ENCONTROS DE ARTE EDUCAÇÃO - FEVEREIRO

ENCONTROS DE ARTE EDUCAÇÃO

"NARRATIVAS LÚDICAS DA INFÂNCIA - A música e o ritmo, O corpo e a dança, A escuta e o brincar"

EM BREVE!!!

EDUCADORES, PAIS, ARTISTAS, ESTUDANTES E TODOS OS INTERESSADOS EM ARTE, EDUCAÇÃO E LUDICIDADE ESTÃO CONVIDADOS!


Abordando a importância do reconhecimento do brincar como linguagem própria e fundamental da criança e meio por excelência para a construção de conhecimentos sobre si, sobre a relação com o outro e as coisas do mundo. Serão apresentadas aos participantes as contribuições da brincadeira para o desenvolvimento integral, bem como questões presentes na sociedade contemporânea que impedem a concretização de uma infância plena e permeada pela ludicidade.

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A criança e os efeitos provenientes do ensino da dança na idade escolar



Imagem Internet



A criança precisa de experiências que possibilitem o aprimoramento de sua criatividade e interpretação, atividades que favoreçam a sensação de alegria (aspecto lúdico), e que ela possa retratar e canalizar o seu humor e temperamento através da liberdade de movimento, da livre expressão e do desenvolvimento de outras dimensões contidas no nosso inconsciente (VERDERI, 2000).

    Segundo Dell, (2001), através de explorações sensoriais, a criança gradualmente forma sua extensão expressiva. O desenvolvimento infantil tem sido freqüentemente estudado enfocando um domínio (cognitivo, afetivo ou psicomotor) do comportamento humano em prejuízo dos demais (Gallahue, 1996). Isso tem levado a uma visão desequilibrada de processo do desenvolvimento e práticas educacionais orientadas para resultados. É decisivo que aqueles interessados em educação na dança não cometam os erros da divisão em segmentos e, ao invés disso, vejam a criança como um ser totalmente integrado.

    Assim, apenas quando os educadores, de uma maneira geral, reconhecem e respeitam o fato de que as crianças são indivíduos com uma ampla bagagem de características e vivências; e de que tornar-se fisicamente educado envolve complexas influência mútua dos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor, a Educação Física na área da dança assumirá o seu lugar nas escolas.

    Enquanto as crianças se envolvem na formidável e animadora tarefa de aprenderem a movimentar-se mais efetiva e eficientemente através de seus contextos, elas estão desenvolvendo uma variedade de destrezas motoras fundamentais e melhorando seus níveis de aptidão física. Em outras palavras, elas estão aprendendo a movimentar-se com alegria, eficiência e controle.

    As crianças também aprendem através do movimento. Para elas, o movimento é um transporte para o privilégio exclusivo de tudo o que esteja ao seu redor (exploração de seu mundo). Isso causa suas aprendizagens perceptivo-motoras e de conceitos, além de promover um autoconceito positivo e uma socialização, também positiva. A natureza dos aspectos físicos, cognitivos e afetivos do desenvolvimento das crianças é o fio condutor de uma Educação Física Desenvolvimentista(Gallahue, 1996) .

    O movimento corporal é de vital importância para o desenvolvimento da criança. A fase escolar é caracterizada por um dos momentos de grandes transformações para a criança (DIONÍSIA, 1995). À medida que a criança adquire a capacidade de controle muscular, conseguem atender às suas necessidades pessoais, possibilitando maior senso de competência e independência (PAPALIA e OLDS, 2000). Simultaneamente evidencia as relações existentes entre as diferentes formas de atividade neuromotora e comportamento social da criança (VOYER e PICO, 1988).

    O desenvolvimento infantil ocorre mediante exploração pela criança do meio que a rodeia, onde a mesma vivencia experiências através do próprio corpo e assim, interativamente o desenvolvimento da motricidade influencia e é influenciado pelo desenvolvimento neurológico, bem como quanto maior a estimulação da experiência motora, maior a inter-relação entre motivações pessoais e o mundo (BERTAZZO, 2004). Uma das formas de educação psicomotora para o desenvolvimento global da criança é através da dança. Desta forma, o corpo e seus movimentos são de vital importância para o desenvolvimento da criança não somente em termos motor, como também sensorial e percepto-cognitivo.

    Dança é muito mais do que sua própria palavra inspira para muitos, ela deve ser descoberta, vivenciada, pensada e sentida (FUX, 1982). Pensamos como objetivo da dança um meio para o exercício da corporeidade e uma maneira para que a criança possa utilizar seu corpo por inteiro e descobrir através de experimentações e vivências, nas ações que dela possam surgir. Corporeidade indica a essência ou a natureza, ela é relativa a tudo que preencha espaço e se movimente, e que, ao mesmo tempo, situe o homem como um ser no mundo (VERDERI, 2000). E a autora complementa que o corpo como sujeito no mundo é criativo e se humaniza a partir de sua existência. A riqueza de possibilidades da linguagem corporal revela um universo a ser explorado, vivenciado, conhecido, com prazer e alegria. Criança é quase sinônimo de movimento, e movimentando-se ela se descobre e descobre o outro, descobre o mundo a sua volta e as suas inúmeras linguagens (BERTONI, 1992).

    A dança na escola deve ter um papel fundamental enquanto atividade pedagógica e despertar no alunado uma relação concreta, favorecendo o reforço da auto-estima, a auto-imagem, a auto-confiança e o auto-conceito. Nossos alunos precisam de uma educação, importante para que seus corpos se movimentem, se transformem e ao mesmo tempo buscando possibilitar autoconhecimento, compreensão de si mesmo e de seu mundo. O prazer do contato com o lúdico e o desenvolvimento de uma consciência crítica favorecem o incentivo ao aluno, manifestar suas idéias através de um agir pedagógico coerente, para que a partir daí, possa expressar sua capacidade de adaptação e a linguagem corporal (motricidade) (HASELBACH, 1989). Pensando na criança, a preocupação relacionada à metodologia e qualidade de ensino, caracteriza-se como uma das linguagens fundamentais a serem trabalhadas na infância, como ocorre na expressão corporal. Para Bertoni, (1992) a expressão corporal é caracterizada como uma das linguagens fundamentais a serem trabalhadas na infância. A riqueza de possibilidades da linguagem corporal revela um universo a ser explorado, vivenciado, conhecido, com prazer e alegria. E movimentando-se ela se descobre e descobre o outro, descobre o mundo a sua volta e as suas inúmeras linguagens.

    Este estudo teve como objetivo identificar as necessidades das crianças no ensino infantil e a dança como um meio para o exercício da expressão da corporeidade em uma maneira para que a criança possa utilizar seu corpo por inteiro e descobrir através de experimentações e vivências, nas ações que dela possam surgir. Considerando a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança como um conteúdo da educação física, expressão da corporeidade, e considerando o movimento um meio para se visualizar a corporeidade de nossos alunos, será que a dança escolar proporciona oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano?
Métodos

    Esta é uma pesquisa bibliográfica exploratória sobre a dança educacional. A pesquisa bibliográfica é um conjunto de obras sobre um determinado assunto, escritos por vários autores, em épocas diferentes, com a finalidade de colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu a respeito do tema, utilizando todas as partes das fontes (Pádua, 1974). Ela é exploratória por que visa reconhecer os fatos relacionados ao tema e recuperar as informações disponíveis (Salomon; 2004).

    A pesquisa foi realizada através de leituras de teses, livros e dissertações a cerca da criança e da dança-educação, buscando aprimorar os conhecimentos na área das manifestações expressivas da criança e da maneira como ela é abordada na literatura.

    A base da pesquisa foi o desenvolvimento da criança da 0 a 6 anos de idade, apesar de que foi abordado mais a idade escolar, também chamada de segunda infância, ou seja, 3 a 6 anos, pois é a faixa etária mais procurada e indicada para se iniciar as aulas de dança. Houve a preocupação de pesquisar sobre o movimento e a expressão corporal da criança, a coordenação psicomotora e as três categorias que se referem à teoria e práticas corporais de Laban: Corpo, Expressividade, Forma e Espaço. E por fim, a conscientização e valorização da dança na escola.
Revisão teórica.

    Segundo Rudolf Laban, (1978) o movimento humano é sempre constituído dos mesmos elementos: o corpo, o espaço, a força e o tempo. O corpo é o instrumento da dança, compreende as partes internas e externas, os movimentos e os passos. O espaço é um local dentro do qual o movimento se apresenta como um fluxo contínuo. A força é a mudança como o movimento pode ser alterado. O tempo é a duração cronológica de uma ação ou evento e está relacionado ao ritmo.

    Fernandes (2002) cita algumas categorias que se refere à teoria e práticas corporais desenvolvidas por discípulos de Laban. Como nos movemos, refere-se à expressividade, onde qualidade dinâmica expressa a atitude interna do indivíduo com relação a quatro fatores (dispostos na ordem de seu desenvolvimento na infância): fluxo, espaço, peso e tempo.
    A categoria Expressividade refere-se às qualidades dinâmicas do movimento presente tanto na dança, como na música, pintura, escultura, objetos do cotidiano. Os fatores da Expressividade estão sempre presentes no movimento como quantidades. Qualquer movimento sempre envolve uma certa quantidade de tensão (fluxo) e peso; demora algum tempo e viaja ou ocupa uma certa quantidade de espaço. Mas quando o corpo em movimento concentra-se em mudar a qualidade de qualquer um desses fatores, você observa esta mudança como o surgimento das qualidades expressivas. Assim, a mudança no fluxo de tensão pode ser livre ou contida; a qualidade de peso pode tornar-se leve ou forte; a qualidade de tempo pode tornar-se desacelerada ou acelerada e a qualidade de foco espacial ou atenção, indireta ou direta.

    A categoria Forma (com quem nos movemos) refere-se a mudanças no volume do corpo em movimento, em relação a si mesmo ou a outros corpos. Este relacionamento, criando formas em constante movimento, pode ser diferenciado em três tipos: Forma Fluida, Forma Direcional e Forma Tridimensional. Estas Formas são vivenciadas pelo bebê, que passa gradativamente de uma para a outra, mantendo a "anterior" como um suporte para a "seguinte". As três Formas estão presentes na vida adulta, porém as preferências de movimento podem impedir a expressão de uma delas, o que pode ser trabalhado. Após experimentar cada Forma, pode-se realizar um exercício de movimento cotidiano integrando as três Formas. Pede-se para cada aluno escolher uma das Formas e, vindo dois a dois ao centro, cumprimentam-se mantendo sua opção. A relação de dois com a mesma Forma será mais fácil e simétrica, já que ambos relacionam-se da mesma maneira com o meio, enquanto as mistas criarão algum tipo de desencaixe, já que cada um relaciona-se de uma maneira diferente com o meio. Esta Forma desenvolve-se quando a criança passa a interessar-se por seu meio e a esticar o volume de seu corpo em direção a objetos ou pessoas. Seu corpo começa a se relacionar com seu meio ambiente, buscando ou puxando em movimento linear reto ou curvilíneo. Apesar do corpo humano ser necessariamente tridimensional, seu movimento pode ser predominantemente linear ou bidimensional como na Forma Direcional. Por este motivo, ela se caracteriza por ações corporais fundamentalmente lineares, como a flexão, a extensão, a abdução e a adução, sem incluir a rotação, que provocaria um movimento tridimensional.

    A categoria Espaço (onde nos movemos) trata-se de uma arquitetura do espaço do movimento humano, que envolve o alcance do movimento, o padrão axial, as formas cristalinas, o percurso espacial, a tensão espacial, escalas de Espaço, entre outros. Os quatro fatores desenvolvem-se na infância, através de experiências cotidianas de percepção e relacionamento com o mundo, eles consistem no desenvolvimento das qualidades expressivas na criança e presentes subliminarmente na Expressividade adulta (BRADLEY, 2002).

    Assim como diversos pesquisadores da dança seguiram a forma de pensar e atualizar para a sua realidade, sabe-se que outros, de certo modo, pensavam e criavam a metodologia de outras formas. Segundo Fux (1983), teórica da dança, dançar faz fluir sensações de alegria provenientes de forma lúdica de movimentar-se livremente. Para ela, a dança na infância produz efeitos terapêuticos pelo fato de que ao dançar o corpo entra em atividade, favorecendo a comunicação de pensamentos e emoções. Concomitantemente, o desenvolvimento da psicomotricidade e expressão corporal, inseridas no contexto educacional de dança, para Schinca, (1991), são favorecidas através da tomada de consciência e controle corporal e da aquisição da percepção do tempo e do espaço. Quando se fala em dança na escola, milhares de imagens começam a povoar nossas mentes. Afinal, de que danças estão falando? Costumamos interrogar as crianças sobre sua compreensão de dança. É interessante observar que, se há alguns anos atrás, a primeira imagem que vinha à mente destes pequenos era a figura da bailarina clássica nas pontas dos pés, hoje essa imagem (embora ainda presente) já está sendo substituída por outras trazidas pela mídia. As respostas variam entre as dançarinas do "Tchan" e algumas pop stars norte-americanas (nota-se a predominância da figura feminina). Quando interrogados, então, sobre o que querem aprender numa aula de dança, as respostas se multiplicam, indo do balé clássico às danças de rua. (STRAZZACAPPA, 2001).

    Assim, como observamos, as crianças se multiplicam em idéias a respeito do que querem aprender em uma aula de dança, as escolas também diversificaram sua metodologia de acordo com as suas necessidades. Portanto, se percebemos a dúvida em relação a modos e maneiras de se caracterizar a dança, cabe a escola a conscientização e a valorização da dança-educação. Algumas escolas já estão procurando incorporar a dança na grade curricular, um exemplo disso é as danças educativas, desenvolvidas em uma escola particular de São Paulo, ela está inserida na Grade Curricular da Educação Infantil, fundamentada nas idéias convergentes de Rudolf Laban e Célestin Freinet. Nesta escola o espaço físico adequado e a responsabilidade dos profissionais da área apontam resultados e progressos no desenvolvimento do educando: autonomia corporal e intelectual, socialização, cooperação, responsabilidade e avanço na aprendizagem (SCARPATO, 2001).

    Outro exemplo de escola que priorizava a dança-educação era o Colégio Coração de Jesus, escola privada centenária de Florianópolis, que trabalhava a dança com crianças a partir de três anos de idade e seguia as idéias fundamentadas de Rudolf Laban, desenvolvendo a sociabilidade de poder criar, expressar, aprender, socializar e cooperar, se educando também pela dança. Nesta escola os profissionais que atuavam na área se tornaram um referencial na área da dança-educação, para as questões que permeiam a educação de nossos tempos e apresentavam novos olhares para o ser humano. Os pressupostos teóricos usados eram em uma proposta pessoal, na elaboração do plano de ensino, preocupados com a educação do movimento consciente e o foco principal estava em estimular as crianças a criar e recriar suas principais atividades, envolvendo música, ritmo, movimento, expressão, prazer, harmonia, intelecto, conhecimento, descoberta, formação pessoal e, sobretudo, educação para a vida.

    Sayão (2002) observa que nem todas as escolas priorizam o desenvolvimento do educando. Segundo o autor, escolas preocupadas em aumentar a quantidade de alunos, causam verdadeiras corridas das “escolinhas infantis” para garantir o seu espaço no mercado educacional. A crítica a um modelo de escola para a educação infantil tem sido feita por vários autores e vem acompanhada de uma crítica à organização do currículo das disciplinas. No caso da pré-escola no Brasil, a idéia de educação física e de outras disciplinas surge, num primeiro momento, muito mais no setor privado do que no público, com a proliferação de “escolinhas infantis” nas décadas de 1970 e 1980, “(...) as quais se utilizaram elementos como o balé, jazz, inglês, artes marciais e, mais recentemente da informática como estratégia de marketing para atrair os pais que podiam pagar por isso” (SAYÃO, 2002).

    Se compreendermos que a dança é uma manifestação da cultura corporal, sendo assim ligada à educação institucionalizada; conseqüentemente, então, entenderemos que aquilo de que a escola necessita para trabalhar com a dança está associado aos conhecimentos para toda a prática pedagógica. Finalmente, na perspectiva da atuação profissional que acreditamos ser condizentes com o ambiente escolar, as vivências de movimentos rítmicos, as explorações e interpretações da música através de movimentação dançada, a contextualização das danças trabalhadas e a interação dos alunos através da dança pode e deve fazer parte das aulas trabalhadas no ambiente escolar (Silva, 2005).

Discussão

    O tema dança-escolar sempre nos inquietou e muitos questionamentos foram surgindo ao longo da carreira de professora de dança em escola privada. Sempre trabalhamos com dança na escola e percebemos a diferença de pensamentos e atos por parte de professores e direções de escolas, a cerca da maneira como era conduzida a aula de dança para crianças no ensino infantil. Muitas vezes não se observava à preocupação com a criança em si, não eram feitas pesquisas em torno da maneira como abordar e ao mesmo tempo desenvolver a criança de maneira global, que gerou um documento investigativo sobre a dança-educação.

    Para o pesquisador da dança, fica sempre a expectativa de acertar, afinal estamos lidando com corpos em desenvolvimento e este estudo pretende invadir o pensamento das pessoas, trazendo as questões pertinentes não só a prática da dança, mas ao movimento de criação da dança, à atitude da criança frente às nuances estéticas e políticas que envolvem a formação de um futuro intérprete-criador. Pretende ser um pensamento sobre a dança, as relações sociais, psicológicas e culturais na vida e na organização da criança e as influências em seu pensamento.

    Como benefício, devemos criar condições para que se estabeleçam relações com as pessoas e com o mundo. As atividades as serem aplicadas coma s crianças devem ser naturais envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar, equilibrar, rodopiar, quicar, rolar, trepar, pendurar, puxar, empurrar, deslizar, rastejar, galopar e lançar. Deve haver as noções de tamanho, forma, agrupamento e distribuição e atividades que estejam voltadas para uma seqüência pedagógica que se inicia do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, do espontâneo para o específico, das atividades de menor duração para as de longa duração e de um ritmo lento, progredindo para um mais alegre. As aulas devem evoluir ricas em variações de estímulos tanto na parte musical, como na parte corporal.

    Portanto, considera-se de suma importância que a criança seja o objeto constante de estudo, para que as escolas e demais educadores facilitem, sobretudo a sua aprendizagem, através de um referencial de conhecimentos sobre as crianças, respeitando-as nas suas diferenças individuais.


Conclusão

    Ao longo deste estudo, falamos de corpo, movimento, expressão, música, ritmo, dança, a dança na escola e uma infinidade de coisas que nos levam sempre ao movimento. A dança na escola proporciona nas crianças o contato com o novo. Nossa imagem, expressão, nosso sentimento podem construir nossas necessidades individuais e sociais a partir das vivências que nos são oferecidas. Ampliando nosso campo de ações corporais a partir do momento em que as deixamos livres para o tempo, para o espaço, por meio desta linguagem corporal, nossos alunos descobrem o que lhes é natural e são envolvidos por uma grande expressão de movimentos que contagia a cada gesto.

    Esta proposta objetiva de despertar o interesse nos alunos para que experimentem a dança para que vivenciem essa oportunidade que ela pode proporcionar, pode ser única e estar contribuindo para um novo pensar e para novas formas de agir e de se movimentar.


Referências bibliográficas


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  • SILVA, J. Dança na escola: benefícios e contribuições na fase pré-escolar - (trabalho de licenciatura) UNIFIL (Brasil), 2005.
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  • VERDERI, E. B. Dança na escola, 2 ed. Rio de janeiro: Sprint, 2000.


Autor: Rozana Aparecida da Silveira




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