferentes de sua experiência pessoal e social, ajuda-o a
construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e
simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de
condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.
Conclusões -
Considerações, Na Atualidade, Acerca Do Brincar
Na perspectiva
sócio-histórica de construção do sujeito, os estudos vigotskyanos mostram que a
criança interage, através do brinquedo, desde cedo, com a cultura em que está
inserida.
Com a intenção de
aproximar o aluno da escola e mantê-lo motivado neste ambiente, deve-se
utilizar recursos que diversifiquem a prática pedagógica, buscando tornar o
espaço da sala de aula aconchegante, divertido, descontraído, propiciando o
aprender dentro de uma visão lúdica, criando um vínculo de aproximação/união
entre o professor e o aluno.
Para isso, faz-se
necessário que o professor conheça o processo de desenvolvimento da criança,
assim como as etapas que ela deve conquistar. Deve conhecer, também, como
ocorre o processo de aquisição de conhecimento, a partir da teoria de Vygotsky,
que muito contribuiu para que se chegasse à visão que temos hoje a respeito da
importância do brincar no ambiente da sala de aula.
Esta pesquisa está
direcionada a importância do brincar na realidade da Educação Infantil, embora
se saiba que a utilização do brincar na prática pedagógica vai além dos muros
da educação infantil, podendo ser utilizada durante todos os níveis de ensino.
Não se pode esquecer do
papel do professor como aquele que media as estratégias sociais, lingüísticas e
cognitivas, num contexto educativo, fornecendo subsídios para a construção dos
conhecimentos que serão adquiridos, servindo-se do brincar.
Percebe-se, ao longo da
história, a evolução da importância do brincar, de um simples ato de lazer para
uma contribuição na área cognitiva auxiliando no processo de aprendizagem e na
construção de referenciais de mundo.
Não se pode deixar de
mencionar a importância da brinquedoteca, um espaço destinado, especialmente, à
atividade do brincar. A criação da brinquedoteca foi um marco legitimador e
histórico da importância do brincar para a criança. É uma conquista para a sociedade
e, em especial, para a criança que, assim, aprende de forma mais harmoniosa e
lúdica.
O resultado dessa pesquisa
traz a convicção de que o ato de brincar, independente do espaço em que ocorra,
deve ser valorizado por se constituir num instrumento de aquisição de novos
conhecimentos e de aprendizado das regras e normas adultas vigentes na
sociedade, contribuindo com a formação de um cidadão crítico e atuante.
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Vozes.
Autoras: Damiana Machado
de Almeida e Melânia de Melo Casarin
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_____ 1999. Brincar
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_____ 1999. Brincar
na pré-escola. 3.ed. São Paulo: Cortez.
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